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terça-feira, 14 de abril de 2015

Os doze irmãos. Contos Infantis.


Era uma vez um rei e uma rainha que viviam felizes e em harmonia e que tinham doze filhos, sendo todos garotos. Então, o rei disse para a sua esposa: — “Se a décima terceira criança que você está para trazer ao mundo for uma garota, os doze meninos devem morrer, para que os bens dela sejam maiores, e para que o reino possa ser dela somente.” Então, ele ordenou que doze esquifes fossem fabricados, os quais já estavam cheios de pedaços de madeiras, e em cada um havia um pequeno travesseiro para o morto, e os caixões tinham sido levados para uma sala fechada, e ele deu a chave para que a rainha guardasse, e pediu para que ela não falasse sobre isso com ninguém. A mãe todavia, se sentava e lamentava o dia todo, até que o filho mais jovem, que estava sempre com ela, e a quem ela chamava de Benjamin, nome esse que foi tirado da Bíblia, disse a ela: — “Querida mamãe, porque você está tão triste?” — “Querido filhinho,” respondeu ela, “Não posso lhe dizer.” Mas ele não a deixava sossegada até que ela foi e abriu a sala, e mostrou a ele os doze caixões que estavam terminados e cheios de pedacinhos de madeiras. Então, ela disse: — “Meu querido Benjamin, teu pai mandou fazer estes caixões para ti e para os teus onze irmãos, pois, se eu trouxer uma garotinha no mundo, você será morto e sepultado com eles.” E enquanto ela ia dizendo isso, ela chorava, e o filho a consolava e dizia: — “Não chore, querida mãezinha, nós vamos nos salvar, e sairemos daqui.” Mas ela disse: — “Vai para a floresta com os teus onze irmãos, e faça com que um fique permanentemente sobre a árvore mais alta que puder ser encontrada, e fique atento, olhando para a torre aqui do castelo. Se eu der a luz a um filhinho, eu colocarei uma bandeira branca, e então, vocês poderão se arriscar a voltar, mas se eu der a luz a uma menina, eu levantarei uma bandeira vermelha, e então, vocês deverão fugir o mais rápido que puderem, e que Deus possa proteger todos vocês. E eu todas as noites levantarei e farei uma oração para vocês — no inverno, para que vocês possam se aquecer perto de uma fogueira, e no verão, para que vocês não desfaleçam com tanto calor.” D epois que ela abençoou os filhos, eles seguiram para a floresta. Todos eles, no entanto, ficavam atentos, e se sentavam no pé de carvalho mais alto da floresta e ficavam olhando em direção à torre. Quando onze dias tinham se passado, e tinha chegado a vez de Benjamin, ele viu que uma bandeira tinha sido hasteada. Não era, no entanto, uma bandeira branca, mas uma bandeira vermelha, a qual anunciava que todos eles deviam morrer. Quando os seus irmãos souberam daquilo, eles ficaram muito bravos, e disseram: — “Todos nós devemos sofrer por causa de uma garota? Juramos que todos nós iremos nos vingar! — quando encontrarmos uma menina, o sangue vermelho dela deve jorrar." Então, eles penetraram mais fundo na floresta, e no meio dela, que era a parte mais escura, eles encontraram a pequena cabana abandonada de uma feiticeira, onde não havia ninguém. Então, eles disseram: — “Vamos ficar aqui, e tu, Benjamin, que és o menor e o mais fraco, tu ficarás em casa e cuidarás dela, nós outros vamos sair para conseguir alimento." Então, eles foram para a floresta para caçar lebres, cervos selvagens, pássaros e pombos, e qualquer coisa que houvesse para comer, eles levavam um pouco para Benjamin, que tinha de arrumar a casa para eles, para que eles pudessem matar a fome. Juntos viveram eles na pequena cabana durante dez anos, e o tempo não parecia longo para eles. A. pequena garota, que a rainha, a mãe deles, tinha dado a luz, já tinha crescido, ela era boa de coração, e tinha um rosto encantador, e na testa dela havia uma estrela de ouro. Uma vez, quando houve uma grande arrumação no palácio, ela viu doze camisas de homens entre as coisas que estavam lá, e perguntou a sua mãe: — “A quem pertencem estas doze camisas, porque elas são pequenas demais para serem do papai? Então, a rainha respondeu com o coração dolorido: — “Querida filhinha, estas camisas são dos teus doze irmãos.” Disse a garota, então: — “Onde estão meus doze irmãos, nunca ouvi falar deles?” A mãe respondeu: — “Só Deus sabe onde eles estão, eles estão andando pelo mundo.” Então, ela pegou a pequena e abriu a sala para a garota, e lhe mostrou os doze caixões cheios de pedaços de madeiras e com os travesseiros para a cabeça. — “Estes caixões,” disse ela, “estavam destinados para os teus irmãos, mas eles foram embora escondidos antes que tu nasceste,” então, a garotinha disse: — “Querida mãezinha, não chore, eu irei procurar os meus irmãos.” Então, ela pegou as doze camisas e partiu, e seguiu direto para a grande floresta. Ela caminhou o dia todo, e a noitinha ela encontrou a casinha da feiticeira. Então, ela entrou na casa, e encontrou um jovem garoto, que perguntou: — “De onde você veio, e para onde você vai?” e ficou atônito como ela era linda, e usava trajes reais, e tinha uma estrela na testa. E ela respondeu: — “Eu sou filha da rainha, e estou procurando meus doze irmãos, e eu irei até o fim do céu azul para encontrá-los.” Ela também mostrou a ele as doze camisas que um dia havia pertencido a eles. Então, Benjamin compreendeu que ela era sua irmã, e disse: — “Eu sou Benjamin, teu irmão caçula.” E ela começou a chorar de alegria, e Benjamin chorou também, e eles beijaram e se abraçaram um ao outro como muita ternura. lD epois disto ele disse: — “Querida irmãzinha, há ainda mais um problema. Nós fizemos um acordo que toda garota a quem encontrássemos deveria morrer, porque nós fomos obrigados a deixar o nosso reino por causa dela!” Então, ela disse: — “Morrerei com prazer, se morrendo puder salvar os meus doze irmãos.” — “Não,” respondeu ele, “tu não morrerás, fique sentada aqui debaixo deste barril até que os nossos doze irmãos cheguem, e então, eu conseguirei entrar num acordo com eles.” Ela fez o que ele pediu, e quando a noitinha os outros irmãos chegaram da caça, o jantar deles estava pronto. E quando eles estavam todos sentados na mesa, e estavam comendo, eles perguntaram: — “Quais são as novidades?” Benjamin respondeu: — “Vocês não souberam de nada?” — “Não,” responderam eles. Ele continuou: — “Vocês foram para a floresta e eu fiquei em casa, no entanto, eu sei mais do que vocês.” — “Diga-nos, então," exclamaram eles. Ele respondeu: — “Me prometam primeiro que a primeira garota que nós encontrarmos não irá morrer.” — “Sim,” exclamaram todos eles, “ela terá misericórdia, mas, conte-nos logo.” Então, ele disse: — “A nossa irmã está aqui,” e ele levantou o barril, e a filha do rei apareceu com seus trajes reais e com uma estrela na testa, e ela era linda, delicada e meiga. Então, todos eles ficaram felizes, e a abraçaram, e a beijaram e a amaram de todo o coração. lA gora ela ficava em casa com Benjamin e o ajudava no trabalho doméstico. Os onze foram para a floresta para caçar veados, pássaros e pombos, para que eles pudessem se alimentar, e a irmãzinha junto com Benjamim cuidavam da preparação da caça para eles. Ela procurou na floresta ervas e vegetais para cozinhar, e colocou as panelas no fogo para que o jantar ficasse pronto quando os onze chegassem. Ela também mantinha a ordem na pequena casa, e colocava lindos lençóis limpos e brancos nas caminhas, e os irmãos estavam sempre felizes e viviam em grande harmonia com ela. Um dia os dois que ficavam em casa, haviam preparado uma bela surpresa, eles se sentaram e comeram e beberam e estavam todos felizes. Havia, porém, um pequeno jardim que pertencia à casa da feiticeira onde ficavam doze pés de lírios, os quais também são chamados de “estudantes”[1]. Ela queria fazer uma supresa para os seus irmãos, e colheu as doze flores, e pensou em presentear cada um deles com uma flor durante o jantar. Mas no exato momento que ela colheu as flores os doze irmãos se transformaram em doze corvos, e voaram pela floresta, e a casa e o jardim desapareceram também. E agora, a pobre garota estava sozinha na floresta virgem, e quando ela olhava ao redor, uma velhinha estava sentada perto dali e disse: — “Minha criança, o que você fez? Porque você não deixou que as doze flores brancas crescessem? Eles eram teus irmãos, que agora para sempre foram transformados em corvos.” A garota disse, chorando: — “Não existe uma maneira de libertá-los?” — “Não,” disse a mulher, “só existe uma maneira no mundo todo, e isso é tão difícil que você jamais conseguirá libertá-los desse jeito, porque você precisa ficar muda durante sete anos, e não pode falar nem rir, e se você falar uma palavra, e somente uma hora dos sete anos estiver faltando, tudo estará perdido, e os teus irmãos serão mortos por causa dessa palavra.” Então, a garota falou de coração: — “Eu tenho certeza de que libertarei os meus irmãos,” e foi e procurou uma árvore bem alta e se sentou no topo dela e ficava tecendo, e não falava nem ria. Ora, aconteceu que um rei estava caçando na floresta, ele tinha um grande cão galgo que correu até a árvore onde a garota estava sentada, e pulava em torno da árvore, ganindo e latindo para ela.lE ntão, o rei se aproximou e viu a bela princesa que tinha uma estrela de ouro na testa, e ficou tão encantado com sua beleza, que ele a convidou para que fosse sua esposa. Ela não respondia, mas fazia pequenos acenos com a cabeça. Então, ele mesmo subiu na árvore, trouxe-a para baixo, colocou-a em seu cavalo e a levou para o seu palácio. Então, o casamento foi festejado com grande festa e muita alegria, mas a noiva não falava nem sorria. Quando eles tinham vivido felizes juntos durante alguns anos, a mãe do rei, que era uma criatura perversa, começou a difamar a jovem rainha, e disse ao rei: — “Ela é uma mendiga vulgar que trouxeste da caça contigo. Quem sabe que coisas horrorosas ela não faz às escondidas!” Ainda que ela seja muda, e não consiga falar, ela poderia sorrir pelo menos, mas aqueles que não riem, tem consciências pesadas.” A princípio, o rei não quis acreditar nela, mas a velha falava disso o tempo todo, e a acusava de coisas tão assustadoras, que por fim o próprio rei se deixou convencer e ela foi condenada a morte. E aconteceu que uma grande fogueira foi acesa no pátio do palácio, onde ela deveria ser queimada, e o rei ficou em cima na janela e via tudo com lágrimas nos olhos, porque ele a amava muito. E quando ela foi amarrada bem forte à fogueira, e o fogo começou a lamber as suas roupas com sua língua vermelha, o último momento dos sete anos havia se expriado. Então, um ruflar de asas foi ouvido no ar, e doze corvos vieram voando em direção à fogueira, e pousaram, e quando eles tocaram a terra, eis que eram os doze irmãos dela, que ela tinha libertado. lE les apagaram totalmente a fogueira, extinguiram as chamas, libertam a irmã que amavam tanto, e beijaram e a abraçaram. E agora, que ela podia abrir a boca para falar, ela contou ao rei porque ela tinha ficado muda, e nunca podia ter dado um sorriso. O rei dava pulos de alegria ao saber que ela era inocente, e todos eles viveram em grande harmonia até o fim da vida deles. A madrasta má foi levada para o tribunal, e colocada dentro de um tonel com óleo fervente e cobras venenosas, e teve uma morte cruel.

sábado, 18 de agosto de 2012

Robin Hood.


Robin Hood (conhecido em Portugal como Robin dos Bosques) é um herói mítico inglês, um fora-da-lei que roubava dos ricos para dar aos pobres, aos tempos do Rei Ricardo Coração de Leão. Era hábil no arco e flecha e vivia na floresta de Sherwood. Era ajudado por seus amigos "João Pequeno" e "Frei Tuck", entre outros moradores de Sherwood. Teria vivido no século XIII, gostava de vaguear pela floresta e prezava a liberdade. Ficou imortalizado como "Príncipe dos ladrões"[1]. Tenha ou não existido tal como o conhecemos, "Robin Hood" é, para muitos, um dos maiores heróis da Inglaterra. No entanto o herói não é de fato um ladrão errante que vive em florestas. A história começa quando Robin of Locksley, filho do Barão Locksley é um cruzado e viaja com o Rei Ricardo para a o pai de Robin, destruindo também seu castelo. Não tendo onde morar, Robin Hood encontra um grupo de homens que moram na floresta e os lidera em uma batalha com o príncipe. Ele quer reaver sua posição nobre e também ajudar aos que se tornaram pobres graças a ganância de John. Na História, Robin Hood, que ganha o apelido por usar um hood (tipo de chapéu com pena) vence o príncipe John e casa-se com Maid Marian, sobrinha de Ricardo. No fim da história, Ricardo Coração de Leão reaparece após sua derrota em terras estrangeiras e nomeia Robin Hood cavaleiro, tornando o nobre novamente. Se existiu de fato, viveu durante o século XIII. Uma das primeiras referências a tal personagem é o poema épico Piers Plowman, escrito por William Langand em 1377. A compilação Gesta de Robin Hood, de 1400, sugere que as histórias que compõem a lenda circulavam bastante anos antes. Para quem vive hoje em Nottingham, cidade no centro de Inglaterra que serve d'e cenário à maioria das baladas iniciais, Robin continua a existir. Além das estátuas, há as ruas batizadas com o seu nome ou o festival anual que lhe é dedicado. E há também o que resta da Floresta de Sherwood, onde é possível encontrar a árvore em redor da qual o bando de Robin se reunia em conselho. É claro que, caso tenha vivido em Yorkshire, a floresta não era a de Sherwood mas a de floresta de Barnsdale. No convento de Kirklees, hoje em ruínas, existe também aquela que se pensa ser a sua campa e onde se pode ler: "Aqui jaz Robard Hude". "Robin Hood" é, desde sempre, por motivos que as versões às vezes alteram, um fora-da-lei. As referências históricas que sustêm as várias teorias da sua existência prendem-se, aliás, na maior parte dos casos, com registos de comparência em tribunais. Por Robin ter existido como "Robin Hood", por a lenda ser já contada ou por simples coincidência, parece ter havido antes de 1300, na mesma região, pelo menos cinco homens acusados de actividade criminal conhecidos pela alcunha de "Robinhood".

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Contos de Fada- O Patinho Feio.


Era uma vez uma mamãe pata que pôs cinco ovos. Quatro lindos patinhos saíram primeiro da casca e, por último, um patinho tão feio que dava dó. - Quando crescer ficará bonito - pensou esperançosa, a mamãe pata.O patinho crescia e a mamãe pata ficava mais triste. Ele continuava feio e esquisito.Os mais velhos o olhavam com pena. Os mais moços zombavam dele chamando-o de"Patinho Feio".Pobre patinho! Vivia triste e não brincava com ninguém por causa da sua feiúra. O patinho preferia ficar sozinho a perto daqueles que riam dele. Um dia, resolveu ir embora para bem longe. Andou muito pela floresta, até que anoiteceu. Ele estava cansado, com fome e com muito medo. Também estava triste com seus amigos e, por isso venceu o medo e adormeceu ali mesmo. De manhã quando acordou ainda tinha fome, andou mais um pouco e ouviu um brulho de água. Correu e encontrou um lago, onde alguns patos selvagens brincavam alegremente.Quis falar com eles, mas um barulho de espingarda espantou a todos. E ele ficou sozinho novamente.O patinho resolveu ficar ali mesmo, pois tinha muitos peixes para se alimentar. Com o tempo, foi ficando mais forte e robusto.A primavera chegou e todos os cisnes resolveram aparecer no lago. Um deles veio conversar com o patinho. Ele não acreditava que um belo cisne quisesse ser seu amigo de verdade. - Ora, olhe seu reflexo na água - pediu o cisne. O patinho viu o reflexo e descobriu que ele também, era um cisne! Então resolveu juntar-se aqueles lindos e majestosos cisnes e viveui feliz para sempre. Hans Christian Andersen

sábado, 30 de junho de 2012

Deus escreve por linhas tortas.


Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido agarrar-se à parte dos destroços para poder ficar flutuando. Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada, longe de qualquer rota de navegação, e agradeceu novamente. Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse proteger-se do sol, da chuva, de animais e também guardar seus pequenos pertences e como sempre agradeceu. Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher agradecia. No entanto, um dia, quando voltava da busca por alimentos, encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça. Terrivelmente desesperado, revoltou -se. Gritava chorando:"O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?" Chorou tanto que adormeceu profundamente cansado. No dia seguinte , bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava. -Viemos resgatá-lo - disseram os tripulantes da embarcação. -Como souberam que eu estava aqui? - perguntou ele. -Nós vimos o seu sinal de fumaça! É comum nos sentirmos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento. Lembre-se: se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Graça Divina.para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma resposta positiva.

domingo, 17 de junho de 2012

Tem Pão Velho?


  Vou contar um fato corriqueiro, que inesperadamente trouxe-me uma grande lição de vida.
Era um fim de tarde de sábado, eu estava molhando o jardim da minha casa, quando fui interpelada por um garotinho com pouco mais de 9 anos, dizendo:
-Dona, tem pão velho?
Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou desde criança.
Olhei para aquela criança tão nostálgica e perguntei:
-Onde você mora?
-Depois do zoológico.
-Bem longe, hein!
-É...mas eu tenho que pedir as coisas para comer.
-Você está na escola?
-Não. Minha mãe não pode comprar material.
-Seu pai mora com vocês?
-Ele sumiu.
E o papo prosseguiu,até que disse:
-Vou buscar o pão, serve pão novo?
-Não precisa não,a senhora já conversou comigo,isso é suficiente.
Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança,daquele menino de apenas 9 anos, já sem sonhos,sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitado de um papo,de uma conversa amiga.
Caros amigos, quantas lições podemos tirar desta resposta

"Não precisa não, a senhora já conversou comigo, isso é suficiente!"

Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor!
Alguns anos já se passaram e continuam pedindo "pão velho"na minha casa e eu dando "pão novo",mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.
Este Pão de Amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem
acredita naquele que disse:

-" EU SOU O PÃO DA VIDA"
                            Ana Luzia Tocafundo.   

Uma história de Amor.


Era uma vez uma ilha onde moravam os seguintes sentimentos:
a alegria, a tristeza, a vaidade, o amor e outros.
Um dia avisaram para os moradores dessa ilha que ela ia ser inundada .Apavorado, o amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem. Ele então falou:
- Fujam todos, a ilha vai ser inundada!
Todos correram para seus barquinhos, para irem a um morro bem alto. Só o amor não se apressou, pois queria ficar um pouco mais com sua ilha. Quando já estava se afogando correu para pedir ajuda. Estava passando a riqueza e ele disse:
- Riqueza leve-me com você!
Ela respondeu:
- Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e você não vai caber!
Passou então a vaidade e ele pediu:
- Oh! vaidade, leve-me com você!
- Não posso, vai sujar meu barco!
Logo atrás vinha a tristeza.
- Tristeza, posso ir com você?
- Ah amor! Estou tão triste que prefiro ir sozinha!
Passou a alegria, mas estava tão alegre que nem escutou o amor chamar por ela.
Já desesperado, achando que ia ficar só, o amor começou a chorar. Então passou um barquinho onde estava um velhinho, e ele falou:
- Sobe amor que eu te levo.
O amor ficou radiante de felicidade que até esqueceu de perguntar o nome do velhinho. Chegando ao morro bem alto, onde estavam os sentimentos, ele perguntou à sabedoria:
- Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe aqui?
Ela respondeu:
- O tempo!
- O tempo?? Mas por que o tempo?
- Por que só o tempo é capaz de entender um grande amor.
  autor desconhecido.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Uma nova Chance


Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muitos gado e vários empregados a seu serviço. Seu herdeiro seu único filho, que ao contrário de do seu pai, não gostava de trabalho nem compromissos. O que ele mais apreciava eram as festas, estar com seus amigos e bajulados por por eles. O pai sempre advertia o filho de que seus amigos só estariam ao seu lado enquanto ele estivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.Os insistentes conselhos lhe retiniam aos ouvidos e logo se se afastava sem dar o mínimo atenção. Certo dia o pai,já em idade avançada, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro onde ele próprio fez uma forca, e nela colocou uma placa com os dizeres: "Para você nunca mais desprezar as palavras do seu pai". Mais tarde chamou o filho, levou-o até o celeiro e disse: -Meu filho, já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu e sei qual será seu futuro. Você deixará a fazenda nas mãos dos empregados e gastará todo o dinheiro com seus amigos. Poderá vender os animais e os bens para sustentar-se e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos afastar-se-ão de você. E quando não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. Por isso eu construí esta forca, sim, ela é para você, e quero que me prometa que se acontecer o que lhe disse você se enforcará nela. O jovem riu, achou absurdo,mas para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso aconteceria. O tempo passou ...o pai morreu e o filho tomou conta de tudo, mas assim como foi previsto,o jovem gastou tudo, vendeu seus bens perdeu os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e notou que havia sido um tolo, lembrou-se do pais, começou a lamentar e dizer: -Ah meu pai,se eu tivesse ouvido os seus conselhos, mas agora é tarde, e tarde demais. Cheio de pesares, o jovem levantou os olhos e ao longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava. A passos lentos se dirigiu até lá viu a forca e a placa empoeirada: -Eu nunca segui as orientações do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, ms pelo ao menos desta vez vou fazer a sua vontade, vou cumprir o que lhe prometi, não me resta mais nada. Então o jovem subiu os degraus colocou a corda no pescoço e disse: Ah se eu tivesse uma nova oportunidade... Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente. O rapaz caiu no chão , e sobre ele cairam joias como esmeraldas, pérolas e diamantes.A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:-Esta é a sua nova chance, eu te amo muito. Seu pai.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A Lenda do Irapuru



O Uirapuru é uma ave que possui muitas lendas , vamos ler algumas abaixo :

Lenda de Oricibi

Há muitos anos atrás , no Sul do Brasil , existia uma tribo de índios . Neste lugar , duas jovens se apaixonaram pelo filho do cacique . O rapaz falou que se casaria com a moça que tivesse melhor pontaria . Então ele se casou com a mulher que acertou o alvo . A outra moça , cujo o nome era Oribici ficou muito chateada . Diz a lenda que ela chorou tanto que suas lágrimas se transformaram em um córrego .
Porém a tristeza não passou e Oribici resolveu suicidar – se jogando o seu próprio corpo de uma montanha .Porém na hora definitiva a moça arrependeu – se e rezou para Tupã pedindo para que o deus a transformasse num pássaro para que pudesse espiar o amado .
Assim Tupã fez a vontade de Oribici e a transformou num pássaro de cor verde – oliva , de cauda avermelhada , com um belo canto e deu – lhe o nome de Uirapuru que em tupi significa “ pássaro que não é pássaro “ .
Então Oribici , em forma desta ave , foi espionar a vida conjugal de seu amado e notou que ele amava muito a sua esposa .
A jovem , desapontada , voou para longe até a Amazônia .
Reza a lenda que a pessoa que encontrar o corpo de um uirapuru morto será feliz no amor .

    Autor desconhecido.

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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