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segunda-feira, 7 de maio de 2018

Perdoe...


Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola. Sua notas e comportamento eram uma decepção para seus pais sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido. Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo: se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular, lhe darei então um carro de presente. Por causa do carro, o rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação. Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel. Isso era mau! O rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado de seus esforços. Assim, o grande dia chegou! fora aprovado para o curso de Medicina. Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel. Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou às mãos uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote. Para sua surpresa era uma Bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse. A partir daquele dia, o silêncio e distância separavam pai e filho. O jovem se sentia traído e, agora, lutava para ser independente. Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade. Raramente mandava notícias à família. O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas do pai para reatar os laços foram em vão. Até que um dia o velho, muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu. Faleceu. No enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, a Bíblia que tinha sido o último presente do pai e que havia sido deixada para trás. De volta à sua casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando colocou o livro numa estante, notou que havia um envelope dentro dele. Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia: “Meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para que você escolha aquele que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: A Bíblia Sagrada. Nela aprenderás o Amor a Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência”. Corroído de remorso, o filho caiu em profundo pranto. Como é triste a vida dos que não sabem perdoar. Isso leva a erros terríveis e a um fim ainda pior. Antes que seja tarde, perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal. Talvez se olhar com cuidado, verá que há também um “cheque escondido” em todas as adversidades da vida. Autor Desconhecido

sábado, 20 de setembro de 2014

Provérbios sobre o AMOR..


“Amor de pais não há jamais.” “Se o teu amor for doce, não o comas todo.” “Não há luar como o de Janeiro nem amor como o primeiro.” “O amor é a mais forte das paixões, porque ataca ao mesmo tempo a cabeça, o coração e o corpo.” “Amores arrufados, amores dobrados.” “As ausências curtas, acirram o amor; as longas, fazem-no morrer.” “Mãos frias, coração quente, amor para sempre.” “O amor é como a lua, quando não cresce, míngua.” “Mais se tira com amor do que com dor.” “Em amor, a ausência, quando não é o maior dos males, é o melhor dos remédios.” “Quem tem sorte ao jogo não tem sorte aos amores.” “O amor mais constante que se conhece, é o do dinheiro.” “No amor e na guerra vale tudo.” “Amor com amor se paga.” “O amor é na mocidade o que a mocidade é na vida, o que a vida é na eternidade, isto é, um relâmpago.” “O amor é eterno enquanto dura.” “O amor novo vai e vem, mas o velho se mantém.” “Amor da praia fica enterrado na areia.” “O amor dá coragem e dá fraqueza.” “O amor faz passar o tempo, e o tempo faz passar o amor.” “O amor é como sarampo: todos temos de passar por ele.” “O amor e o menino começam brincando e acabam chorando.” “Onde há amor, há dor.” “Quem namora pelo fato, leva o Diabo ao contrato.” “Quem tem amores, tem dores.” “Velho e namorado, cedo enterrado.” “Chaga de amor, quem a faz, a sara.” “O amor não envelhece, morre criança.” “Filho sem dor, mãe sem amor.” “Mãos frias amores todos os dias.” “Mãos quentes amores ausentes.” “Onde manda o amor, não há outro senhor.” “Sem vinho nem pão o amor é vão.” “Com o amor e a morte, não tentes ser forte.” “Amor querido, amor batido.” “As sopas e os amores, os primeiros são os melhores.” “O amor é um frenesi que todos vêm menos quem dele está possuído.” “Escândalo aparta amor.” “Não há amor como o primeiro.” “Para esquecer um amor, só outro grande amor.” “O amor é um passarinho que não aceita gaiola.” “O amor olha de tal maneira que o cobre lhe parece ouro.” “Amor ausente, amor para sempre.” “No amor, quem foge é vencedor.” “O amor gosta de amores.” “O amor entra pela janela e sai pela porta.” “Quando o amor nos visita, a amizade se despede.” “O amor dos asnos entra aos coices e sai aos bocados.” “O amor a ninguém dá honra e a muitos dá dor.” “O amor ajuda os atrevidos.” “O amor morre mais de indigestão do que de fome.” “O amor é doce no começo, mas amargo no fim

sábado, 21 de junho de 2014

Fábulas de Esopo. Os Viajantes e o machado.


Dois homens viajavam juntos. Um deles encontrou um machado, e o outro exclamou :"Nós encontramos um machado". "Nós digas encontramos - exclamou o primeiro - e sim "encontraste". Logo depois, aqueles que haviam perdido o machado os alcançaram e se atiraram sobre eles, o homem que estava com o machado, fugindo da perseguição, disse ao companheiro: Estamos perdidos" . E aquele retrucou : " Não digas "estamos perdidos", e sim " estou perdido". pois, quando encontraste o machado , não quiseste saber de repartir comigo o achado. Moral : A fábula monstra que não compartilhar o sucesso com os amigos, fará certamente que não se possa contar com eles nas desgraças. Fábulas de Esopo .

domingo, 13 de outubro de 2013

A MENTIRA.


Nunca use a mentira , nunca fale debalde... Sejas sempre digno e honesto, jamais diga bobagem Fale sempre como homem, mostre sempre lealdade Sejas homem o tempo todo, falando sempre a verdade Teu exemplo ajuda o mundo, cada gesto uma lição Por isso tome cuidado, quando tomares decisão Use sempre a consciência, resista as tentações Se fores justo com todos, conquistarás multidões Vença sempre a ti mesmo, não mude a tua imagem Para falar a verdade, nunca percas a coragem Não vacile um instante, para ter capacidade... De com tua fé e amor, chegar até Deus na eternidade Para teres força necessária, para ajudar os dignos de piedade Em todos os momentos da vida, procure sempre ajudar O que deres espiritualmente, nunca procure cobrar O bem que fizeres ao teu próximo, só Deus pode recompensar Quando tu menos esperas, a recompensa virá Fale sempre a verdade, em qualquer situação que estejas Nos momentos difíceis da vida, acredite, para que Deus te proteja Ele está em toda parte, mesmo que muitos não vejam Protege todas as vidas, que estão na natureza Não use a hipocrisia, para não te envergonhar A mentira tem pernas curtas, dura até a verdade chegar Não apague tua luz, para nas trevas ficar Para no caminho de Deus, poder sempre caminhar... O homem se avalia, pelas suas ações A mentira é baixeza, a verdade é elevação O mentiroso não enxerga, vive na escuridão Seu corpo é uma casa vazia, sem porta e sem patrão É um depósito de lixo, um túnel na escuridão Não entra nem sai coisa boa, só lixo e podridão Ali fica o resto de tudo, do mal é habitação É obra-prima do maligno, condutor da perdição É água contaminada, lama que não seca e não sai do lugar Não é como a água limpa, que vai a sede matar É uma escuridão que fica, até a verdade chegar Quem a usa fica cego, e nunca poderá enxergar É a alma do covarde, de quem perdeu a razão De quem esqueceu de si mesmo, e vive na escuridão De quem tem medo da verdade, e se sente um ladrão Porque roubou de si mesmo, a honra de cidadão Halo - Espírito de Luz Psicografada Pelo Médium Rui Souza.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

O Quadro.


Um homem havia pintado um lindo quadro… No dia de apresentá-lo ao publico, convidou todo mundo para vê-lo… Compareceram as autoridades do local, fotógrafos, jornalistas, enfim, uma multidão. Afinal, o pintor além de um grande artista, era também muito famoso. Chegado o momento, tirou-se o pano que velava o quadro. Houve caloroso aplauso… Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa… O Cristo parecia vivo. Com ouvido junto à porta, ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia. Houve discurso e elogios. Todos admiravam aquela obra de arte. Porém, um curioso observador, achou uma falha no quadro… A porta não tinha fechadura. E intrigado, foi perguntar ao artista… - Sua porta não tem fechadura! - Como se fará para abri-la? - É assim mesmo. Respondeu-lhe o artista. - Esta é a porta do coração humano… Só se abre pelo lado de dentro.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Deus Ares .


O deus grego da guerra, era filho de Zeus e de Hera. Ele simbolizava a agressividade inerente ao espírito guerreiro. Um dos amantes de Afrodite, a deusa da beleza e do amor. Era muito venerado, em especial em regiões como a Trácia, onde as pessoas eram particularmente ferozes. Ele era obcecado pela guerra,batalhas, brigas, etc., e governante terrível da cidade de Esparta. Ares é o único deus que se fere com gravidade, é aprisionado e chega mesmo a estar perto da morte.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A DIFERENÇA ENTRE FORÇA E CORAGEM.


É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil. É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para baixar a guarda. É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render. É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para ter dúvida. É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé. É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores. É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los. É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para fazê-lo parar. É preciso ter força para ficar sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio. É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado. É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para viver. - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Colaboração sobre a autoria: Rosângela Aliberti

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A cor do mundo.


O ancião descansava sentado em um velho banco à sombra de uma árvore, quando foi abordado pelo motorista de um automóvel que estacionou a seu lado: - Bom dia! - Bom dia! – respondeu o ancião. - O senhor mora aqui? - Sim, há muitos anos… - Venho de mudança e gostaria de saber como é o povo daqui. Como o senhor vive aqui há tanto tempo deve conhecê-lo muito bem. - É verdade, falou o ancião. Mas por favor, me fale antes da cidade de onde vem. - Ah! É ótima. Maravilhosa! Gente boa, fraterna… Fiz lá muitos amigos. Só a deixei por imperativos da profissão. - Pois bem, meu filho. Esta cidade é exatamente igual. Vai gostar daqui. O forasteiro agradeceu e partiu. Minutos depois apareceu outro motorista e também se dirigiu ao ancião: - Estou chegando para morar aqui. O que me diz do lugar? O ancião lançou-lhe a mesma pergunta: - Como é a cidade de onde vem? - Horrível! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar horroroso! - Sinto muito, meu filho, pois aqui você encontrará o mesmo ambiente… Todos vemos no mundo e nas pessoas algo do que somos, do que pensamos, de nossa maneira de ser. Se somos nervosos, agressivos ou pessimistas, veremos tudo pela ótica de nossas tendências, imaginando conviver com gente assim. Em outras palavras, o mundo tem a cor que lhe damos através das nossas lentes. Se nossas lentes estão escurecidas pelo pessimismo, tudo à nossa volta nos parecerá escuro. Tudo, para nós, parecerá constantemente envolto em trevas. Se nossas lentes estão turvadas pelo desânimo, o universo que nos rodeia se apresenta desesperador. Mas, se ao contrário, nossas lentes estão clarificadas pelo otimismo, sentiremos que em todas as situações há aspectos positivos. Se o entusiasmo é o detergente das nossas lentes, perceberemos a vida em variados matizes de luzes e cores. A cor do mundo, portanto, depende da nossa ótica. O exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Contos de Buda - As quatro esposas.


“Em um dos sutras Agama, que foi um dos primeiros sermões do Buda, havia um conto bastante interessante: “Era uma vez um homem indiano que possuía quatro esposas. De acordo com o sistema social e circunstâncias da Índia antiga, era possível um homem possuir várias esposas. Não raro também era, no período Heian no Japão, uma mulher possuir vários maridos. O indiano estava bastante doente, e estava para morrer. Ao final de sua vida, ele se sentia extremadamente solitário e foi então que ele resolver perguntar ‘a sua primeira esposa se ela o acompanharia ao “outro mundo”. “Minha amada esposa”, disse, “Eu tenho amado você dia e noite, e cuidei de você por toda a minha vida. Neste momento, que estou para morrer, me diga se, por favor, viria comigo aonde quer que eu vá após minha morte?” Ele esperava que sua mulher lhe respondesse sim, no entanto, ela lhe disse: “Meu amado marido, eu sei que você sempre me amou, e agora você vai morrer...porém, este é o momento em que me separo de você. Adeus, meu amor”. Então ele chamou sua segunda esposa ao leito de sua morte e implorou a ela que o seguisse e disse: “Minha querida segunda esposa, você sabe do meu amor por você. Algumas vezes me senti inseguro que me deixasse, mas lhe segurei firme e intensamente. Minha querida, lhe peço, venha comigo...”A segunda esposa, ao contrário, se expressou friamente: “Querido marido, sua primeira esposa se negou a acompanhá-lo, por qual motivo eu haveria de seguí-lo? Você me amou somente pelo seu próprio ego e sentimento egoísta”. Deitado em seu leito de morte, chamou sua terceira esposa e também lhe pediu que o acompanhasse, e ela respondeu-lhe com lágrimas em seus olhos: “Meu querido, tenho pena de ti, e me sinto muito entristecida, por isto lhe acompanharei até ao momento de seu enterro. Este será meu último dever a cumprir contigo”. E ela também refutou em acompanhá-lo em sua morte. Três esposas se recusaram a tal pedido, e agora, ele se lembrava que tinha uma quarta esposa, por quem ele nunca teve nenhum afeto. Ele a tratava como uma escrava, e sempre se mostrava enfadado com ela. Ele agora, refletindo, pensava que ela certamente diria não a ele, mas estava tão amedrontado e sentindo-se extremamente solitário, que resolveu se esforçar em pedir a ela que o acompanhasse ao “outro mundo”. A quarta esposa, para sua surpresa, contente, aceitou o pedido de seu esposo. “Meu querido esposo”, ela disse, “Irei com você. Não importa o que aconteça, estou determinada a estar ao seu lado para todo o sempre. Não há como eu ficar separada de você’.” Esta é a parábola sobre ‘Um homem e suas quatro esposas’. O Buda Sakyamuni concluiu tal história com as seguintes palavras: “Todo homem e toda mulher possui 4 esposas ou maridos. O que estas “esposas” deste conto representam?’ A PRIMEIRA ESPOSA A primeira esposa consiste em nosso corpo. Nós amamos nosso corpo dia e noite. De manhã, lavamos o rosto, escolhemos nossas roupas e sapatos, e os vestimos. Nós alimentamos nosso corpo, cuidamos, amamos e o contemplamos como a primeira esposa do conto. Mas infelizmente, ao final de nossas vidas, o corpo, ‘a primeira esposa’, não pode nos acompanhar em nosso momento de morte seguindo ao ‘próximo mundo’. Conforme é dito: ‘Quando o último suspiro deixa nossos corpos, a cor saudável de nossas faces se transforma, e perdemos esta aparência de uma vida radiante. Nossos queridos entes e amigos podem lamentar nossa morte, mas nada podem fazer diante disto. Nosso corpo então é cremado, e tudo o que resta são nada mais do que cinzas brancas.’ Este é o destino de nosso corpo. A SEGUNDA ESPOSA Qual o significado da segunda esposa? A segunda esposa representa as coisas materiais, nossa fortuna, dinheiro, propriedades, fama, posição social, e emprego que lutamos bastante para conquistar. Nós somos afeiçoados a estas posses materiais. Sentimos medo em perder todas estas coisas, e ainda sempre desejamos obter mais e mais. Não há limite. Ao final de nossas vidas, tais posses não podem vir junto conosco ao momento de nossa morte. Qualquer que seja esta fortuna acumulada e conquistada, nós simplesmente a deixamos aqui. Viemos a este mundo de mãos vazias, e durante nossas vidas, alimentamos a ilusão de que realmente conquistamos uma verdadeira fortuna. Ao momento de nossa morte, também seguimos de mãos vazias. Não há como levarmos conosco tal fortuna material, assim como a segunda esposa disse ao marido: ‘Você me segurou e cuidou de mim pelo seu ego e sentimento egoísta. Agora é o momento de dizer adeus’. A TERCEIRA ESPOSA Todos nós temos uma terceira esposa. Esta consiste no relacionamento que temos com nossos pais, irmãos, irmãs, todos os parentes, amigos e a sociedade em geral. Eles nos acompanharão somente até o momento de nosso sepultamento, com lágrimas em seus olhos. Eles ficam entristecidos e compadecidos com nossa morte, mas não há nada mais além que possam fazer. Portanto, não podemos basear nossas vidas e nos tornar dependentes de nosso corpo físico, da fortuna que acumulamos, e das pessoas que nos circundam, e da sociedade em geral. Nascemos sozinhos, e morreremos sozinhos. Não há ninguém e nada que nos acompanhará no momento de nossa morte. A QUARTA ESPOSA O Buda Sakyamuni mencionou a quarta esposa, a pessoa quem acompanhou seu marido em sua morte. O que ela representa? A quarta esposa é a nossa mente (ou a consciência ALAYA). Quando observamos e reconhecemos profundamente que nossas mentes estão preenchidas com sentimentos de ira, avidez (gula) e descontentamento, estamos tendo uma boa percepção e realmente enxergando nossas próprias vidas. A ira, a avidez e tal descontentamento representam nosso CARMA, a lei de causa e efeito. Nós nunca nos separamos do carma que cada um possui. Como a quarta esposa disse: ‘Eu o seguirei onde quer que vá’. A tradução deste texto é uma preciosa colaboração de Cristiane Kajimura

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A cabra que riu e chorou.


Um dia, enquanto o Buda estava em Jetavana, alguns "bhikkhus"(monges) perguntaram-lhe se havia algum benefício em sacrificar cabras, carneiros e outros animais como oferendas aos parentes falecidos. "Não, bhikkhus" - respondeu o Buda "Nenhum benefício virá do tirar-se a vida, nem com o propósito de fazer uma homenagem aos mortos". Então, contou-lhes essa história. Há muito muito tempo atrás, quando Brahmadatta reinava em Baranasi, um brahman decidiu oferecer uma festa aos mortos e comprou uma cabra para ser sacrificada. "Rapazes",ele disse aos seus discípulos, "Levem esta cabra até o rio para lavá-la, escová-la, pendurar uma guirlanda em seu pescoço, dar-lhe grãos para comer e depois, tragam-na de volta". "sim, senhor", eles responderam e levaram a cabra até o rio. Enquanto eles estavam enfeitando a cabra, ela começou a rir com um som semelhante ao de um pote se despedaçando. Depois, começou estranhamente a chorar bem alto. O jovens estavam espantados com o comportamento da cabra e perguntaram: "Por que você riu e chorou tão alto repentinamente?". A cabra respondeu:" Repitam a pergunta quando estivermos com o seu mestre". Os discípulos levaram a cabra de volta apressadamente e contaram ao mestre o sucedido. Após ouvir a história o próprio mestre perguntou à cabra a razão dela ter rido e chorado. "Em tempos passados, brahman", a cabra começou, "eu fui um brahman que ensinava os vedas da mesma forma que você. Eu também sacrificava uma cabra na festa dos mortos. Devido eu ter matado aquela única cabra, tive minha cabeça cortada 499 vezes. Ri alto quando compreendi que era meu último renascimento como animal a ser sacrificado. Hoje serei libertada da minha miséria. Por outro lado, chorei quando lembrei que por me matar você também poderá ser condenado a perder sua cabeça 500 vezes. Foi com pena de você que chorei." "Bem, cabra", disse o brahman, "nesse caso, não vou matá-la. Não se preocupe, eu irei protegê-la". "Você não compreende que a sua proteção é fraca. A força do meu destino é muito forte", disse a cabra. O brahman desamarrou a cabra e disse aos seus discípulos que não deixassem ninguém machucá-la. Obedientemente, eles seguiram o animal para protegê-lo. Livre, a cabra começou a pastar. Esticou o seu pescoço para alcançar as folhas de um arbusto que estava no topo de uma pedra enorme. Naquele exato momento, um raio caiu na pedra quebrando um pedaço pontiagudo que voou para o ar e cortou a cabeça da cabra. Uma multidão aglomerou-se em volta da cabra morta e começou a conversar sobre o espantoso acidente. Uma árvore deva tinha observado tudo desde a compra da cabra até a sua morte, esboçou uma lição do incidente e disse à multidão "Se as pessoas soubessem que o castigo transformará o renascimento em dor, parariam de tirar a vida. Um destino terrível aguarda aquele que escraviza". Com essa explanação da lei do carma a deva deixou os ouvintes com medo do inferno. Ficaram tão assustados que desistiram de praticar os sacrifícios de animais. A deva, depois, instruiu as pessoas sobre os preceitos e sobre a premência de se fazer o bem. Com o tempo aquela deva morreu. Por muitas gerações as pessoas permaneceram fervorosas nos preceitos, praticavam a caridade e trabalhos beneméritos, para que renascessem no paraíso. O Buda terminou sua lição e disse: "Naqueles dias, eu fui aquela deva". A tradução deste texto é uma preciosa colaboração de Sonia Giusti .

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

BUSHIDO - O CAMINHO DO GUERREIRO


GI – HONESTIDADE E JUSTIÇA Ser extremamente honesto em todos os contatos com todas as pessoas. Acreditar na justiça, não aquela vinda de outras pessoas, mas de você mesmo. Para o verdadeiro Samurai, não existem meios tons nas questões envolvendo honestidade e justiça. Só existe o certo e o errado. REI – CORTESIA E POLIDEZ Os Samurais não têm razão para serem cruéis. Eles não precisam provar sua força. Um Samurai é cortês até mesmo com seus inimigos. Sem essa manifestação externa de respeito, não somos mais que animais. Um Samurai é respeitado não só por sua força na batalha, mas também pelo modo como lida com os outros homens. A verdadeira força interior do Samurai fica evidente nas horas difíceis. YU – CORAGEM HERÓICA Estar acima das massas de homens que têm medo de agir. Esconder-se como uma tartaruga em sua concha não é viver de maneira alguma. Um Samurai deve possuir coragem heróica. Esta é incondicionalmente arriscada. É perigosa. É viver a vida, totalmente, completamente, maravilhosamente. A coragem heróica não é cega. Ela é inteligente e forte. MEIYO – HONRA Um verdadeiro Samurai só ouve a um juiz de sua honra e este é ele mesmo. As decisões que toma e o modo como as executa são um reflexo de quem você realmente é. Você não pode esconder-se de si mesmo. JIN – COMPAIXÃO Por meio de um treinamento intenso, o Samurai se torna forte e rápido. Ele não é como os outros homens. Ele desenvolve um poder que deve ser usado para o bem de todos. Ele tem compaixão. Ele ajuda os outros homens em cada oportunidade. Caso uma oportunidade não surja, ele faz todo o esforço possível para encontrar uma. MAKOTO – SINCERIDADE COMPLETA Quando um Samurai diz que desempenhará uma ação, pode considerar tal ação executada. Nada o impedirá de terminar aquilo que disse que irá fazer. Ele não tem de “dar sua palavra”. Ele não tem de “prometer”. Falar e fazer são a mesma coisa. CHU – DEVER E LEALDADE Para o Samurai, ter feito alguma “coisa” ou dito alguma “coisa”, significa que tal “coisa” faz parte dele. Ele é responsável por ela e por suas conseqüências. Um Samurai é imensamente leal àqueles que estão sob seus cuidados. Para aqueles por quem é responsável, ele permanece ardentemente fiel.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O que devemos guardar na memória de maneira definitiva.


Que a luz está em toda parte, basta querer enxergar. Que é na espera que nos encontramos, pois isso tudo será resolvido no devido tempo. É só ter paciência e esperar. Que uma lágrima sofrida pode trazer o entendimento e a consolação. Que o entendimento só vem pela lágrima e que a redenção só se encontra no amor... Que a dor traz a tristeza, mas é através da tristeza que evoluímos. Que a esperança é uma estrela luminosa, que jamais deverá se apagar no nosso pensamento. Que o sol da libertação está na nossa memória, bem junto de nós, e que jamais esqueceremos disso. Que a paz é a irmã gêmea e inseparável da felicidade. Que todo mal que praticamos conscientemente é o avesso da nossa consciência. Que o amor é a palavra-chave para abrir todas as portas. Que somando o bem e a boa vontade encontraremos a praticidade da vida. Que apenas olhar não quer dizer que estejamos enxergando realmente. Que a bondade é um dízimo valioso. Que as idéias alheias não devem ser criticadas, mas sim respeitadas. Que o que não acontecem em cem anos pode acontecer num minuto. Que muitas vezes ganhamos quando renunciamos. Que na soma da esperança com a paciência encontraremos a realidade. Que não há oração sem resposta. Anote estas verdades em seu espírito. Tenho certeza de que serão sempre de grande valia. " Ruth" para "Vidas e Sonhos".

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ansiando por Deus.


Um sábio estava meditando à margem de um rio quando um homem jovem, um tanto entusiasmado, o interrompeu. "Mestre, eu desejo ser seu discípulo!", disse o jovem. "Por quê?" replicou o sábio. O jovem era uma pessoa que sempre ouviu falar dos caminhos espirituais, e tinha uma idéia fantasiosa e romântica deles. Em sua imaturidade, ele achava que ser "espiritual" era algo como participar de um movimento, de uma crença, de uma moda, sem grandes conseqüências. Ele então pensou numa resposta bem "profunda" e disse: "Porque eu quero encontrar DEUS!" O sábio pulou de onde estava, agarrou o rapaz pelo cangote, arrastou-o até o rio e mergulhou sua cabeça sob a água. Manteve-o lá por quase um minuto, sem permitir que respirasse, enquanto o terrificado rapaz chutava e lutava para se libertar. Finalmente o mestre o puxou da água e o arrastou de volta à margem. Largou-o no chão, enquanto o homem cuspia água e engasgava, lutando para retomar a respiração e entender o que acontecera. Quando ele eventualmente se acalmou, o sábio lhe perguntou: "Diga-me, quando estava sob a água, sabendo que morreria, o que você queria mais do que tudo? "Ar!", respondeu o jovem, amuado. " Muito bem", disse o Mestre." Vá para sua casa, e quandovocê souber ansiar por Deus tanto quanto você acabou de ansiar por ar, pode voltar a me procurar".

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A VIZINHA.


Em uma cidade existia uma mulher que morava sozinha, e tinha como vizinhos um casal de idosos. Então esta mulher lavava as roupas, e as colocavam em seu varal e a senhora idosa, lá de dentro da casa dela, olhava as roupas no varal, e dizia ao marido dela: - Olha velho, como aquela vizinha é desmazelada... as roupas dela... ela lava e ficam todas sujas! E o velho sentado em sua cadeira de balanço, ficava quieto e não fazia comentários sobre aquilo ali. Então a vizinha tornou a lavar as roupas e coloca-las no varal, e a velha sentada na cadeira de dentro da casa dela, comentou novamente com o velho, olha velho aquela vizinha é muito porca, ela lava as roupas e ficam todas sujas, como que pode ser assim? E o velho sempre lendo seu jornal, preferia não comentar. Então, um dia, o velho indignado com sua esposa, levantou-se mais cedo. A velha nem perguntou o porque. Então a vizinha lavou todas as roupas brancas, e deixou-as limpas, como nunca, e a velha sentada em sua cadeira fazendo tricô, e o velho lendo o jornal. A velha comentou, olha velho, parece que a vizinha fez algum curso para aprender a lavar as roupas, ou então alguém lavou as roupas pra ela, as roupas estão branquinhas. O velho levantou-se colocou o jornal em sua cadeira e disse para a velha: Não foi a vizinha que fez curso, e ninguém lavou as roupas dela, hoje quando levantei mais cedo, lavei as janelas daqui de casa.

sábado, 1 de dezembro de 2012

O Aperfeiçoamento Pessoal ensinamentos de Samurai


Um praticante certa vez perguntou a um mestre Zen, que ele considerava muito sábio: - Quais são os tipos de pessoas que necessitam de aperfeiçoamento pessoal? - Pessoas como eu - Comentou o mestre. O praticante ficou algo espantado: - Um mestre como o senhor precisa de aperfeiçoamento? - O aperfeiçoamento, - respondeu o sábio, - nada mais é do que vestir-se, ou alimentar-se... - Mas, - replicou o praticante, - fazemos isso sempre! Imaginava que o aperfeiçoamento significasse algo mais profundo para um mestre. - O que achas que faço todos os dias? - retrucou o mestre - A cada dia, buscando o aperfeiçoamento, faço com cuidado e honestidade os atos comuns do cotidiano. Nada é mais profundo do que isso.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Quebrador de Pedras.


Era uma vez um simples quebrador de pedras que estava insatisfeito consigo mesmo e com sua posição na vida. Um dia ele passou em frente a uma rica casa de um comerciante. Através do portal aberto, ele viu muitos objetos valiosos e luxuosos e importantes figuras que freqüentavam a mansão. "Quão poderoso é este mercador!" pensou o quebrador de pedras. Ele ficou muito invejoso disso e desejou poder ser como o comerciante. Para sua grande surpresa ele repentinamente tornou-se o comerciante, usufruindo mais luxos e poder do que jamais imaginara, embora fosse invejado e detestado por todos aqueles menos poderosos e ricos do que ele. Um dia um alto oficial do governo passou à sua frente na rua, carregado em uma liteira de seda, acompanhado por submissos atendentes e escoltado por soldados, que batiam gongos para afastar a plebe. Todos, não importa quão ricos, tinham que se curvar à sua passagem. "Quão poderoso é este oficial!" ele pensou. "Gostaria de poder ser um alto oficial!" Então ele tornou-se o alto oficial, carregado em sua liteira de seda para qualquer lugar que fosse, temido e odiado pelas pessoas à sua volta. Era um dia de verão quente, e o oficial sentiu-se muito desconfortável na suada liteira de seda. Ele olhou para o Sol. Este fulgia orgulhoso no céu, indiferente pela sua reles presença abaixo. "Quão poderoso é o Sol!" ele pensou. "Gostaria de ser o Sol!" Então ele tornou-se o Sol. Brilhando ferozmente, lançando seus raios para a terra sobre tudo e todos, crestando os campos, amaldiçoado pelos fazendeiros e trabalhadores. Mas um dia uma gigantesca nuvem negra ficou entre ele e a terra, e seu calor não mais pôde alcançar o chão e tudo sobre ele. "Quão poderosa é a nuvem de tempestade!" ele pensou "Gostaria de ser uma nuvem!" Então ele tornou-se a nuvem, inundando com chuva campos e vilas, causando temor a todos. Mas repentinamente ele percebeu que estava sendo empurrado para longe com uma força descomunal, e soube que era o vento que fazia isso. "Quão poderoso é o Vento!" ele pensou. "Gostaria de ser o vento!" Então ele tornou-se o vento de furacão, soprando as telhas dos telhados das casas, desenraizando árvores, temido e odiado por todas as criaturas na terra. Mas em determinado momento ele encontrou algo que não foi capaz de mover nem um milímetro, não importando o quanto ele soprasse em sua volta, lançando-lhe rajadas de ar. Ele viu que o objeto era uma grande e alta rocha. "Quão poderosa é a rocha!" ele pensou. "Gostaria de ser uma rocha!" Então ele tornou-se a rocha. Mais poderoso do que qualquer outra coisa na terra, eterno, inamovível. Mas enquanto estava lá, orgulhoso pela sua força, ouviu o som de um martelo batendo em um cinzel sobre uma dura superfície, e sentiu a si mesmo sendo despedaçado. "O que poderia ser mais poderoso do que uma rocha?" pensou, surpreso. Olhou para baixo de si e viu a figura de um quebrador de pedras...

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Natureza contos de Monge.


Dois monges estavam lavando suas tigelas no rio quando perceberam um escorpião que estava se afogando. Um dos monges imediatamente o pegou e o colocou na margem. No processo ele foi picado. Ele voltou para terminar de lavar sua tigela e novamente o escorpião caiu no rio. O monge salvou o escorpião e novamente foi picado. O outro monge então perguntou: "Amigo, por que você continua a salvar o escorpião quando você sabe que sua natureza é agir com agressividade, picando-o?" "Porque," replicou o monge, "agir com compaixão é a minha natureza."

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O DINHEIRO.


Ele pode comprar uma casa, Mas não um lar Ele pode comprar uma cama, Mas não o sono Ele pode comprar um relógio, Mas não o tempo Ele pode comprar um livro, Mas não o conhecimento Ele pode comprar um título, Mas não o respeito Ele pode comprar um médico, Mas não a saúde Ele pode comprar um sangue, Mas não a vida Ele pode comprar o sexo, Mas não o amor (Ensinamento chinês

domingo, 23 de setembro de 2012

O FRIO QUE VEM DE DENTRO.


Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Eles sabiam que se o fogo apagasse todos morreriam de frio antes que o dia clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira: era a única maneira de poderem sobreviver. O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então, raciocinou consigo mesmo: "Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro". E guardou-a protegendo-a dos olhares dos demais. O segundo homem era um rico avarento. Estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro, pensou: "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso? Nem pensar". O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina. Seu pensamento era muito prático: "É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". E guardou suas lenhas com cuidado. O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Este pensou: "Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha." O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava. Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil. O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. "Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos gravetos". Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou. No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse: "O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro". ...................................................................................................... Não deixe que a friagem que vem de dentro mate você. Abra o seu coração e ajude a aquecer aqueles que o rodeiam. Não permita que as brasas da esperança se apaguem, nem que a fogueira do otimismo vire cinzas. Contribua com seu graveto de amor e aumente a chama da vida onde quer que você esteja.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A escola dos bichos.


Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas. O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída. E assim foi feito, incluíram tudo, mas… cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos. O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: “Voa, Coelho”. Ele saltou lá de cima e “pluft”… coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também. O Pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos. Sabe de uma coisa? Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS. Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades. Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito. Respeitar as diferenças é amar as pessoas como elas são. ******* Rosana Rizzuti.

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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