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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Reflexão.


"O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar vazio... De quem por ele passa indiferente." (Mário Quintana) "Uma boa ação é aquela que faz aparecer um sorriso no rosto do outro." (Autor Desconhecido) “A tragédia do homem é o que morre dentro dele enquanto ainda está vivo.” (Albert Schweitzer) “Para a maioria dos homens, a guerra é o fim da solidão. Para mim, é a solidão infinita.” (Albert Camus) “Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito.” (Albert Einstein) “Por que esta magnífica tecnologia que economiza trabalho e torna nossa vida mais fácil não nos traz um pouco de felicidade? A resposta é simples: porque ainda não aprendemos a usá-la com discernimento.” (Albert Einstein) “O tempo e o espaço são modos pelos quais pensamos e não condições nas quais vivemos.” (Albert Einstein) “Precisamos tomar cuidado para não fazer do intelecto o nosso deus. Ele tem músculos poderosos, é verdade, mas não tem nenhuma personalidade.” (Albert Einstein) “A palavra progresso não terá qualquer sentido enquanto houverem crianças infelizes.” (Albert Einstein) “O mundo não está ameaçado por pessoas más, e sim por aquelas que permitem a maldade.” (Albert Einstein) “Faça as coisas o mais simples que você puder, porém, não as mais simples.” (Albert Einstein) "O grande pecado, hoje, é olhar de braços cruzados para um mundo cheio de doentes, famintos e injustiças. A grande injúria é passar ao largo e ir em frente." (Madre Tereza de Caucutá) "Somos como pássaros de uma só asa, precisamos nos unir para podermos voar." (Autor Desconhecido) "É necessário ter se feito muito para perceber que não se fez o bastante." (Autor Desconhecido) "Sua comunidade só será o que você fizer por ela." (Pe. Décio Heineck) "Viva na solidariedade, pois só a unidade é que faz a força." (Mons. Luis Vallejos) "Nosso planeta será salvo por muitas escolhas e posicionamentos individuais. Unindo nossas forças poderemos fazer um mundo melhor." (Bárbara Pyle) "Viva como se fosse morrer amanhã. Aprenda como se fosse viver para sempre."(Mahatma Gandhi) "Se sou diferente de ti, longe de te lesar, te aumento." (Saint-Exupéry) "Reparta o seu conhecimento. É uma forma de alcançar a imortalidade." (Dalai Lama) "O orgulho devora a si mesmo." (William Shakespeare) "Morrer por uma causa não faz com que essa causa seja justa." (Henry de Montherlant) "Mostrar sentimentos não é sinal de fraqueza, é sinal de força interior." (Autor Desconhecido) "É preciso coragem para sentar e falar, mas também é preciso coragem para sentar e ouvir." (Autor Desconhecido) "Julga-se o homem capaz de grandes coisas pela atenção que presta às pequenas coisas." (Tácito) "Quem tem caridade no coração sempre tem alguma coisa pra dar." (Santo Agostinho) "A gratidão é a memória do coração." (Antístenes) "Uma caminhada de mil léguas começa sempre com o primeiro passo." (Provérbio chinês) "As virtudes do homem são como as estrelas do céu: algumas são fáceis de ver, mas outras requerem atenção para serem reconhecidas." (Autor Desconhecido) "Semelhante atrai semelhante. Ódio vai para quem tem ódio. Amor vai para quem tem amor." (Autor Desconhecido) "O perdão, antes de ser um ato de amor, é um ato de inteligência...." (Autor Desconhecido) "A independência não se faz com atitudes radicais e inesperadas, e sim na coerência com que dirige sua vida." (Autor Desconhecido) "O melhor livro de moral é a nossa consciência. Temos que consultá-lo muito freqüentemente." (Pascal)

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Buda e a flor de Lótus


Buda reuniu seus discípulos, e mostrou uma flor de lótus – símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas. – Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos – perguntou Buda. O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância das flores. O segundo compôs uma linda poesia sobre suas pétalas. O terceiro inventou uma parábola usando a flor como exemplo. Chegou a vez de Mahakashyao. Este aproximou-se de Buda, cheirou a flor e acariciou seu rosto com uma das pétalas. – É uma flor de lótus – disse Mahakashyao. Simples e bela. – Você foi o único que viu o que eu tinha nas mãos – disse Buda.

terça-feira, 8 de maio de 2018

A PARTE MAIS IMPORTANTE DO CORPO


Quando eu era muito jovem, minha mãe me perguntou qual era a parte mais importante do corpo. Eu achava que o som era muito importante para nós, seres humanos, então eu disse: – Minhas orelhas, mãe. Ela disse: – Não. Muitas pessoas são surdas. Mas continue pensando sobre este assunto. Em outra oportunidade eu volto a lhe perguntar. Algum tempo se passou até que minha mãe me perguntou outra vez. Desde que fiz minha primeira tentativa, eu imaginava ter encontrado a resposta correta. Assim, desta vez eu lhe disse: – Mãe, a visão é muito importante para todos, então devem ser nossos olhos. Ela me olhou e disse: – Você está aprendendo rápido, mas a resposta ainda não está correta porque há muitas pessoas que são cegas. Dei mancada outra vez. Eu continuei minha busca por conhecimento ao longo do tempo e minha mãe me perguntou várias vezes e sempre sua resposta era: – Não. Mas você está ficando mais esperta a cada ano. Então, um dia, meu avô morreu. Todos estavam tristes. Todos choravam. Até mesmo meu pai chorou. Eu me recordo bem porque tinha sido apenas a segunda vez que eu o via chorar. Minha mãe olhou para mim quando fui dar o meu adeus final ao vovô. Ela me perguntou: – Você já sabe qual a parte do corpo mais importante? Eu fiquei meia chocada por ela me fazer aquela pergunta naquele momento. Eu sempre achei que era apenas um jogo entre ela e eu. Observando que eu estava confusa ela me disse: – Esta pergunta é muito importante. Mostra como você viveu realmente a sua vida. Para cada parte do corpo que você citou no passado, eu lhe disse que estava errada e eu lhe dei um exemplo que justificava. Mas hoje é o dia que você necessita aprender esta importante lição. Ela me olhou de um jeito que somente uma mãe pode fazer. Eu vi lágrimas em seus olhos. Ela disse: – Minha querida, a parte do corpo mais importante é seu ombro. Eu perguntei: – Porque eles sustentam minha cabeça? Ela respondeu: – Não, é porque pode apoiar a cabeça de um amigo ou de alguém amado quando eles choram. Todos precisam de um ombro para chorar em algum momento de sua vida. Eu espero que você tenha bastante amor e amigos e que você tenha sempre um ombro para chorarem quando precisarem. Então eu descobri que a parte do corpo mais importante não é egoísta. É ser “simpático” à dor dos outros. E, para completar, em algum lugar eu li: “As pessoas se esquecerão do que você disse… as pessoas se esquecerão do que você fez… mas as pessoas nunca se esquecerão de como você as fez sentir. Os bons amigos são como estrelas… que você nem sempre as vê, mas você sabe que sempre estão lá”. Autor desconhecido

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

3. ATALHOS EM NOSSAS VIDAS.


Dois jovens recém-casados, eram muito pobres e viviam de favor num sítio no interior. Um dia o marido fez a seguinte proposta a esposa: “Querida, eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego, e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo eu vou ficar longe, só peço uma coisa: Que você me espere, e enquanto estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.” Assim sendo, o jovem saiu, andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito. O pacto foi o seguinte: Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigações. Eu não quero receber meu salário. Peço que o senhor o coloque na poupança até o dia em que eu for embora. No dia em que eu sair o senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho. Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou durante 20 anos, sem férias e sem descanso. Depois de 20 anos ele chegou para o patrão e disse: “Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para minha casa. O patrão então lhe respondeu. Tudo bem, afinal fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes, quero lhe fazer uma proposta, tudo bem? Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou lhe dou 3 conselhos e não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois me de a resposta.” Ele pensou durante 2 dias, procurou o patrão e disse-lhe: “Quero os três conselhos.” O patrão novamente frisou: “Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro.” E o empregado respondeu: “Quero os conselhos.” O patrão então lhe Falou: 1º Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida; 2º Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade para mal pode ser fatal; 3º Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais. Após dar os conselhos o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim: “Aqui você tem três pães, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar em sua casa.” O homem então seguiu seu caminho de volta, depois de 20 anos longe de casa e da esposa que tanto amava. Após o 1º dia de viagem encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou: Para onde você vai? Ele respondeu: Vou para um lugar muito longe que fica a mais de 20 dias de caminhada pôr esta estrada. O andarilho disse-lhe então: Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é ‘dez’ e você chega em poucos dias. O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do 1º conselho, então voltou e seguiu o caminho normal. Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada. Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão a beira da estrada, onde pode hospedar-se. Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir. De madrugada, acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se, de um salto só e dirigiu-se a porta para ir até o local do grito. Quando esta abrindo a porta lembrou-se do 2º conselho. Voltou, deitou-se e dormiu, Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha ouvido. O hospedeiro disse: E você não ficou curioso? Ele disse que não. O hospedeiro respondeu: Você é o primeiro hospede a sair vivo daqui, pois meu filho tem crises de loucura, grita durante a noite e quando o hospede sai, mata-o e enterra-o no quintal. O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso pôr chegar a sua casa. Depois de muitos dias e noites de caminhada…..Já no entardecer, viu entre as arvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava anoitecendo, mas ele pode ver que ela não estava só. Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre os braços um homem, que a estava acariciando os cabelos. Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e matá-lo sem piedade. Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do 3º conselho. Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão. Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse: “Não vou matar minha esposa e nem seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela.” Dirigiu-se a porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então, com lágrimas nos olhos, lhe diz: “Eu fui fiel a você e você me traiu.” Ela espantada responde: “Como ? Eu nunca te traí, te espero durante esses 20 anos.” Ele então lhe perguntou: “E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?” Ela lhe disse: “Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora descobri que estava grávida. Hoje ele está com 20 anos de idade. Então o marido entrou, conheceu, abraçou seu filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café. Sentaram-se para toma-lo e comer juntos o último pão. Após a doação de agradecimento, com lágrimas de emoção , ele parte o pão e ao abri-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pacto pôr seus 20 anos de dedicação. Muitas vezes achamos que o atalho “queima etapas” e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade…. Muitas vezes somos curiosos, queremos saber da coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará…. Outras vezes agimos por impulso, na hora da raiva e fatalmente nos arrependemos depois…. Espero que você, assim como eu, não esqueça desses 3 conselhos, e não esqueça também de confiar, mesmo que a vida muitas vezes já tenha lhe dado motivos para a desconfiança.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

A Fábula da Perereca.


Numa mata, uma perereca preparava-se para comer uma mosca, quando um macho, que observava a cena, diz: — Perereca, não coma já a mosca! Espere que a abelha a coma, depois tu comes a abelha. Ficaras melhor alimentada. A perereca assim fez e, efetivamente, passados alguns segundos, veio a abelha que comeu a mosca. A Perereca preparou-se, então, para comer a abelha, mas o macho interrompeu novamente. — Perereca, não comas a abelha! Ela vai ficar presa na teia da aranha e a aranha vai comê-la, então tu comes a aranha e ficarás melhor alimentada. A perereca de novo esperou. A abelha levantou voo, caiu na teia da aranha, veio a aranha e comeu-a. A perereca preparou-se para saltar sobre a aranha, mas de novo o macho falou: — Perereca, não sejas precipitada! Há de vir o pássaro que comerá a aranha, que comeu a abelha, que comeu a mosca. Comerás o pássaro e ficarás melhor alimentada. A perereca, reconhecendo os bons conselhos do macho, aguardou. Logo depois, chegou o pássaro que comeu a aranha. Entretanto, começou a chover e a perereca, ao atirar-se sobre o pássaro, escorregou e caiu numa poça d'água. Neste momento, uma cobra que passava por lá, engoliu a perereca e sumiu mata adentro. Moral da História: Isso que dá em ser ganancioso demais. Além disso, quanto mais tempo duram as preliminares, mais molhada fica a perereca. Porém, cuidado! Se não comer, vem outro e come!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Tempo!


Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e na rua encontram uma antiga lâmpada a óleo. Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio. O gênio diz: "Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês". "Eu primeiro, eu primeiro." grita um dos funcionários. "Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida!" Puf! E ele se foi. O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido: “Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pinas coladas!" Puf! E ele se foi. "Agora você", diz o gênio para o gerente. "Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do almoço." - diz o gerente. Moral da História: Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.

sábado, 11 de junho de 2016

Simpatia para a moça ou um rapaz casar com quem deseja.


Essa simpatia é sempre mais procurada pelas moças do que os rapazes. Aqueles que amam muito determinada pessoa podem fazer esta simpatia que terão muita chance de obter ótimos resultados, principalmente se a pessoa amada já não for casada. Compra-se um metro de fiota branca, borda-se na fita ou escreve com uma caneta o nome da pessoa amada. Isso deve de ser feito numa das pontas da fita, na outra a pessoa deve de escrever seu próprio nome, usando os mesmos meio que usou para escrever o outro nome. A partir daí faz-se durante vinte e um dias , um nó por dia antes de se deitar, dizendo: " Esta fita tem um nó que te vai amarrar a mim, ( nome do fulano) " No dia seguinte a mesma coisa até completar vinte e um dias e vinte um nós.amarra-se a fita no pulso esquerdo. E aguarde o resultado. Simpatia ensinada por Bruxinha Valentina para 'VIDAS E SONHOS"

domingo, 10 de abril de 2016

O jovem e o sábio - Conto Zen.


"Numa pequena aldeia ao sul do Japão, vivia um velho sábio, que todas as manhãs caminhava até a beira de um pequeno riacho, e contemplava os pequeninos peixes que ali nadavam, lhes alimentava com punhados de arroz, e por vezes conversava com eles... ficava ali por horas, e depois se sentava embaixo de uma pequena árvore, e meditava o resto do dia... Todos os dias, o velho sábio cuidava dos peixes, e já conhecia as aves que viviam por ali, as flores do campo que se abriam, e celebrava a vida com enorme beleza e simplicidade. Um dia, ele viu escondido atrás de uma pedra, um jovem chorando... ele se aproximou, e muito delicadamente se sentou próximo do rapaz e esperou que ele se acalmasse... O rapaz, muito triste, soluçava, e por horas ficou ali mergulhado em sua dor... O sábio então, foi até o rio, e trouxe um pouco de água pura para ele beber. O jovem agradeceu, e ainda com os olhos cheios de dor e lágrimas, bebeu a água, e se acalmou. O sábio se sentou embaixo da árvore como fazia todos os dias, e o rapaz vendo o sábio ali imóvel em meditação se aproximou e lhe perguntou: Quem é você?- perguntou ele? -Sou a vida, respondeu o sábio. Qual o seu nome? - Nenhum nome e todos os nomes, disse o sábio. Como posso lhe chamar então? -Como quiser... O que é isso que está fazendo aí embaixo dessa árvore? Dormindo? - Estou acordando... Estou triste, disse o rapaz... -Sim, vi que está experimentando a tristeza. Meu irmão morreu hoje. Gostava muito dele, agora estou sozinho... - A morte nunca existiu. Só a vida existe... disse o sábio sem se mexer. Ninguém nunca está sozinho. A solidão não é real. Como pode, vi meu irmão morto.. todos choraram por ele ter morrido.. disse confuso o rapaz. Viram um corpo morto, mas aquele corpo não era seu irmão, aquele corpo era uma aparência que a vida experimentava por um tempo... aquilo que seu irmão é de verdade, você também é, eu e tudo o mais também é... Só a Vida é real. E a Vida é eterna... O jovem olhava o sábio sem compreender, mas algo em seu coração se acalmou, e ele sentiu uma imensa vontade de permanecer ali aos pés daquele homem.. e também experimentar aquela serenidade, aquela paz, que o sábio sentia... Quer dizer que o corpo do meu irmão morreu, mas meu irmão não morreu? Sim. Porque também nunca nasceu. O corpo tem um tempo útil, surge no oceano da Consciência e se dissolve ... mas seu irmão nunca foi o corpo, seu irmão estava vivendo na aparência daquele corpo, seu irmão é a Vida, assim como você... . Você vê este riacho? Você vê esta árvore, estas nuvens no céu, estes peixinhos, aqueles pássaros voando ao longe? Vida, vida acontecendo, vivendo, vida, vida, vida... Tudo o que existe é a Vida. As formas que ela cria, são infinitas, duram um tempo e se desfazem, mas a Vida, jamais nasceu, jamais morre... só a Vida permanece... e 'você' é Ela.... Conta-se que o jovem a partir daquele dia se tornou discípulo do velho sábio, e ele mesmo se tornou um grande sábio, e peregrinou levando luz e sabedoria, por várias regiões do Japão.." Conto Zen (autor desconhecido)

sábado, 9 de abril de 2016

Caminhos tortuozos.


Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo branco. Numa manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira. Os amigos disseram ao velho: – Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado! E o velho respondeu: – Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira. -O resto é julgamento de vocês. As pessoas riram do velho. Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou. Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo. Novamente as pessoas se reuniram e disseram: – Velho, você tinha razão. Não era mesmo uma desgraça, e sim uma bênção. E o velho disse: – Vocês estão se precipitando de novo. Quem pode dizer se é uma bênção ou não? Apenas digam que o cavalo está de volta… O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar: – E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas. E o velho disse: Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein? Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isso é uma desgraça ou uma bênção… Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho. E os que foram para a guerra, morreram… Quem é obcecado por julgar, cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas. Nunca encerre uma questão de forma definitiva, pois quando um caminho termina, outro começa, quando uma porta se fecha, outra se abre… As vezes vemos apenas a desgraça e não vemos a bênção que ela nos traz… (Osho)

domingo, 13 de março de 2016

Boa resposta.


Um mecânico está desmontando o cabeçote de uma moto, quando ele vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido. Ele está olhando o mecânico trabalhar. Então o mecânico para e pergunta: — Ei, doutor, posso lhe fazer uma pergunta? O cirurgião, um tanto surpreso, concorda e vai até a moto na qual o mecânico está trabalhando. O mecânico se levanta e começa: — Doutor, olhe este motor. Eu abro seu coração, tiro válvulas, conserto-as, ponho-as de volta e fecho novamente, e, quando eu termino, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Como é então, que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando nosso trabalho é praticamente o mesmo? Então o cirurgião dá um sorriso, se inclina e fala bem baixinho para o mecânico: — Você já tentou fazer como eu faço, com o motor funcionando? Moral da História: Quando a gente pensa que sabe todas as respostas, vem alguém e muda todas as perguntas.

sábado, 12 de março de 2016

Problema sério.


O sujeito vai ao psiquiatra: — Doutor - diz ele -, estou com um problema: Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ficando maluco! — Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha três vezes por semana, e eu curo este problema. — E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente. — R$ 120,00 por sessão - responde o psiquiatra. — Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito. Passados seis meses, eles se encontram na rua. — Por que você não me procurou mais? - pergunta o psiquiatra. — A 120 paus a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia ficar caro demais, aí um sujeito num bar me curou por 10 reais. — Ah é? Como? - pergunta o psiquiatra. O sujeito responde: — Por R$ 10,00 ele cortou os pés da cama... Moral da História: Muitas vezes o problema é sério, mas a solução é muito simples. Basta usar o que você tem acima do pescoço para descobrir. Há uma grande diferença entre foco no problema e foco na solução

domingo, 31 de janeiro de 2016

O SÁBIO SAMURAI.


Perto de Tóquio, vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar Zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação. Esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para observar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho e sábio samurai aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade. Lá, o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos que conhecia, ofendendo, inclusive, seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho sábio permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro desistiu e retirou-se. Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado tantos insultos e tantas provocações, os alunos perguntaram: — Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que poderia perder a luta, ao invés de se mostrar covarde e medroso diante de todos nós? Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? — perguntou o Samurai. A quem tentou entregá-lo — respondeu um dos discípulos. O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos — disse o mestre. — Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a serenidade, só se você permitir!

domingo, 17 de janeiro de 2016

Ilumina teus pensamentos.


Luz é onde não há trevas. Tua consciência é a luz e, portanto, no teu universo pessoal (aquele que a tua consciência dita) não há espaços para as sombras, pois ele é em si a própria luz. Quando pensamentos esparsos te invadem a mente e te colocam face a face com o lado escuro e sombrio do que quer que seja, joga a luz da consciência sobre esses pensamentos, ilumina-os e enxerga-os como eles verdadeiramente são. Verás que não são tão assombrosos assim. Verás que a luz lhes dá novos contornos, com os quais saberás lidar , pois não mais estarás no escuro, não mais estarás agindo as cegas. Os pensamentos vêem , mas tu podes vê-los claramente .Se for preciso, se não te servirem , descarta-os. de Ruth para " Vidas e Sonhos".

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

RECEITA DE ANO NOVO.


Pegue 12 meses inteiros. Limpe-os bem, tirando toda a amargura, ódio e inveja. Deixe-os tão limpos quanto possível. Depois corte cada mês em 28, 30 ou 31 partes diferentes, mas não pegue todas de uma vez só. Prepare-as pouco a pouco, atento aos ingredientes. Misture bem em cada dia uma porção de fé, uma porção de paciência, uma porção de coragem e uma porção de trabalho. Adicione uma parte de esperança, lealdade, generosidade, meditação e boa vontade. Tempere tudo com pitadas de espiritualidade, diversão, um pouco de brincadeiras e um copo cheio de bom humor. Despeje tudo isso numa tigela de amor. Cozinhe bem, com muita alegria, e enfeite com um sorriso. Depois sirva tranqüila, desapegada e carinhosamente. Assim você está destinado a ter um Feliz Ano Novo!

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Lição de Vida. .


Uma senhora idosa, elegante, bem vestida e penteada, estava de mudança para uma casa de repouso pois o marido com quem vivera 70 anos, havia morrido e ela ficara só… Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas de chintz florido que enfeitavam a janela. - Ah, eu adoro essas cortinas – disse ela com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho. - Mas a senhora ainda nem viu seu quarto… - Nem preciso ver – respondeu ela. – Felicidade é algo que você decide por princípio. E eu já decidi que vou adorar! É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu tenho duas escolhas: Posso passar o dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem… ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem. Cada dia é um presente. E enquanto meus olhos abrirem, vou focaliza-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: Você só retira daquilo que você guardou. Portanto, lhe aconselho depositar um monte de alegria e felicidade na sua Conta de Lembranças. E como você vê, eu ainda continuo depositando. Agora, se me permite, gostaria de lhe dar uma receita: 1- Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência. 2- Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado. 3- Curta coisas simples. 4- Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego. 5- Lágrimas acontecem. Aguente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO, enquanto você viver. 6- Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: pode ser família, animais , lembranças, música, plantas, um hobby, o que for. Seu lar é o seu refúgio. 7- Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a. Se está abaixo desse nível, peça ajuda. 8- Diga a quem você ama, que você realmente o ama, em todas as oportunidades. E LEMBRE-SE SEMPRE QUE: A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego … de tanto rir … de surpresa … de êxtase … de felicidade!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

DE QUAL VOCÊ GOSTA MAIS?,


Tenho um monte de bonecas - dizia a menininha a uma visita. - Você não quer vê-las? - É claro que quero? A menininha saiu correndo e trouxe uma porção de bonecas, algumas delas muito atraentes. Uma era a Barbie. - De qual delas você gosta mais? - perguntou-lhe a visita. Ela estava certa de que a menina iria indicar a Barbie. Imaginem sua surpresa quando a menininha pegou uma boneca estropiada, de nariz quebrado, com um braço faltando e com as bochechas arranhadas. - Mas como? - inquiriu a visitante. - Pensei que você gostasse mais da Barbie! - Se eu não gostar desta, ninguém mais vai gostar dela! - respondeu ela. A menininha deu uma grande lição. Deus ama os mau-amados, os pobres, os abatidos, os miseráveis, os desventurados, os esquecidos, os abandonados, os humildes e os perdidos. Aprendamos a amar assim, e nós também iremos crescer à semelhança de Deus.

sábado, 16 de maio de 2015

PROVA DE AMOR.


Muito tempo atrás, um casal que não tinha filhos morava em uma casinha humilde de madeira, tinha uma vida muito tranquila e alegre, eles se amavam muito, eram felizes. Até que um dia aconteceu um terrível acidente. Ela estava trabalhando em sua casa quando começou a pegar fogo na cozinha e as chamas atingiram todo o seu corpo. O esposo acordou assustado com os gritos e foi à sua procura. Quando a viu coberta pelas chamas, imediatamente tentou ajudá-la e o fogo também atingiu seus braços, mas ainda assim, ele conseguiu apagar o fogo. Quando chegaram os bombeiros, já não havia mais fogo; apenas fumaça e parte da casa toda destruida. Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave. Após algum tempo, aquele senhor menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro da sua amada. A Ainda em seu leito, a senhora toda queimada pensava em não viver mais, pois estava toda deformada, o fogo havia queimado todo o seu rosto. Chegando no quarto de sua esposa, ela foi logo falando: - Tudo bem com você, meu amor? - Sim, respondeu ele, pena que o fogo atingiu os meus olhos e eu não posso mais enxergar; mas fique tranquila, amor, que a sua beleza está gravada em meu coração para sempre. Então, triste pelo esposo, disse-lhe: - Deus, vendo tudo o que aconteceu, meu marido, tirou-lhe a visão para que não presenciasse o estado em que fiquei. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro. Passado algum tempo, já recuperados, voltaram para casa onde ela fazia tudo para seu querido esposo e ele, todos os dias, dizia-lhe: - Como eu te amo! E assim viveram mais 20 anos, até que a senhora veio a falecer. No dia de seu enterro, quando todos se despediam, veio aquele senhor sem seus óculos escuros e sem a bengala nas mãos e aproximou-se do caixão. Beijando o rosto e acariciando sua amada disse em um tom apaixonante: - Como você é linda, meu amor. Eu te amo muito. Ouvindo e vendo aquela cena, um amigo que estava ao lado perguntou se o que tinha acontecido era um milagre, e olhando nos olhos dele o senhor apenas falou: - Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando a vi toda queimada sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O irmãozinho e a irmãzinha. " Contos Infantis"


O irmãozinho pegou a irmãzinha pela mão e disse: — “Desde que a nossa mãezinha morreu não fomos mais felizes, e a nossa madrasta bate em nós todos os dias, e se tentamos nos aproximar dela, ela nos expulsa com os pés. A nossa refeição são os pedaços de pães duros que sobram, e o cachorrinho que fica debaixo da mesa tem mais sorte, porque para ele ela joga pedaços melhores. Tomara que o céu tenha pena de nós. Se a nossa mãe soubesse! Venha, vamos sair e andar pelo mundo.” Eles andaram o dia todo pelas pradarias, campos, e lugares cheios de pedras, e quando chovia a irmãzinha dizia: — “O céu e os nossso corações estão chorando juntos.” À noite, eles chegaram a uma grande floresta, e eles estavam tão cansados de tristeza e fome, e também por causa da longa caminhada, que eles se deitaram numa árvore oca e dormiram. No dia seguinte quando eles acordaram, o sol já ía alto no céu, e lançava seus raios escaldantes sobre as árvores. Então, o irmão disse: — “Irmãzinha, estou com sede, se eu conhecesse algum riacho por aqui, eu iria para pegar água para beber, acho que estou ouvindo um aqui perto.” O irmão se levantou e pegou a irmãzinha pela mão, e partiram para encontrar o riacho. Mas a madrasta malvada era uma bruxa, e ela viu quando as crianças foram embora, e saiu às escondidas atrás deles sem que eles notassem, como as bruxas costumam fazer, e ela tinha enfeitiçado todos os riachos da floresta. Ora, quando eles haviam encontrado um pequeno riacho pulando alegremente por sobre as pedras, o irmão ia beber um pouco de água, mas a irmã escutou uma voz que vinha do riacho: — “Quem beber de mim será um tigre, quem beber de mim será um tigre.” Então a irmã exclamou: — “Por favor, querido irmão, não beba, ou você se transformará num animal selvagem, e vai me rasgar em pedaços.” O irmão não bebeu, embora ele estivesse com muita sede, mas ele disse, — “Saberei esperar pela próxima fonte.” Q uando eles chegaram no próximo riacho a irmã ouviu quando ele também disse: — “Quem beber de mim será um lobo, quem beber de mim será um lobo.” Então a irmã gritou: — “Por favor, querido irmão, não beba essa água, ou você vai ser tornar um lobo, e irá me devorar.” O irmão não bebeu, e disse: — “Eu vou esperar até quando chegarmos na próxima fonte, mas eu então eu vou beber, diga você o que disser, porque a minha sede é grande demais.” E quando eles chegaram na terceira fonte, a irmã ouviu que as águas diziam: — “Quem beber de mim será um cabrito, quem beber de mim será um cabrito.” A irmã disse: — “Oh, eu te imploro, meu irmão, não beba ou você irá se transformar num cabrito e irá fugir para longe.” Mas o irmão se ajoelhou no mesmo instante na margem do rio, e se inclinou e bebeu um pouco de água, e assim que as primeiras gotas tocaram os lábios dele, ele se transformou num filhote de cabrito. E a irmãzinha começou a chorar porque o irmãozinho havia sido enfeitiçado, e o pequeno cabrito também chorou, e se sentou amargurado perto dela. Mas, por fim, a garota disse: — “Fique tranquilo, meu querido cabritinho, eu nunca, nunca vou te deixar.” Então ela soltou sua liga dourada, e a colocou em volta do pescoço do cabrito, e ela colheu juncos e os trançou transformando-os numa corda macia. Assim ela amarrou o pequeno animal e poderia conduzí-lo, e ela andava e andava cada vez mais para dentro da floresta. E quando eles tinham percorrido uma grande parte do caminho, eles chegaram, finalmente, em uma pequena cabana, e a garota olhou dentro, e a cabana estava vazia, então ela pensou: — “Nós poderíamos ficar aqui e morar.” Então ela começou a procurar folhas e musgos para fazer uma cama macia para o cabrito, e todas as manhãs ela saía para colher raízes, frutas e nozes para ela, e trazia grama verde para o cabrito, que comia tudo na mão dela, e estava contente e ficava brincando em volta dela. À noite, quando a irmãzinha estava cansada, e após ter feito as suas orações, ela punha a sua cabeça nas costas do cabritinho, que ficava como travesseiro, e ela dormia suavemente sobre ele. E se o seu irmão adquirisse de volta a sua forma humana, a vida se tornaria maravilhosa.lD urante algum tempo eles ficaram sozinhos na selva. Mas um dia o rei daquele país realizou uma grande caçada na floresta. Então se ouviram rajadas de buzinas, latidos de cães, e os gritos felizes dos caçadores ecoavam pelas árvores, e o cabrito ouvia tudo, e estava muito curioso para estar lá. — “Oh,” disse ele para a irmã, “eu também quero ir caçar, não aguento de vontade,” e ele insistia tanto que finalmente ela concordou. — “Mas,” disse ela para ele, “volte quando anoitecer, porque eu preciso fechar a porta para que os caçadores não entrem, então bata na porta e diga: “Minha irmãzinha, me deixe entrar!” para que eu possa saber que é você, e se você não disser isso, eu não abro a porta.” Então o pequeno cabritinho saiu dando pulinhos, porque ele estava muito feliz e era livre como um pássaro. O rei e o caçador viram a linda criaturinha, e partiram em direção a ele, mas não conseguiram pegá-lo, e quando eles achavam que estavam quase conseguindo, ele fugia para longe pelo meio do mato até que não conseguiam mais vê-lo. Quando ficou escuro ele correu para a choupana, bateu na porta e disse: — “Minha irmãzinha, me deixe entrar.” Então a porta se abriu para ele, e ele entrou dando pulinhos, e descansou a noite inteira em sua cama macia. No dia seguinte a caça recomeçou, e quando o cabritinho ouviu novamente o toque da corneta, e o rou! rou! dos caçadores, ele não teve paz, mas disse: “Irmãzinha, me deixe sair, eu preciso sair.” Sua irmã abriu a porta para ele, e disse: “Mas você tem de estar aqui novamente ao anoitecer e dizer a sua senha para entrar.” Quando o rei e os caçadores novamente avistaram o cabritinho com um colar de ouro, todos se puseram a caçá-lo, mas ele era muito rápido e ágil para eles. E assim foi o dia todo, mas, finalmente, ao anoitecer, os caçadores o cercaram, e um deles o feriu no pé de leve, de maneira que ele mancava e corria devagar. Então um caçador seguiu escondido atrás dele até a cabana e ouviu quando ele disse: “Minha irmãzinha, me deixe entrar,” e viu que a porta se abriu para ele, e se fechou imediatamente. O caçador tomou nota de tudo, e foi até o rei e contou para ele o que ele tinha visto e ouvido. Então o rei disse: “Amanhã nós voltaremos a caçar.”irmãzinha, todavia, ficou muito assustada quando ela viu que o seu cabritinho estava machucado. Ela lavou a ferida dele, colocou ervas no machucado, e disse: “Vá dormir, querido cabritinho, para que você fique bom logo.” Mas o ferimento era tão superficial que o cabritinho, na manhã seguinte, não sentia mais nada. E quando ele ouviu barulho de caça do lado de fora, ele disse: “Eu não aguento mais, eu preciso sair, eles verão que não é tão fácil me pegar.” A irmã exclamou e disse: “Desta vez eles vão te matar, e aí eu ficarei sozinha na floresta, abandonada por todo mundo. Não vou deixar você sair.” “Aí é que eu vou morrer de tristeza,” respondeu o cabrito, “quando eu ouço o toque da corneta, eu sinto como se fosse pular para fora de mim mesmo.” Então a irmãzinha não poderia fazer outra coisa, mas abriu a porta para ele com uma dor no coracão, e o cabritinho, cheio de saúde e alegria, correu para a floresta. Quando o rei o viu, ele disse para o caçador: “Agora vamos caçá-lo o dia todo até o cair da noite, mas tomem cuidado para que ninguém o machuque. E assim que o sol se pôs, o rei disse para os caçadores: “Agora venham e me mostrem a cabana da floresta,” e quando o rei estava na porta, e bateu e chamou: “Querida irmãzinha, me deixe entrar.” Então a porta se abriu, e o rei entrou, e lá estava a jovem mais adorável que ele já viu. A jovem ficou assustada quando viu não o seu cabritinho, mas um homem que vinha usando uma coroa de ouro na cabeça. Mas o rei olhou gentilmente para ela, estendeu a sua mão, e disse: “Você iria comigo para o meu palácio e seria a minha esposa adorada?” “Sim, majestade,” respondeu a jovem, “mas o pequeno cabritinho deve ir comigo, não posso deixá-lo.” O rei disse: “Ele ficará com você enquanto você viver, e não lhes faltará nada.” Só então o cabritinho veio correndo, e a irmã novamente o amarrou com a corda feita de juncos, o pegou em suas mãos, e foi embora da cabana com o rei. O rei levou a linda jovem em seu cavalo e a conduziu ao palácio, onde o casamento foi realizado com grande pompa. Agora ela tinha se tornado rainha, e eles viveram felizes e juntos por muito tempo, o cabritinho era cuidado com muito amor e carinho, e passava o tempo correndo pelos jardins do palácio. Mas a madrasta perversa, a qual era a culpada pelas crianças terem saído pelo mundo, achava o tempo todo que a irmãzinha tinha sido reduzida a pedacinhos pelos animais selvagens da floresta, e que o irmão tinha sido morto como cabritinho pelos caçadores. Então quando ela soube que eles estavam tão felizes, e passavam bem, a inveja e o ódio tomaram conta do seu coração e ela não conseguia ter paz, e ela não queria pensar em nada que não fosse infelicitar a vida deles novamente. A sua própria filha, que era tão feia quanto um filhote de cruz credo com Deus me livre, era caolha, e disse resmungando para ela: “Rainha, eu é que devia ser a rainha.” “Pode ficar sossegada,” respondeu a velhinha, e a consolova dizendo: “quando chegar a hora eu estarei preparada.” A medida que o tempo passava, a rainha teve um menino lindo, e um dia o rei tinha saído para caçar, então a velha bruxa tomou a forma da camareira, foi para o quarto onde a rainha ficava, e disse a ela: “Venha, o seu banho está pronto, ele lhe fará bem, e vai lhe proporcionar novas forças, apresse-se antes que esfrie!” A filha também estava perto, então elas levaram a rainha para o banheiro, e a colocaram na banheira, depois, elas trancaram a porta e saíram correndo. Mas no banheiro, elas tinham aquecido o banho com um calor tão infernal que a bela e jovem rainha se sentiu sufocada. D epois de terem feito isso, a velha pegou a sua filha e colocou uma touca de dormir na cabeça dela, e a colocou na cama do rei no lugar da rainha. Ela deu à filha a forma e a aparência da rainha, ela somente não conseguiu melhorar o olho que a sua filha tinha perdido. Mas para que o rei não percebesse isso, ela deveria se deitar do lado onde ela não tinha um olho. À noite, quando o rei voltou para casa, e soube que ele tinha um filho ele ficou muito feliz, e foi para a cama da sua querida esposa para saber como ela estava. Mas a velha gritou rapido: “Pela tua vida, mantenha as cortinas fechadas, a rainha não pode ver a luz ainda, e precisa descansar.” O rei saiu, e não descobriu que a falsa rainha estava deitada na cama. Mas a meia noite, quando todos estavam dormindo, a babá, que estava sentada no quarto do bebê perto do berço, e que era a única pessoa acordada, viu a porta aberta e a verdadeira rainha entrando. A jovem rainha tirou a criança do berço, colocou-a em seus braços, e deu de mamar a ela. Depois ela sacudiu o travesseirinho, deitou novamente a criança, e a cobriu com uma pequena manta. E ela não se esqueceu do cabritinho, mas foi até o cantinho onde ele estava e fez um carinho nas suas costas. Depois ela saiu silenciosamente pela porta novamente. Na manhã seguinte a babá perguntou aos guardas se alguém teria entrado no palácio durante a noite, mas eles responderam: “Não, não vimos ninguém.” Ela vinha então durante muitas noites e nunca falava uma palavra: a babá sempre a via, mas ela não ousava dizer nada para ninguém. Quando tinha passado algum tempo nesta mesma rotina, a rainha começou a falar a noite e disse: “Como está o meu filho, como anda o meu cabritinho? Vim duas vezes, e depois não virei nunca mais.” A babá não respondeu, mas quando a rainha tinha saído novamente, ela foi até o rei e lhe contou tudo. O rei disse: “Oh, céus! o que é isto? Amanhã à noite eu vou ficar vigiando perto da criança.” À noite ele foi até o quarto do bebê, e a meia noite a rainha apareceu novamente e disse:”Como está o meu filho, como anda o meu cabritinho? Uma vez eu vim, e depois nunca mais.” E ela cuidou da criança como ela fazia antes de desaparecer. O rei não ousou falar com ela, mas na noite seguinte ele fez vigília novamente. Então ela disse: “Como está o meu bebê, como vai o meu cabritinho? Desta vez eu vim, mas depois nunca mais.” Então o rei não conseguiu se conter, e correu em direção à ela e disse: “Você deve ser ninguém mais que a minha querida esposa,” e no mesmo instante ela viveu novamente, e com a graça de Deus, ela ficou viçosa, rosada e cheia de saúde. lE ntão ela contou ao rei a maldade que a bruxa perversa e a sua filha eram culpadas do que tinha acontecido com ela. o rei ordenou que elas fossem apresentadas diante do tribunal, e o julgamento foi decidido em condenação para elas. A filha dela foi levada para a floresta onde ela foi feita em pedacinhos pelos animais selvagens, mas a bruxa foi atirada no fogo e queimada até virar brasa. E quando ela era queimada, o cabritinho mudou o seu aspecto e tomou a forma humana novamente, então a irmãzinha e o irmãozinho viveram felizes juntos até o fim dos seus dias.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Oração a Escrava Anastácia,


Anastácia, tu que sofrestes a maldade dos senhores de Engenho e foste uma das Mártires do Cativeiro; Sede-nos benfeitora nos momentos de Aflição e de Angustia . Em Que nossos Corações sofrem as Amarguras da Má Sorte e dos rudes golpes do nosso destino. Tu que és venerada por uma legião de devotos pelos milagres que realizastes , ajuda-me neste instante de desespeiro e de afliçãoe de aperto,tirando-me desta situação desagradável por que passo . Lembra-te da tua última existência terrena e saberás sentir e reconhecer minhas desventuras , Tu agora na arruanda Celeste , ainda estás muito próxima de nós e ante a tua condição de Anjo-Martir tens mais Facilidade de prestar-me o socorro que tanto necessito e aliviar essa carga de sofrimento e apartar-me quais grilhões , Libertando-me a liberdade de pensar e de Agir para sair desta posição incomoda que me encontro. Eiá! Anjo-Martir de Luz e Brilho, ajudai-me a afastar da mente e do coração as sombras da infelicidade que me abatem e me tiram as forças para reagir por meus próprios esforços a libertação do julgo severo das adversividade que oferece aqueles que nasceram disprovidos da sorte e da fortuna. Sede nosso Anjo-Guia dando-nos esperança no futuro,lenindo nossas dores , solucionando os nossos problemas e aliviando-nos transes difíceis. Acendendo esta Vela para ti símbolo da minha FÉ e da minha Confiança permita-me fazer um pedido; trata-se do seguinte: (Expõem o problema , de saúde , financeiro, má situação; desajuste amoroso etc....) Se me Atenderes, prometo lembrar de ti com todo o respeito , veneração e carinho. Assim Espero . Assim Seja.....

terça-feira, 14 de abril de 2015

Os doze irmãos. Contos Infantis.


Era uma vez um rei e uma rainha que viviam felizes e em harmonia e que tinham doze filhos, sendo todos garotos. Então, o rei disse para a sua esposa: — “Se a décima terceira criança que você está para trazer ao mundo for uma garota, os doze meninos devem morrer, para que os bens dela sejam maiores, e para que o reino possa ser dela somente.” Então, ele ordenou que doze esquifes fossem fabricados, os quais já estavam cheios de pedaços de madeiras, e em cada um havia um pequeno travesseiro para o morto, e os caixões tinham sido levados para uma sala fechada, e ele deu a chave para que a rainha guardasse, e pediu para que ela não falasse sobre isso com ninguém. A mãe todavia, se sentava e lamentava o dia todo, até que o filho mais jovem, que estava sempre com ela, e a quem ela chamava de Benjamin, nome esse que foi tirado da Bíblia, disse a ela: — “Querida mamãe, porque você está tão triste?” — “Querido filhinho,” respondeu ela, “Não posso lhe dizer.” Mas ele não a deixava sossegada até que ela foi e abriu a sala, e mostrou a ele os doze caixões que estavam terminados e cheios de pedacinhos de madeiras. Então, ela disse: — “Meu querido Benjamin, teu pai mandou fazer estes caixões para ti e para os teus onze irmãos, pois, se eu trouxer uma garotinha no mundo, você será morto e sepultado com eles.” E enquanto ela ia dizendo isso, ela chorava, e o filho a consolava e dizia: — “Não chore, querida mãezinha, nós vamos nos salvar, e sairemos daqui.” Mas ela disse: — “Vai para a floresta com os teus onze irmãos, e faça com que um fique permanentemente sobre a árvore mais alta que puder ser encontrada, e fique atento, olhando para a torre aqui do castelo. Se eu der a luz a um filhinho, eu colocarei uma bandeira branca, e então, vocês poderão se arriscar a voltar, mas se eu der a luz a uma menina, eu levantarei uma bandeira vermelha, e então, vocês deverão fugir o mais rápido que puderem, e que Deus possa proteger todos vocês. E eu todas as noites levantarei e farei uma oração para vocês — no inverno, para que vocês possam se aquecer perto de uma fogueira, e no verão, para que vocês não desfaleçam com tanto calor.” D epois que ela abençoou os filhos, eles seguiram para a floresta. Todos eles, no entanto, ficavam atentos, e se sentavam no pé de carvalho mais alto da floresta e ficavam olhando em direção à torre. Quando onze dias tinham se passado, e tinha chegado a vez de Benjamin, ele viu que uma bandeira tinha sido hasteada. Não era, no entanto, uma bandeira branca, mas uma bandeira vermelha, a qual anunciava que todos eles deviam morrer. Quando os seus irmãos souberam daquilo, eles ficaram muito bravos, e disseram: — “Todos nós devemos sofrer por causa de uma garota? Juramos que todos nós iremos nos vingar! — quando encontrarmos uma menina, o sangue vermelho dela deve jorrar." Então, eles penetraram mais fundo na floresta, e no meio dela, que era a parte mais escura, eles encontraram a pequena cabana abandonada de uma feiticeira, onde não havia ninguém. Então, eles disseram: — “Vamos ficar aqui, e tu, Benjamin, que és o menor e o mais fraco, tu ficarás em casa e cuidarás dela, nós outros vamos sair para conseguir alimento." Então, eles foram para a floresta para caçar lebres, cervos selvagens, pássaros e pombos, e qualquer coisa que houvesse para comer, eles levavam um pouco para Benjamin, que tinha de arrumar a casa para eles, para que eles pudessem matar a fome. Juntos viveram eles na pequena cabana durante dez anos, e o tempo não parecia longo para eles. A. pequena garota, que a rainha, a mãe deles, tinha dado a luz, já tinha crescido, ela era boa de coração, e tinha um rosto encantador, e na testa dela havia uma estrela de ouro. Uma vez, quando houve uma grande arrumação no palácio, ela viu doze camisas de homens entre as coisas que estavam lá, e perguntou a sua mãe: — “A quem pertencem estas doze camisas, porque elas são pequenas demais para serem do papai? Então, a rainha respondeu com o coração dolorido: — “Querida filhinha, estas camisas são dos teus doze irmãos.” Disse a garota, então: — “Onde estão meus doze irmãos, nunca ouvi falar deles?” A mãe respondeu: — “Só Deus sabe onde eles estão, eles estão andando pelo mundo.” Então, ela pegou a pequena e abriu a sala para a garota, e lhe mostrou os doze caixões cheios de pedaços de madeiras e com os travesseiros para a cabeça. — “Estes caixões,” disse ela, “estavam destinados para os teus irmãos, mas eles foram embora escondidos antes que tu nasceste,” então, a garotinha disse: — “Querida mãezinha, não chore, eu irei procurar os meus irmãos.” Então, ela pegou as doze camisas e partiu, e seguiu direto para a grande floresta. Ela caminhou o dia todo, e a noitinha ela encontrou a casinha da feiticeira. Então, ela entrou na casa, e encontrou um jovem garoto, que perguntou: — “De onde você veio, e para onde você vai?” e ficou atônito como ela era linda, e usava trajes reais, e tinha uma estrela na testa. E ela respondeu: — “Eu sou filha da rainha, e estou procurando meus doze irmãos, e eu irei até o fim do céu azul para encontrá-los.” Ela também mostrou a ele as doze camisas que um dia havia pertencido a eles. Então, Benjamin compreendeu que ela era sua irmã, e disse: — “Eu sou Benjamin, teu irmão caçula.” E ela começou a chorar de alegria, e Benjamin chorou também, e eles beijaram e se abraçaram um ao outro como muita ternura. lD epois disto ele disse: — “Querida irmãzinha, há ainda mais um problema. Nós fizemos um acordo que toda garota a quem encontrássemos deveria morrer, porque nós fomos obrigados a deixar o nosso reino por causa dela!” Então, ela disse: — “Morrerei com prazer, se morrendo puder salvar os meus doze irmãos.” — “Não,” respondeu ele, “tu não morrerás, fique sentada aqui debaixo deste barril até que os nossos doze irmãos cheguem, e então, eu conseguirei entrar num acordo com eles.” Ela fez o que ele pediu, e quando a noitinha os outros irmãos chegaram da caça, o jantar deles estava pronto. E quando eles estavam todos sentados na mesa, e estavam comendo, eles perguntaram: — “Quais são as novidades?” Benjamin respondeu: — “Vocês não souberam de nada?” — “Não,” responderam eles. Ele continuou: — “Vocês foram para a floresta e eu fiquei em casa, no entanto, eu sei mais do que vocês.” — “Diga-nos, então," exclamaram eles. Ele respondeu: — “Me prometam primeiro que a primeira garota que nós encontrarmos não irá morrer.” — “Sim,” exclamaram todos eles, “ela terá misericórdia, mas, conte-nos logo.” Então, ele disse: — “A nossa irmã está aqui,” e ele levantou o barril, e a filha do rei apareceu com seus trajes reais e com uma estrela na testa, e ela era linda, delicada e meiga. Então, todos eles ficaram felizes, e a abraçaram, e a beijaram e a amaram de todo o coração. lA gora ela ficava em casa com Benjamin e o ajudava no trabalho doméstico. Os onze foram para a floresta para caçar veados, pássaros e pombos, para que eles pudessem se alimentar, e a irmãzinha junto com Benjamim cuidavam da preparação da caça para eles. Ela procurou na floresta ervas e vegetais para cozinhar, e colocou as panelas no fogo para que o jantar ficasse pronto quando os onze chegassem. Ela também mantinha a ordem na pequena casa, e colocava lindos lençóis limpos e brancos nas caminhas, e os irmãos estavam sempre felizes e viviam em grande harmonia com ela. Um dia os dois que ficavam em casa, haviam preparado uma bela surpresa, eles se sentaram e comeram e beberam e estavam todos felizes. Havia, porém, um pequeno jardim que pertencia à casa da feiticeira onde ficavam doze pés de lírios, os quais também são chamados de “estudantes”[1]. Ela queria fazer uma supresa para os seus irmãos, e colheu as doze flores, e pensou em presentear cada um deles com uma flor durante o jantar. Mas no exato momento que ela colheu as flores os doze irmãos se transformaram em doze corvos, e voaram pela floresta, e a casa e o jardim desapareceram também. E agora, a pobre garota estava sozinha na floresta virgem, e quando ela olhava ao redor, uma velhinha estava sentada perto dali e disse: — “Minha criança, o que você fez? Porque você não deixou que as doze flores brancas crescessem? Eles eram teus irmãos, que agora para sempre foram transformados em corvos.” A garota disse, chorando: — “Não existe uma maneira de libertá-los?” — “Não,” disse a mulher, “só existe uma maneira no mundo todo, e isso é tão difícil que você jamais conseguirá libertá-los desse jeito, porque você precisa ficar muda durante sete anos, e não pode falar nem rir, e se você falar uma palavra, e somente uma hora dos sete anos estiver faltando, tudo estará perdido, e os teus irmãos serão mortos por causa dessa palavra.” Então, a garota falou de coração: — “Eu tenho certeza de que libertarei os meus irmãos,” e foi e procurou uma árvore bem alta e se sentou no topo dela e ficava tecendo, e não falava nem ria. Ora, aconteceu que um rei estava caçando na floresta, ele tinha um grande cão galgo que correu até a árvore onde a garota estava sentada, e pulava em torno da árvore, ganindo e latindo para ela.lE ntão, o rei se aproximou e viu a bela princesa que tinha uma estrela de ouro na testa, e ficou tão encantado com sua beleza, que ele a convidou para que fosse sua esposa. Ela não respondia, mas fazia pequenos acenos com a cabeça. Então, ele mesmo subiu na árvore, trouxe-a para baixo, colocou-a em seu cavalo e a levou para o seu palácio. Então, o casamento foi festejado com grande festa e muita alegria, mas a noiva não falava nem sorria. Quando eles tinham vivido felizes juntos durante alguns anos, a mãe do rei, que era uma criatura perversa, começou a difamar a jovem rainha, e disse ao rei: — “Ela é uma mendiga vulgar que trouxeste da caça contigo. Quem sabe que coisas horrorosas ela não faz às escondidas!” Ainda que ela seja muda, e não consiga falar, ela poderia sorrir pelo menos, mas aqueles que não riem, tem consciências pesadas.” A princípio, o rei não quis acreditar nela, mas a velha falava disso o tempo todo, e a acusava de coisas tão assustadoras, que por fim o próprio rei se deixou convencer e ela foi condenada a morte. E aconteceu que uma grande fogueira foi acesa no pátio do palácio, onde ela deveria ser queimada, e o rei ficou em cima na janela e via tudo com lágrimas nos olhos, porque ele a amava muito. E quando ela foi amarrada bem forte à fogueira, e o fogo começou a lamber as suas roupas com sua língua vermelha, o último momento dos sete anos havia se expriado. Então, um ruflar de asas foi ouvido no ar, e doze corvos vieram voando em direção à fogueira, e pousaram, e quando eles tocaram a terra, eis que eram os doze irmãos dela, que ela tinha libertado. lE les apagaram totalmente a fogueira, extinguiram as chamas, libertam a irmã que amavam tanto, e beijaram e a abraçaram. E agora, que ela podia abrir a boca para falar, ela contou ao rei porque ela tinha ficado muda, e nunca podia ter dado um sorriso. O rei dava pulos de alegria ao saber que ela era inocente, e todos eles viveram em grande harmonia até o fim da vida deles. A madrasta má foi levada para o tribunal, e colocada dentro de um tonel com óleo fervente e cobras venenosas, e teve uma morte cruel.

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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