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segunda-feira, 29 de junho de 2015

O PAI NUNCA DESISTE!!!


Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço. Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que Le mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles. Seu pai sempre o advertia de que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam aos ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção. Um dia o velho pai, já avançado em idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres: “Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai”. Mais tarde chamou o filho, levou-o até o celeiro e disse: - Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu hoje, e sei qual será os eu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo o dinheiro com seus amigos, poderá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro seus amigos vão se afastar de você. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. É por isso que eu construí esta forca, sim, ela é para você, e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela”. O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer. O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer: - Ah meu pai, se eu tivesse ouvido os seus conselhos... mas agora é tarde, é tarde demais. Pesaroso, o jovem levantou os olhos, e longe avistou o pequeno celeiro... era a única coisa que lhe restava. A passos lentos se dirigiu até lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse: Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos desta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada. Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e disse: - Ah, se eu tivesse uma nova chance... Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente. O rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes: a forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete que dizia: Essa é a sua nova chance, eu te Amo muito. Seu PAI.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Lenda da Ninfa.


Há muitos e muitos anos, morava em certo lugar do Japão, um casal de velhos pobres que tinham como vizinho, um casal de velhos ricos. Com a aproximação do Ano Novo, o casal rico começou os preparativos para a festa. Preparou o moti (bolinho de arroz glutinoso) e vários pratos deliciosos. O casal pobre ao contrário, nada tinha para comer e foi andar na praia para esquecer o infortúnio. Depois de andar bastante, os dois sentaram numa pedra e ficaram apreciando o mar. De repente uma bela ninfa apareceu como por encanto do mar e disse aos velhinhos: -Vocês parecem tristes. Que tal vir comigo para visitar Ryugu, o palácio do Rei Dragão? -Será um grande prazer para nós - respondeu o velhinho surpreso com a presença de bela ninfa. Nisso num gesto suave com as mãos, a belaprincesa chamou para a superfície do mar três grandes tartarugas. A convite da ninfa, os velhinhos sentaram nos cascos das tartarugas e foram levados para o fundo do mar, onde se localizava o famoso Ryugu, o Palácio do Dragão, pertencente a Shiyozuchi no Kami, o deus do Mar. O casal havia ouvido falar do Palácio do Dragão várias vezes, pois estar um dia nesse local era o sonho de todos os pescadores do antigo Japão.Porém nunca tinham imaginado que o palácio fosse tão esplendoroso. Ali passaram dias maravilhosos assistindo suaves bailados e comendo ricas iguarias. Assim, um mês se foi num piscar de olhos e a velhinha disse ao velhinho: -Tivemos o melhor ano novo de nossa vida, porém é hora de voltarmos para nossa casa na aldeia. Contaram a princesa que queriam retornar a casa e agradeceram a hospedagem tão maravilhosa. A ninfa que era a princesa Toyotama Hime, filha do Deus do Mar, disse que o casal poderia ficar quanto tempo quiser, porém se realmente estava com saudade da casa, que voltasse levando como presente uma tartaruga que estava botando bonitos ovos. De volta a casa, alimentaram da tartaruga com todo carinho e cuidaram diariamente como se fosse uma filha. Alguns dias mais tarde, a tartaruga botou um ovo brilhante. Para surpresa do casal era um ovo de ouro! E todas as noites a tartaruga passou a botar religiosamente mais um ovo de ouro. Como se tratava de uma aldeia pequena, a notícia correu de boca em boca e chegou ao ouvido do casal de velhinho rico. Eles foram imediatamente visitar seus vizinhos e pediram a tartaruga emprestada. -Ficamos sabendo que vocês tem uma tartaruga maravilhosa, empreste-a por uma noite. -Não podemos, foi um presente da Princesa Toyotama. Apesar da recusa, o velhinho rico, apanhou a tartaruga à força e levou para sua casa. Colocaram a tartaruguinha no cômodo mais luxuoso da casa, sobre cobertores de seda pura e ficaram ansiosos esperando o amanhecer, para ver se tinha botado um ovo de ouro. Na manhã seguinte, quando abriram a porta, ficaram desapontados ao constatar que ela não tinha botado nenhum ovo, mas sujado todo cômodo e seus ricos lençóis de seda pura, com fétidos excrementos. Irritado o homem rico atirou a tartaruga pela janela. A coitadinha se espatifou numa rocha no precipício beira-mar, situada atrás da casa, e teve morte instantânea. O bondoso casal vizinho foi buscar os restos mortais da tartaruga e realizou uma cerimônia de enterro no melhor estilo budista. Fez uma cova no jardim e enterrou a pobre tartaruga. Tempos depois sobre a cova nasceu uma árvore. Quando essa árvore cresceu, surgiram flores brancas e cheirosas. Depois muitos frutos verdes. Quando o outono chegou, esses frutos ficaram com a casca da cor de ouro. Os velhinhos descascaram e chuparam seu suco que era delicioso. No interior do fruto encontraram pequenas sementes brancas e o velhinho disse: -Essas sementes valem ouro, vamos plantá-las e distribuir as mudas para todas as pessoas do mundo. Assim os velhinhos bondosos viveram felizes o resto de suas vidas pois haviam descoberto as sementes dos frutos de ouro. É por essa razão que a laranja ainda hoje tem a casca da cor de ouro. Fonte :Jornal Nippo-Brasil

domingo, 27 de maio de 2012

Seja forte mesmo se sentindo Fraco.

                             
       Quando se chega na terceira idade, muitos sentem que suas energias não são mais a mesma...
Quando se acorda, a manhã parece um fardo pesado, os braços e as pernas não são mais os mesmo de uns anos atrás, a pessoa fica mais frágil em tudo, até umas palavras ditas dando a entender que você não produz mais, que tudo se sente cansado (a) são palavras que entram na sua mente e com isso, você passa a sentir que agora está sendo um fardo para sua filha ou seu filho que ainda mesmo não sendo tão jovem, para eles você já é um velho, então vai para casa de um amigo ou amiga, para espairecer, trocar ideias, e até lembrar dos velhos tempos, enfim se distrair para não pensar, espera um ónibus, e fica lá no ponto vendo eles correrem nem olharem para sua pessoa alí parada, e quando por fim aparece uma pessoa mais jovem eles param e você entra para dentro do veículo. Só que os motoristas não suportam pessoas idosas, eles até alguns dão solavancos com os freios parecendo querer derrubar você no chão, as vezes machucam os seus braços fracos pela idade. Olha! Quanta maldade existe na vida do idoso! Quantas pessoas não pensam que um dia chegarão isso é se viver , a terceira idade. Será que eles neste dia lembrarão que um dia fez? Creio que não!. Mas voltando ao Onibus, chegou a hora que você vai descer, eles mais uma vez quando ja está encaminhando para a porta da aquela freiada como que dizendo ..." Saí logo daqui".A pessoa desce e se choca mais uma vez por estar velho. E com isso , vem a tristeza, a solidão, se sente desprezado até em casa. Aí se refugia ao seu quarto, e fica vendo a televisão não com aquele prazer, e sim para passar as horas e dormir, porque no dia seguinte tudo comecará novamente.Isso a maioria sente na terceira idade. O desprezo dos entes queridos, das pessoas, e não lhe resta mais nada a não ser pedir a Deus que o leve para junto dele. Muito Triste!
             Ruth para  "Vidas e Sonhos"

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O Avarento... Fábulas de Esopo.

 
     Um avarento tinha enterrado seu pote de ouro num lugar secreto do seu jardim. E todos os dias, antes de ir dormir, ele ia até o ponto, desenterrava o pote e contava cada moeda de ouro para ver se estava tudo lá. Ele fez tantas viagens ao local que um Ladrão, que já o observava há bastante tempo, curioso para saber o que o Avarento estava escondendo, veio uma noite, e sorrateiramente desenterrou o tesouro levando-o consigo.
Quando o Avarento descobriu sua grande perda, foi tomado de aflição e desespero. Ele gemia e chorava enquanto puxava seus cabelos.
Alguém que passava pelo local, ao escutar seus lamentos, quis saber o que acontecera.
"Meu ouro! Todo meu ouro!" chorava inconsolável o avarento, "alguém o roubou de mim!"
"Seu ouro! Ele estava nesse buraco? Por que você o colocou aí? Por que não o deixou num lugar seguro, como dentro de casa, onde poderia mais facilmente pegá-lo quando precisasse comprar alguma coisa?"
"Comprar!" exclamou furioso o Avarento. "Você não sabe o que diz! Ora, eu jamais usaria aquele ouro. Nunca pensei de gastar dele uma peça sequer!"
Então, o estranho pegou uma grande pedra e jogou dentro do buraco vazio.
"Se é esse o caso," ele disse, "enterre então essa pedra. Ela terá o mesmo valor que tinha para você o tesouro que perdeu!"
Moral: Uma coisa ou posse só tem valor quando dela fazemos uso.  
             
       Fábulas de Esopo.                           

segunda-feira, 19 de março de 2012

Solidão envelhece!

Tanto você quanto as pessoas que estão em volta desejariam ser atraentes. Despertar  admiração, atrair , ser elogiado, quem não gosta? Isso vale para pessoas de todas as idades. Desde uma criança , que fica toda alegre quando é admirada, até o mais idoso, que também sente o mesmo desejo.
Se falarmos especificamente sobre atração física, é claro que as pessoas de idade avançada já não tem o corpo tão atraente quanto os mais jovens. Olhares de admiração  são raros, as paqueras então nem se fala.
Algumas pessoas reagem mal a essa transformação. As vezes chegam a abandonar o desejo de viver a própria sexualidade. Tem gente que começa ase envergonhar do próprio corpo, mesmo diante de parceiros antigos. Esse sentimento pode se juntar a outras inseguranças, por exemplo, em relação a saúde, a sensação de estar mais frágil. Você pode imaginar que isso traz consequências dolorosas tanto para a própria pessoa quanto para os que estão em volta. Uma das possibilidades é , por exemplo , os ciúmes que podem ficar muito acentuados, principalmente se o parceiro for mais jovem ou mais saudável.
Por falar nisso , há pessoas que querem fazer de conta que o tempo não passou, e ficam tentando provar que ainda mantêm a juventude e a potência sexual. É uma das razões comuns para certos comportamentos exagerados , excessivamente erotizados : as inúmeras conquistas, o desprezo pelas pessoas da própria geração, programas e namoros com gente muito mais jovem. Não aceitar o envelhecimento pode trazer essas consequências e tantas outras.Há idosos que se fecham como conchas, aumentando mais a solidão, e passam a olhar a vida de longe, muitas vezes com inveja dos mais jovens. Por isso ficam irritantes, sem paciência.  
E se tratando de amor , um amor no sentido mais amplo da palavra , amor pelas pessoas queridas, pelo que conquistamos, pelo que temos , amor pela vida, mas também amor sexualizado. 
Apaixonar-se não é privilégio dos adolescentes ou dos adultos mais jovens. Nos apaixonamos também na idade avançada. E muitas vezes alguma coisa que na juventude, talvez, despertasse uma inibição, timidez, constrangimento na idade avançada , parece mais simples , a pessoa se sentindo mais livre para ter desejo, erotismo, mais segura do que quer , maior certeza do amor. A experiência sexual amadurece também com os anos, o prazer pode se estender além do que experimentamos na juventude . Quando jovem  a gente quer tudo rápido, apressado, as vezes se esquecendo do outro que está junto, aí deixa de conhecer tanta coisa. A pessoa mais experiente valoriza as carícias , outra forma de sentir e dar prazer. A idade avançada pode transformar o tédio dos dias, o sexo pode ser mais criativo e livre, e por isso, até mais rico do que dos primeiros tempos.
      de Ruth e outro autor desconhecido, para "Vidas e Sonhos"


                                       



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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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