Seguidores

Mostrando postagens com marcador contos diversos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador contos diversos. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

3. ATALHOS EM NOSSAS VIDAS.


Dois jovens recém-casados, eram muito pobres e viviam de favor num sítio no interior. Um dia o marido fez a seguinte proposta a esposa: “Querida, eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe, arrumar um emprego, e trabalhar até ter condições para voltar e dar-te uma vida mais digna e confortável. Não sei quanto tempo eu vou ficar longe, só peço uma coisa: Que você me espere, e enquanto estiver fora, seja fiel a mim, pois eu serei fiel a você.” Assim sendo, o jovem saiu, andou muitos dias a pé, até que encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo em sua fazenda. O jovem chegou e ofereceu-se para trabalhar, no que foi aceito. Pediu para fazer um pacto com o patrão, o que também foi aceito. O pacto foi o seguinte: Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o senhor me dispensa das minhas obrigações. Eu não quero receber meu salário. Peço que o senhor o coloque na poupança até o dia em que eu for embora. No dia em que eu sair o senhor me dá o dinheiro e eu sigo o meu caminho. Tudo combinado. Aquele jovem trabalhou durante 20 anos, sem férias e sem descanso. Depois de 20 anos ele chegou para o patrão e disse: “Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para minha casa. O patrão então lhe respondeu. Tudo bem, afinal fizemos um pacto e vou cumpri-lo, só que antes, quero lhe fazer uma proposta, tudo bem? Eu lhe dou todo o seu dinheiro e você vai embora ou lhe dou 3 conselhos e não lhe dou o dinheiro. Vá para o seu quarto, pense e depois me de a resposta.” Ele pensou durante 2 dias, procurou o patrão e disse-lhe: “Quero os três conselhos.” O patrão novamente frisou: “Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro.” E o empregado respondeu: “Quero os conselhos.” O patrão então lhe Falou: 1º Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida; 2º Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade para mal pode ser fatal; 3º Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais. Após dar os conselhos o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim: “Aqui você tem três pães, dois para você comer durante a viagem e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar em sua casa.” O homem então seguiu seu caminho de volta, depois de 20 anos longe de casa e da esposa que tanto amava. Após o 1º dia de viagem encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou: Para onde você vai? Ele respondeu: Vou para um lugar muito longe que fica a mais de 20 dias de caminhada pôr esta estrada. O andarilho disse-lhe então: Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que é ‘dez’ e você chega em poucos dias. O rapaz contente, começou a seguir pelo atalho, quando lembrou-se do 1º conselho, então voltou e seguiu o caminho normal. Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada. Depois de alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão a beira da estrada, onde pode hospedar-se. Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir. De madrugada, acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se, de um salto só e dirigiu-se a porta para ir até o local do grito. Quando esta abrindo a porta lembrou-se do 2º conselho. Voltou, deitou-se e dormiu, Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha ouvido. O hospedeiro disse: E você não ficou curioso? Ele disse que não. O hospedeiro respondeu: Você é o primeiro hospede a sair vivo daqui, pois meu filho tem crises de loucura, grita durante a noite e quando o hospede sai, mata-o e enterra-o no quintal. O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso pôr chegar a sua casa. Depois de muitos dias e noites de caminhada…..Já no entardecer, viu entre as arvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava anoitecendo, mas ele pode ver que ela não estava só. Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre os braços um homem, que a estava acariciando os cabelos. Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e matá-lo sem piedade. Respirou fundo, apressou os passos, quando lembrou-se do 3º conselho. Então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo e no dia seguinte tomar uma decisão. Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele disse: “Não vou matar minha esposa e nem seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela.” Dirigiu-se a porta da casa e bateu. Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente. Ele tenta afastá-la, mas não consegue. Então, com lágrimas nos olhos, lhe diz: “Eu fui fiel a você e você me traiu.” Ela espantada responde: “Como ? Eu nunca te traí, te espero durante esses 20 anos.” Ele então lhe perguntou: “E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?” Ela lhe disse: “Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora descobri que estava grávida. Hoje ele está com 20 anos de idade. Então o marido entrou, conheceu, abraçou seu filho e contou-lhes toda a sua história, enquanto a esposa preparava o café. Sentaram-se para toma-lo e comer juntos o último pão. Após a doação de agradecimento, com lágrimas de emoção , ele parte o pão e ao abri-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pacto pôr seus 20 anos de dedicação. Muitas vezes achamos que o atalho “queima etapas” e nos faz chegar mais rápido, o que nem sempre é verdade…. Muitas vezes somos curiosos, queremos saber da coisas que nem ao menos nos dizem respeito e que nada de bom nos acrescentará…. Outras vezes agimos por impulso, na hora da raiva e fatalmente nos arrependemos depois…. Espero que você, assim como eu, não esqueça desses 3 conselhos, e não esqueça também de confiar, mesmo que a vida muitas vezes já tenha lhe dado motivos para a desconfiança.

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

O Cachorro e o Pato.


Numa fazenda muito distante da cidade, moravam vários animais, dentre eles o cachorro e pato, mas esses dois nunca se deram bem. Um dia, o cão resolveu ir embora sem avisar a ninguém. No caminho, ele começou a falar sozinho: -Eu só vou embora, por causa do pato. Ao amanhecer o dia, o pato não encontrou o cachorro, então começou a dizer: -Onde está aquele cachorro chato??? Aconteceu que, o cão começou a sentir falta do pato e o pato dele, assim o cão, com muita saudade, resolveu voltar. MORAL: É preciso perceber a importância que têm aqueles que convivem com a gente.

sábado, 2 de setembro de 2017

Apenas "Duas Moedas".


Um jovem, estudante em uma das universidades, foi um dia dar um passeio com um professor, que era comumente chamado de amigo pelos alunos, isso por conta de sua bondade para com aqueles que esperaram por suas instruções. Andando juntos viram deitado no caminho de um par de sapatos velhos, que supostamente pertencia a um homem pobre que trabalhava em um campo por perto, e que tinha quase terminado seu trabalho diário. O aluno virou-se para o professor, dizendo: “Vamos fazer uma pegadinha sem maldade com o homem:. Vamos esconder seus sapatos, e esconder-nos atrás dos arbustos, e esperar para ver a sua perplexidade quando ele não encontrá-los” “Meu jovem amigo”, respondeu o professor, “nunca devemos nos divertir à custa dos pobres. Mas você é rico e pode dar-se um prazer muito maior por meio deste pobre homem. Coloque uma moeda em cada sapato, e depois vamos nos esconder e ver como isso afeta-lo. ” O aluno fez isso e ambos se colocaram atrás dos arbustos. O pobre homem logo terminou seu trabalho, saiu do campo para o caminho onde ele havia deixado seu casaco e sapatos. Depois de colocar o casaco, ele enfiou o pé em um de seus sapatos, mas sentindo algo duro, ele abaixou-se para ver o que era, e encontrou a moeda. Espanto e admiração eram vistos em seu rosto. Ele contemplava a moeda, virou-as várias vezes olhando sempre para ela. Ele então olhou em volta para todos os lados, mas não viu pessoa alguma. Depois ele colocou o dinheiro no bolso, e começou a colocar o outro sapato, mas sua surpresa foi dobrada ao encontrar a outra moeda. Seus sentimentos venceram, ele caiu de joelhos, olhou para o céu e pronunciou em voz alta um fervoroso agradecimento em que falou de sua esposa que estava doente e indefeso, e seus filhos sem pão, a quem esta graça oportuna, de alguma mão desconhecida , pouparia de perecer. O estudante ficou lá profundamente afetado, e seus olhos se encheram de lágrimas. “Agora”, disse o professor, não está muito mais satisfeito do que se tivesse feito a brincadeira maldosa? ” O jovem respondeu: “Você me ensinou uma lição que jamais esquecerei Sinto-me agora a verdade destas palavras, que eu nunca compreendi antes:.” É mais abençoado dar do que receber “. __________________________________________________

quinta-feira, 25 de junho de 2015

. O PÃO E A FLOR.


Conta-se que, certa vez, existiu um homem rico e poderoso que se julgava superior a todos os outros em função dos bens que conseguira acumular. Habituado a ver qualquer desejo seu prontamente atendido, considerava a vida insípida e tediosa. Sua riqueza já se multiplicava sozinha sem necessidade de sua intervenção, e ele a todos se queixava pela falta de sonhos a realizar e objetivos a alcançar. Porém, por uma reviravolta do destino, sua sorte mudou completamente e, em um espaço de tempo relativamente curto, se viu reduzido a extremamiséria. Verificou, um dia, que de sua outrora imensa fortuna só restavam duas insignificantes moedas. Amargurado, duvidando se valeria a pena continuar a viver na condição de penúria a que chegara, resolveu dar um último passeio por uma galeria de lojas e encontrar a melhor aplicação possível para as duas moedas. Deteve-se diante da vitrine de uma padaria que exibia uma grande variedade de pães e doces. Enquanto observava esses produtos, teve sua atenção despertada pelo que se passava numa loja vizinha, onde eram vendidas plantas e flores. De lá saíra um cliente, seguido pelo vendedor, que portava um vaso com uma roseira e insistia: "Compre esta roseira. Ela está muito barata. Reduzo seu preço para uma moeda", ao que lhe respondeu o cliente: "Não me interessa uma oferta. Estas rosas estão fornecidas e me exigiram muito trabalho para fazê-las vicejar de novo". O ex-rico aproximou-se, examinou as raízes da roseira, que não pareciam estar estragadas, e tomou uma resolução. Com uma moeda comprou um pão e com a outra o vaso de rosas. Alguém que o observava e tinha conhecimento das provações que ele estava passando, exclamou: "Você realmente enlouqueceu! Na situação em que você está, compreendo por que comprou o pão, mas por que desperdiçou uma moeda com esta roseira?". O homem outrora rico pensou um pouco e respondeu: "Comprei o pão para sobreviver e as rosas para ter uma razão para viver".

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Crie Sua Estratégia


Um senhor vivia sozinho em Minnesota. Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado. Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão.. O homem então escreveu a seguinte carta ao filho: 'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorava as flores, esta é a época do plantio. Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão. Com amor, Seu pai.' Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama: 'PELO AMOR DE DEUS, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos' Como as correspondências eram monitoradas na prisão... Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes do FBI e Policiais apareceram, e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo. Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera. Esta foi a resposta: 'Pode plantar seu jardim agora, pai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.' Estratégia é tudo!!! Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis. Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas. 'Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional'

domingo, 22 de junho de 2014

Significado de Inês é morta, História de Inês de Castro.


O que é Inês é morta: "Inês é morta" é uma expressão da língua portuguesa e significa "não adianta mais". Hoje em dia a frase é usada para expressar a inutilidade de certas ações. Muitas vezes esta expressão completa é "Agora é tarde, Inês é morta", o que indica que é tarde demais para tomar alguma atitude a respeito de algo. Inês é morta - origem nês de Castro era amante de D. Pedro, antes deste ser rei de Portugal. Ela era filha bastarda de um cavaleiro galego, e tinha irmãos partidários da reanexação de Portugal pelo Reino de Espanha. Inês de Castro era também uma das aias de D. Constança, esposa de D. Pedro. O romance entre a aia e o princípe se tornou bastante notório, e comentado por muita gente do povo, o que representava um desconforto para a coroa portuguesa. Por esse motivo, o rei D. Afonso IV ordenou o exílio de Inês de Castro, no castelo de Alburquerque, na fronteira castelhana. Mesmo assim, o romance entre os dois não esfriou, pois é sabido que se correspondiam com frequência. Quando D. Constança, esposa de D. Pedro faleceu, D. Afonso IV e seus vassalos ficaram preocupados com a influência da galega na vida política do futuro rei. Contra a vontade do pai, D Pedro ordenou que Inês de Castro voltasse, e passaram a viver juntos. Isto representou uma grande afronta para o pai e rei. Temendo pela independência de Portugal, D. Afonso IV mandou matar Inês.enquanto D. Pedro estava numa excursão de caça.Inês de Castro Ao retornar, D. Pedro encontra sua amada Inês morta, o que causou um grande conflito no reino. Pai e filho entraram em guerra, que só foi solucionada com a intervenção da rainha mãe, D. Beatriz. Após a morte de D. Afonso IV, D. Pedro I é declarado o oitavo rei de Portugal. Depois de se tornar rei, D. Pedro I perseguiu e matou de forma cruel dois dos homens responsáveis pela morte da sua amada. Posteriormente, o rei afirmou que tinha casado secretamente com D. Inês de Castro, legitimando os três filhos que tinha tido com ela. D. Pedro I concedeu a Inês de Castro o título póstumo de rainha de Portugal, e com certeza gostaria de ter reinado com a amada do seu lado, mas isso não foi possível, porque "Inês é morta". Inês é morta - Camões A triste história de Inês de Castro ficou mais conhecida ao ser imortalizada por Camões no Canto III d' Os Lusíadas, uma das melhores e mais conhecidas obras literárias da língua portuguesa. Nesta passagem, Camões faz referência a Inês de Castro: "...Aconteceu da mísera e mesquinha, que depois de ser morta foi rainha...".

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Há sempre uma esperança.


Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma Mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino. O Homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado , a forca. ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem á morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência. Disse o juiz: - Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do senhor. Vou escrever em um pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um deles e esse então será o seu veredicto. O senhor decidirá o seu destino. Porém, sem que o acusado percebesse , o juiz preparou os dois papeis, mas em ambos escreveu CULPADO, de maneira que naquele instante , não existiria nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papeis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo algo, aproximou-se da mesa e pegou um dos papeis e rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e ficaram indignados com a atitude do homem. - Mas o que você fez? Como vamos saber agora qual o seu veredicto? - É muito fácil, respondeu o homem. Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei de engolindo o seu contrário. Imediatamente o homem foi libertado. MORAL DA HISTÓRIA: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até p último momento. Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída. Não desista , não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Persista , vá em frente apesar de tudo e de todos. Creia... Você pode conseguir. Autor desconhecido.

sábado, 4 de maio de 2013

As duas vizinhas.


Duas vizinhas viviam em pé de guerra. Nem mesmo podiam encontrar-se na rua, que era briga na certa. Algum tempo depois.dona Maria percebeu o real valor da amizade e decidiu se reconciliar com dona Clotilde. Quando as duas se encontraram na rua dona Maria disse muito humildemente: - Queria Clotilde, já estamos nessa discórdia há muitos anos e aparentemente sem motivo algum. Proponho-lhe que façamos as pazes e vivamos, a partir de agora, como duas boas e velhas amigas. Naquele momento, dona Clotilde estranhou a atitude da antiga rival, e disse que ela iria pensar no caso. Durante o trajeto foi matutando: "Essa dona Maria não me engana, aposto que está aprontando alguma coisa para mim, mas eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver qual será sua reação". Ao chegar em casa, preparou uma linda cesta de presentes, cobriu-a com um papel bem bonito, porém, encheu-a de esterco de vaca. "Eu daria tudo para ver a cara da dona Maria ao abrir esse maravilhoso presente, vamos ver se ela vai gostar dessa surpresa". Clotilde ordenou a empregada para levar o presente a casa da rival, acompanhado de um bilhete: " Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso compromisso estou enviando este lindo presente". Dona Maria estranhou o presente de Clotilde, mas não se deixou abalar por essa atitude. - O que ela está propondo com isso? Afinal não estávamos nos reconciliando? Bem deixa pra la. Passaram-se alguns dias e desta vez é dona Clotilde que atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes, toda coberta com um belo papel. - Só pode ser vingança daquela asquerosa da Maria. O que será que ela aprontou? ara sua surpresa, ao abrir a cesta deparou com um lindo arranjo, feito com as belas flores que podiam existir num jardim, acompanhado de um cartão com a seguinte mensagem. " Essas flores são que lhe ofereço com a prova da minha amizade. Elas foram cultivadas com o esterco que você me enviou. Ele me proporcionou ótimo adubo para o meu jardim. AFINAL DE CONTAS, CADA UM DÁ O QUE TEM EM ABUNDÂNCIA EM SUA VIDA.

sábado, 6 de abril de 2013

O Monge e o Escorpião na Ponte. " contos de Samurai".


Um monge cruzava uma ponte na qual mal se conseguia equilibrar. Embora seus passos fossem curtos e lentos, a ponte cada vez baloiçava mais. Nisto um escorpião, escondido na ponte, começou a subir pela sua mão. Continuou lentamente pelo braço até alcançar-lhe o ombro . O monge gelado de medo parou a sua caminhada. Antes de entrar em pânico lembrou-se de respirar fundo e acalmar a mente. O escorpião não se mexeu e, como numa providência divina, uma rajada de vento fe-los balançar violentamente e o escorpião caiu pelo abismo. Feliz , o monge agradeceu ao vento e seguiu sua caminhada.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A Raposa e a Cegonha. "Esopo"


"A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela, foi tudo muito fácil, mas a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome.- Sinto muito, disse a raposa, parece que você não gostou da sopa.- Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta visita, você venha em breve jantar comigo.No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que havia para o jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.- Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estomago o que senti ontem. Moral: Quem com ferro fere, com ferro será ferido Fábulas de "Esopo".

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Parábola do bom médico.


Em determinada época vivia um médico, excelente no preparo de receitas de remédios. Ele tinha cerca de 100 filhos. Enquanto esteve fora de casa, numa viagem a um distante país, todos os seus filhos beberam veneno por engano, debatendo-se de dor e caindo ao chão à medida que o veneno penetrava em seus corpos. Ao retornar para casa, o médico encontrou seus amados filhos em agonia por toda a casa e ficou muito chocado e triste. Alguns dos que tomaram o veneno perderam completamente a razão, enquanto outros, ainda, estavam conscientes. Todas aquelas crianças, ao verem seu pai, ficaram contentes e correram ao seu encontro, lhe implorando: "Pai! Estamos muito felizes de encontrá-lo em boa saúde. Nós tomamos veneno por engano, por causa de nossa ignorância. Por favor, nos salve e nos dê forças." Imediatamente, o médico juntou muitas ervas medicinais de bom sabor, bom cheiro e linda cor receitando-as de várias maneiras como um maravilhoso remédio a suas crianças enfermas. Aqueles que ainda não haviam perdido a razão tomaram imediatamente o remédio e escaparam das dores agudas e sofrimentos. Os que não mais faziam uso da razão não tomaram o remédio apesar das recomendações do bom médico. O pai ficou muito triste e decidiu usar um último recurso para convencer seus filhos a se curarem. Ele disse: "Eu vou morrer de velhice. Antes de começar a minha jornada, deixarei este remédio bom com vocês. Se vocês tiverem problemas, tomem-no." E saiu de casa dirigindo-se a outro país. Lá chegando, enviou um mensageiro à sua casa, que disse a seus filhos: "Infelizmente seu pai faleceu." "Agora ninguém cuidará de nós com misericórdia e bondade", exclamaram os filhos diante da notícia, finalmente decidindo tomar o remédio. Logo se recuperaram completamente e o pai ciente de que isso aconteceria retornou para casa encontrando seus filhos felizes. Nesta famosa parábola, o remédio maravilhoso com bom sabor, linda cor e bom cheiro simboliza a oração Nam myoho rengue Kyo ensinada pelo bom médico, que é o Buda, e o veneno indica as religiões desencaminhadoras (que deixam as pessoas iludidas e desorientadas). Preciosa colaboração de Daisy Lúcia Ferreira de Moraes

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A cabra que riu e chorou.


Um dia, enquanto o Buda estava em Jetavana, alguns "bhikkhus"(monges) perguntaram-lhe se havia algum benefício em sacrificar cabras, carneiros e outros animais como oferendas aos parentes falecidos. "Não, bhikkhus" - respondeu o Buda "Nenhum benefício virá do tirar-se a vida, nem com o propósito de fazer uma homenagem aos mortos". Então, contou-lhes essa história. Há muito muito tempo atrás, quando Brahmadatta reinava em Baranasi, um brahman decidiu oferecer uma festa aos mortos e comprou uma cabra para ser sacrificada. "Rapazes",ele disse aos seus discípulos, "Levem esta cabra até o rio para lavá-la, escová-la, pendurar uma guirlanda em seu pescoço, dar-lhe grãos para comer e depois, tragam-na de volta". "sim, senhor", eles responderam e levaram a cabra até o rio. Enquanto eles estavam enfeitando a cabra, ela começou a rir com um som semelhante ao de um pote se despedaçando. Depois, começou estranhamente a chorar bem alto. O jovens estavam espantados com o comportamento da cabra e perguntaram: "Por que você riu e chorou tão alto repentinamente?". A cabra respondeu:" Repitam a pergunta quando estivermos com o seu mestre". Os discípulos levaram a cabra de volta apressadamente e contaram ao mestre o sucedido. Após ouvir a história o próprio mestre perguntou à cabra a razão dela ter rido e chorado. "Em tempos passados, brahman", a cabra começou, "eu fui um brahman que ensinava os vedas da mesma forma que você. Eu também sacrificava uma cabra na festa dos mortos. Devido eu ter matado aquela única cabra, tive minha cabeça cortada 499 vezes. Ri alto quando compreendi que era meu último renascimento como animal a ser sacrificado. Hoje serei libertada da minha miséria. Por outro lado, chorei quando lembrei que por me matar você também poderá ser condenado a perder sua cabeça 500 vezes. Foi com pena de você que chorei." "Bem, cabra", disse o brahman, "nesse caso, não vou matá-la. Não se preocupe, eu irei protegê-la". "Você não compreende que a sua proteção é fraca. A força do meu destino é muito forte", disse a cabra. O brahman desamarrou a cabra e disse aos seus discípulos que não deixassem ninguém machucá-la. Obedientemente, eles seguiram o animal para protegê-lo. Livre, a cabra começou a pastar. Esticou o seu pescoço para alcançar as folhas de um arbusto que estava no topo de uma pedra enorme. Naquele exato momento, um raio caiu na pedra quebrando um pedaço pontiagudo que voou para o ar e cortou a cabeça da cabra. Uma multidão aglomerou-se em volta da cabra morta e começou a conversar sobre o espantoso acidente. Uma árvore deva tinha observado tudo desde a compra da cabra até a sua morte, esboçou uma lição do incidente e disse à multidão "Se as pessoas soubessem que o castigo transformará o renascimento em dor, parariam de tirar a vida. Um destino terrível aguarda aquele que escraviza". Com essa explanação da lei do carma a deva deixou os ouvintes com medo do inferno. Ficaram tão assustados que desistiram de praticar os sacrifícios de animais. A deva, depois, instruiu as pessoas sobre os preceitos e sobre a premência de se fazer o bem. Com o tempo aquela deva morreu. Por muitas gerações as pessoas permaneceram fervorosas nos preceitos, praticavam a caridade e trabalhos beneméritos, para que renascessem no paraíso. O Buda terminou sua lição e disse: "Naqueles dias, eu fui aquela deva". A tradução deste texto é uma preciosa colaboração de Sonia Giusti .

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O Lobo e o Pastor . Fábula de Esopo.


Um lobo ia seguindo um rebanho de cordeiros sem atacá-los. De início, o pastor resguardava-se dele, temia-o e o vigiava como um inimigo. Mas vendo, que se o lobo o seguia sempre sem fazer a menor tentativa de atacar, o pastor começou a acreditar que tinha mais um guarda do que um inimigo á espreita. E certo dia, precisando ir á cidade, deixou seus cordeiros perto do lobo e partiu. O lobo, vendo que havia chegado a sua hora, atirou-se sobre o rebanho e pôs se a devorá-lo. Na sua volta o pastor deparou -se com o rebanho destruído, e disse: "O que sofro é justo. Como pude eu confiar cordeiros a um lobo?. Moral da história: Assim é entre os homens : os que confiam a guarda de seus bens a ambiciosos, naturalmente vão perdê-los. Autor : ESOPO.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Recitando os Sutras.


Um fazendeiro pediu a um sacerdote que recitasse sutras para a sua esposa, que estava muito doente. Terminada a recitação, o fazendeiro perguntou: - Você acha que a minha esposa obterá mérito disto? - Não só a sua esposa, mas todos os seres sencientes se beneficiarão com a recitação de mantras - respondeu o sacerdote. - Se você diz que todos os seres sencientes se beneficiarão - disse o fazendeiro - minha esposa poderá ficar muito fraca e outros tirarão vantagem dela, obtendo o benefício que deveria ser dela. Assim, por favor, recite os sutras apenas para ela. O sacerdote explicou que era o desejo de um budista oferecer bençãos e desejar mérito para cada ser vivo. - Este é um belo ensinamento - concluiu o fazendeiro - mas, por favor, faça uma exceção. Eu tenho um vizinho que é grosso e mesquinho para comigo. Apenas exclua-o de todos aqueles seres sencientes.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Talvez.


Há um conto Taoísta sobre um velho fazendeiro que trabalhou em seu campo por muitos anos. Um dia seu cavalo fugiu. Ao saber da notícia, seus vizinhos vieram visitá-lo. "Que má sorte!" eles disseram solidariamente. "Talvez," o fazendeiro calmamente replicou. Na manhã seguinte o cavalo retornou, trazendo com ele três outros cavalos selvagens. "Que maravilhoso!" os vizinhos exclamaram. "Talvez," replicou o velho homem. No dia seguinte, seu filho tentou domar um dos cavalos, foi derrubado e quebrou a perna. Os vizinhos novamente vieram para oferecer sua simpatia pela má fortuna. "Que pena," disseram. "Talvez," respondeu o fazendeiro. No próximo dia, oficiais militares vieram à vila para convocar todos os jovens ao serviço obrigatório no exército, que iria entrar em guerra. Vendo que o filho do velho homem estava com a perna quebrada, eles o dispensaram. Os vizinhos congratularam o fazendeiro pela forma com que as coisas tinham se virado a seu favor. O velho olhou-os, e com um leve sorriso disse suavemente: "Talvez."

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A VIZINHA.


Em uma cidade existia uma mulher que morava sozinha, e tinha como vizinhos um casal de idosos. Então esta mulher lavava as roupas, e as colocavam em seu varal e a senhora idosa, lá de dentro da casa dela, olhava as roupas no varal, e dizia ao marido dela: - Olha velho, como aquela vizinha é desmazelada... as roupas dela... ela lava e ficam todas sujas! E o velho sentado em sua cadeira de balanço, ficava quieto e não fazia comentários sobre aquilo ali. Então a vizinha tornou a lavar as roupas e coloca-las no varal, e a velha sentada na cadeira de dentro da casa dela, comentou novamente com o velho, olha velho aquela vizinha é muito porca, ela lava as roupas e ficam todas sujas, como que pode ser assim? E o velho sempre lendo seu jornal, preferia não comentar. Então, um dia, o velho indignado com sua esposa, levantou-se mais cedo. A velha nem perguntou o porque. Então a vizinha lavou todas as roupas brancas, e deixou-as limpas, como nunca, e a velha sentada em sua cadeira fazendo tricô, e o velho lendo o jornal. A velha comentou, olha velho, parece que a vizinha fez algum curso para aprender a lavar as roupas, ou então alguém lavou as roupas pra ela, as roupas estão branquinhas. O velho levantou-se colocou o jornal em sua cadeira e disse para a velha: Não foi a vizinha que fez curso, e ninguém lavou as roupas dela, hoje quando levantei mais cedo, lavei as janelas daqui de casa.

domingo, 2 de dezembro de 2012

A CRIANÇA DO ANDAR DE CIMA.


"Quais mistérios podem existir por trás das paredes de um vizinho? E se esse vizinho não existir, estando o local vazio e sem moradores? Quem se arriscaria a descobrir?" O Relato a seguir é justamente sobre essa situação! ================================================================================= Olá pessoal. Primeiramente eu queria explicar que eu moro no Japão há 10 anos. Morei em várias regiões, mas onde me ocorreu minha primeira experiência sobrenatural foi na cidade de Joetsu-Shi na província de Niigata [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 37° 8'53.30"N,138°14'4.68"E]. Eu na época tinha 20 anos e trabalhava em uma fábrica de pecçs para motocicletas. O apartamento que eu morava à 50 minutos de carro, bem nas montanhas, sendo um lugar bem interior. A população na localidade, é de idade bem avançada, com poucos jovens. Eu morava sozinho, e logo mais um amigo viria a dividir o apartamento e as despesas comigo, pois morar em duas pessoas sai mais em conta. Bom, o primeiro fenômeno sobrenatural que aconteceu, foi em um dia que cheguei do trabalho e tomei um banho, fiz uma comida rápida e logo liguei para o amigo que viria morar comigo. Conversamos pelo período de 1 hora sobre várias coisas. Quanto era o salário, quanto era o aluguel, etc... Enquanto conversávamos pelo telefone, escutei um barulho de criança correndo no apartamento de cima no segundo andar. Eu não liguei, pois criança gosta de brincar, correr e e tal né! Iisso era 21:00', bem no momento do toque de silêncio que tem aqui no Japão. Desse horaário em diante ninguem faz barulho a toa aqui, pois o pessoal é bem rigoroso com isso. Mas deu 11 da noite e o barulho continuou em ritmo menor e depois quando fui dormir as 11 e meia, acabou, ficando um silêncio só, entao me levantei e fumei um cigarro, e fiquei pensativo, imaginando que deveria ter mudado algum casal com filho no andar de cima, pois em um mês era a primeira vez que eu ouvia passos ali. Dormi tranquilo e no outro dia chegando na fábrica encontrei o responsável da empreiteira, um senhor japonês muito gente boa, que cuidava das colocações na fábrica e nos apartamentos também. Então lhe perguntei se havia mudado alguémm recentemente no apartamento do segundo andar do meu prédio, pois estava um barulho a me incomodar, e sugeri que seria bom se eu mudasse então para o segundo andar e eles mudariam para o primeiro andar, trocando. Mas o responsável da empreiteira me olhou sério e balançando a cabeça me disse: Você está enganado, ninguém se mudou, ele está vazio! Aquilo foi um choque pra mim. Quando fui embora estava com um pouco medo, e chegando lá, ao observar a janela do apartamento do segundo andar, vi que realmente o apartamento estava apagado e sem luz. Tomei banho, jantei como sempre e fui assistir Tv. às 9 da noite começaram os passos no andar de cima novamente. Me assustei e saí logo para ver o apartamento do segundo andar, e estava sem luz, escuro. Voltei e estava em silêncio. às 23:00' me deitei com medo já. e não conseguia dormir Me virava para um lado e para outro até que eu fiquei em um momento entre estar acordado e quase dormindo, mas ao mesmo tempo estava ciente do que se passava ao meu redor. Nesse momento meu corpo travou, deu "KANASHIBARI" em japonês, que é quando o corpo fica imobilizado, travado ao dormir. Eu fiquei dominado pelo medo, e nisso escutei um sussurro no meu ouvido, uma voz de criança dizendo "Gomen ne tada assobitakatta" que significa "desculpe, apenas queria brincar". E quando acabou o "KANASHIBARI", eu adormeci. Ao amanhecer me desperto com o barulho de algo quebrando. Ao observar na mesa da cozinha, vi copo em estilhaços. Inacreditável, nem com uma pedrada certeira eu conseguiria fazer aquilo. Fui então trabalhar e avisei o responsável que mudaria naquele mesmo dia para outro apartamento na cidade. Pois daquele dia nada mais soube ou quis saber sobre aquela experiência sobrenatural. www.alemdaimaginacao.com Hideki - Japão

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Os Dois Vizinhos.


Era uma vez um agricultor muito rico, em cujas terras plantava trigo. Ao lado do seu terreno, havia outro agricultor igualmente afortunado, que também plantava trigo, mas, apesar de bem sucedidos, não se davam muito bem um com o outro. Com o tempo a intriga dos dois chegou a um ponto que mal se cumprimentavam; por fim deixaram de falar um com o outro. Viviam competindo e cada um desejando comprar o terreno do outro. Numa noite que prenunciava tempestade, muitos trovões ecoavam ao longe e vigorosos raios cortavam ferozmente os céus. Os dois vizinhos preocupados olhavam das janelas de suas casas, os imensos campos de trigo à sua volta, e ambos rezavam para que um raio não caísse em suas plantações, pois aquilo seria uma catástrofe. Eis que caiu um raio, no terreno do mais briguento dos dois, e um foco de incêndio imediatamente se formou no meio da plantação. Foi um caos, todos os empregados no meio da seara, correndo de um lado para o outro, tentando a todo custo apagar o fogo. Da sua janela distante o outro vizinho assistia à tudo com ares de preocupado. Foi com grande surpresa, que o vizinho atingido pelo fogo, viu que de repente, todos os empregados da fazenda vizinha, os servos do seu inimigo, também estavam empenhados em apagar o incêndio. Surpresa maior foi quando viu seu vizinho, pessoalmente, no meio do trigo, lutando contra o fogo. Ele não se conteve e lhe dirigiu à palavra: "Seu gesto é comovedor vizinho, pois apesar de sermos inimigos, diante das dificuldades, podemos ver que o senso de solidariedade fala mais alto. Fico contente por você e seus servos estarem preocupados comigo e ajudando a apagar o fogo." Ao que o outro lhe respondeu: "Não estou preocupado com você, mas, comigo mesmo. Veja bem, se o incêndio continuar, logo se espalha pela sua plantação e acabará por atingir também a minha." Moral da História: Algumas vezes, ajudar a resolver um problema que aparentemente não é nosso, pode ser uma escolha inteligente”

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Conto Zen: Baso e a Meditação


Quando jovem, Baso praticava incessantemente a Meditação. Certa ocasião, seu Mestre Nangaku aproximou-se dele e perguntou-lhe: - Por que praticas tanta Meditação? - Para me tornar um Buda. O Mestre tomou de uma telha e começou a esfregá-la com uma pedra. Intrigado, Baso perguntou: - O que fazeis com essa telha? - Pretendo transformá-la num espelho. - Mas por mais que a esfregueis, ela jamais se transformará num espelho! Será sempre uma pedra. - O mesmo posso dizer de ti. Por mais que pratiques Meditação, não te tornarás Buda. - Então o que fazer? - É como fazer um boi andar. - Não entendo. - Quando queres fazer um carro de bois andar, bates no boi ou no carro? Baso não soube o que responder e então o Mestre continuou: - Buscar o Estado de Buda fazendo apenas Meditação é matar o Buda. Dessa maneira, não acharás o caminho certo.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O Maior dos Guerreiros.


O aluno perguntou ao mestre: - Como faço para me tornar o maior dos guerreiros? O mestre respondeu: - Vá atras daquelas colinas e insulte a rocha que se encontra no meio da planície. - Mas pra que, se ela não vai me responder? - retruca o aluno. - Então golpeie-a com tua espada. - Mas minha espada se quebrará! - Então agrida-a com tuas próprias mãos. - Aconselha o mestre. - Assim eu vou machucar minhas mãos - diz o aluno insatisfeito com as respostas do mestre - E também, não foi isso que eu perguntei, o que eu queria saber, era como eu faço para me tornar o maior dos guerreiros. O mestre diz: - O maior guerreiro é aquele que é como a rocha, não liga para insultos nem provocações, mas está sempre pronto para desvencilhar qualquer ataque do inimigo.

..

Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...