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Infância rigorosa.

                                           
 Até aos 4 anos de idade, tive uma infância normal , como todas as crianças, mas logo no inicio desta idade, já fui levada para um colégio interno, junto com meus irmãos. Lá uma vida árdua de criança que só estudava , com pouca alimentação, e maus-tratos de quem nos cuidava, lá tinhamos castigo de um quarto escuro , ou ficava de joelhos ao chão durante várias horas. Não havia  brinquedo, só estudo e aulas de piano, e ficávamos a semana toda, nem esperávamos o fim de semana com muito entusiasmo, porque nem sempre nosso pai iria nos buscar para casa. Então ficávamos la eu e minha irmã sozinhas estudando , sem brincar. Nos horários do lanche que viriam os externos , rodiavámos as mesas deles para ver se algum não queria um pedaço de pão para nos dar, as vezes conseguiamos um ou outro pedaço que dava para matar nossa fome, ali apesar se ser um colégio pago , mas passávamos fome. As quintas-feiras vinha nossa querida mãezinha nos visitar, eram quase duas horas de visita, e ela nos trazia frutas, açucar, doce, isso só viámos naquela hora, depois as diretoras nos tirava tudo, co misso fomos crescendo quase sem saúde, tinhamos até apelido la de gata amarela, de tão desnutrida. Passaram quase 5 anos, ali só ficava até os 10 anos, como minha mana completou sua idade , meu "bondoso" "pai "nos tirou de lá, e nos levou para casa dele, e nos colocou em outro colégio agora externo. Com o passar do tempo "uns meses" ele nos devolveu para nossa querida mãe, tão sofredora, ela sofria por saber que naquele tempo todo nós tinhámos passado necessidade, mal alimentada, e até erámos umas meninas tristes. Essa foi uma infância rigorosa , sem brinquedos, com pouca alimentação, e tendo um pai industrial.

Um comentário:

Helena Ferreira de Sá disse...

É por isso, que o pai é o provedor do lar, porém a mãe, tem o papel mais importante; ou seja ela educa, acarinha, supre as nossas necessidades; muitas vezes deixa de se alimentar, dormir, enfim de ser feliz, por causa de nós. Quando chega a vez dela partir nos sentimos meio que atirado ao mundo, como um barco sem leme. Mas aos poucos tudo ser organiza e passamos a ser meio mãe de nossos amigos.

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