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quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Escravo Esopo.


Ésopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia. Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Ésopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente: – Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado. – Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa? – Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra. Com a devida autorização do amo, saiu Ésopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se. – Meu amo, não vos enganei, retrucou Ésopo. – A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. Acaso podeis negar essas verdades, meu amo? – Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo? – É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda a terra. Concedida a permissão, Ésopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta: – Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis refutar o que digo? –indagou Ésopo. Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade. Ésopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da antigüidade e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo.

domingo, 9 de novembro de 2014

Os dois amiguinhos. " Fábulas de Esopo."


Certa vez, uma garça adotou um filhote de tigre órfão e criou o bebe junto com seu próprio filho. Os dois viraram grandes amigose todo dia faziam maior bagunça, sem nunca brigar, na realidade eram as crianças mais boazinhas do mundo. Certo dia apareceu outra garça que era uma encrenqueira, essa garça tratou muito mal o bebê garça. O bebê garça pediu socorro e o tigre veio correndo, em um instante engoliu a encrenqueira, ficou somente uns ossinhos e um punhado de penas para contar a história. O tigre que tinha sido criado em regime vegetariano, achou aquela comida diferente uma maravilha. Lambendo os bigodes e disse, "Eu te adoro minha pequena garça", ezás, la se foi sua companheira de brincadeira servir de sobremesa para o piquenique improvisado, Moral da História; Nada elimina que a natureza determina. Fábulas de ESOPO.

quarta-feira, 27 de março de 2013

O menino Ladrão e sua mãe. Fábula do Esopo.


Ao voltar da escola,um menino entregou a sua mãe as tabuinhas que roubara do seu colega. Como esta não o castigasse, mas ainda elogiasse, em uma segunda vez ele roubou um manto e lhe trouxe. E sua mãe elogiou ainda mais.A criança cresceu e, já moço, passou a praticar roubos maiores. Um dia, porém foi apanhado em flagrante, e com as mãos atadas às costas foi levado ao carrasco. Sua mãe o acompanhava batendo no peito em sinal de pesar, e ele disse que queria falar-lhe algo no ouvido. E assim que ela se aproximou do filho, ele abocanhou o lóbulo de sua orelha e arrancou com selvageria. Ela o censurou por sua impiedade, pois não bastasse os crimes anteriores, também mutilava sua mãe! E ele respondeu:"Se no dia em que trouxe aquela tabuinha, meu primeiro roubo, tu me tivesses repreendido, eu não me veria hoje neste ponto, sendo conduzido para a morte". Moral : A Fábula mostra que o vício que não é reprimido desde o início torna-se cada vez maior. Fábula do Esopo.

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Vidas e Sonhos

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Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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