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quarta-feira, 6 de março de 2013

A casa.


Certo dia, a solidão bateu à porta de um grande sábio. Ele convidou-a para entrar. Pouco depois, ela saiu decepcionada. Havia descoberto que não podia capturar aquele ser bondoso, pois ele nunca estava sozinho: estava sempre acompanhado pelo amor de Deus. De outra feita, a ilusão também bateu à porta daquele sábio. Ele, amorosamente, convidou-a a entrar em sua humilde morada. Logo depois, ela saiu correndo e gritando que estava cega. O coração do sábio era tão luminoso de amor que havia ofuscado a própria ilusão. Em um outro dia, apareceu a tristeza. Antes mesmo que ela batesse à porta, o sábio assomou a cabeça pela janela e dirigiu-lhe um sorriso enternecedor. A tristeza recuou, disse que era engano e foi bater em alguma outra porta que não fosse tão luminosa. A fama do sábio foi crescendo e a cada dia novos visitantes chegavam, objetivando conquistá-lo em nome da tentação. Em um dia era o desespero, no outro a impaciência. Depois vieram a mentira, o ódio, a culpa e o engano. Pura perda de tempo: o sábio convidava todos a entrar e eles saíam decepcionados com o equilíbrio daquela alma bondosa. Porém, um dia a morte bateu à sua porta. Ele convidou-a a entrar. Os seus discípulos esperavam que ela saísse correndo a qualquer momento, ofuscada pelo amor do mestre. Entretanto, tal não aconteceu. O tempo foi passando e nem ela nem o sábio apareciam. Os discípulos, cheios de receio, penetraram a humilde casa e encontraram o cadáver de seu mestre estirado no chão. Começaram a chorar ao ver que o querido mestre havia partido com a morte. Na mesma hora, entraram na casa a ilusão, a solidão e todos os outros servos da ignorância que nunca haviam conseguido permanecer anteriormente naquele recinto. A tristeza dos discípulos havia aberto a porta e os mantinha lá dentro. Moral da história: “Entram em nossa morada aqueles a quem convidamos, mas só permanecem conosco aqueles que encontram ambiente propício para se estabelecerem.”

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O dia de hoje!


Calma! Esse será o meu emblema no dia de hoje. Há dias em que a minha vida parece um filme em câmera acelerada. Encho de tal forma o meu dia com compromissos, trabalhos, obrigações, que acabo fazendo tudo no atropelo,às pressas, sempre no último minuto da última hora.Acabo me acostumando a agitação viciando-me na adrenalina que produzo, vou por aí distribuindo frases do tipo "a vida está corrida" "não tenho tempo" "tudo muito rápido, estou morrendo de pressa". Hoje programarei para reduzir o ritmo, terei calma, saberei esperar na fila sem angústia, vou aguardar o sinal de trânsito ficar verde para mim, tomarei o café ou a água bem devagarinho, sorvendo cada gole com calma. Vou me vigiar para falar pausadamente com as pessoas e ouvi-las como se eu tivesse todo o tempo do mundo. De vez em quando, se a correria tentar voltar, vou parar, respirar profundamente cinco vezes e repetir: " agora estou mais calmo e bem mais tranquilo". No fim do dia talvez eu descubra que , com calma, consegui realizar mais, melhor e, principalmente , ganhei mais alguns anos de vida. Para "Vidas e sonhos"

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Jogo de Búzios . Para consultar sua vida material e espiritual.


Búzio, concha de praia de vários tamanhos, utilizada como objeto de adorno nas roupas dos Orixás onde são aplicados formando desenhos, em colares chamados de fio-de-contas onde são colocados como fecho ou como Brajá totalmente feito de búzios imitando as escamas de uma cobra, como objeto de comunicação com os Orixás nas consultas ao jogo de búzios e Merindelogun. O búzio tem uma abertura natural e uma parte ovalada, a maioria dos adornos e jogos de búzios são feitos com os búzios cortados, onde é tirada a parte ovalada do mesmo. Existe muita discussão sobre qual seria o aberto e o fechado. A legenda das fotos estaria trocada, na visão das pessoas que consideram a parte quebrada como sendo o aberto. Outros consideram que a abertura natural do búzio seja o aberto e a outra que é quebrada e ralada seja o fechado Alguns sacerdotes jogam com os búzios inteiros nesse caso o aberto é a abertura natural do búzio. Búzio aberto No Brasil os búzios (conchas pequenas de praia), (cawris na África eram usados como dinheiro, foi moeda corrente) são usados pelos Babalorixás e Iyalorixás para comunicação com os Orixás, nas consultas ao jogo de búzios ou Merindelogun. Usado para consultar o futuro, de acordo com a religião Batuque, Candomblé, Omoloko, Tambor de Mina, Umbanda, Xambá, Xangô do Nordeste ou como adorno em roupas dos Orixás e para confecção de alguns fio-de-contas. Também é usado em outras religiões afro-descendentes em vários países. Sua origem é médio-oriental, mais precisamente a região da Turquia. Penetrou na África junto com as invasões daqueles povos aos africanos. Adotado pelas mulheres pelo fato de que o Opele-Ifa e Opon-Ifa (jogos divinatórios originalmente africano) é destinado somente aos homens. Entrou na vida e na cultura Yoruba e enraizou-se tão profundamente que hoje o Merindilogun (jogo de buzios) é mais conhecido que o verdadeiro oráculo dos Babalawos (o Opele-Ifa e Opon-Ifa)também o mais utilizado aqui no brasil. No entanto, segundo algumas correntes e crenças nem todas as pessoas podem ler buzios. Esta prática está destinada apenas a pessoas com uma forte espiritualidade. De forma geral estão pré destinadas às Mães, Pais, ou filhos de Santo após a obrigação de sete anos com o recebimento dos direitos, autorização e ensinamentos dado pela mãe ou pai de santo.

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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