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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Oásis


Conta uma popular lenda do Oriente, que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe: - Que tipo de pessoa vive nesse lugar ? - Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem? – perguntou o ancião. - Oh, um grupo de egoístas e malvados – replicou o rapaz – Estou satisfeito de haver saído de lá. - A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui –Replicou o velho. No mesmo dia, outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe: - Que tipo de pessoa vive por aqui? O velho respondeu com a mesma pergunta: – Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem? O rapaz respondeu: – Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las. - O mesmo encontrará por aqui – respondeu o ancião. Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho: - Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta? Ao que o velho respondeu: - Cada um carrega no seu coração o meio e os sentimentos que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A escola dos bichos.


Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas. O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída. E assim foi feito, incluíram tudo, mas… cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos. O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: “Voa, Coelho”. Ele saltou lá de cima e “pluft”… coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também. O Pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos. Sabe de uma coisa? Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS. Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades. Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito. Respeitar as diferenças é amar as pessoas como elas são. ******* Rosana Rizzuti.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A Arte do Silêncio.


Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto e, após muito sofrimento e humilhação, processou o vizinho. No tribunal, o vizinho disse ao juiz: - Comentários não causam tanto mal… E o juiz respondeu: - Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel. Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir sentença! O vizinho obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse: - Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem! - Não posso fazer isso, meritíssimo! – respondeu o homem. O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão! Ao que o juiz respondeu: - “Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.” *******

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O Pote Rachado.


Um carregador de água levava dois potes grandes, pendurados em cada ponta de uma vara, sobre os ombros. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do Mestre; o pote rachado chegava sempre pela metade. Assim foi durante dois anos. Diariamente, o carregador entregava um pote e meio de água na casa de seu Mestre. O pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentia-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do trabalho que deveria fazer. Um dia decidiu e falou para o homem, à beira do poço: “Estou envergonhado, e quero pedir-te desculpas.” “Por quê?” Perguntou o homem. – “De que estás envergonhado?” “Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho até a casa de teu senhor. Por causa do meu defeito, tens que fazer todo esse trabalho, e não ganhas o salário completo dos teus esforços.” O homem ficou triste pelo sentimento do velho pote, e disse-lhe amorosamente: “Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que admires as flores ao longo do caminho.” De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao longo de todo o caminho, e isto alegrou-o. Mas, ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote: “Notaste que pelo caminho só havia flores no teu lado? Eu, ao conhecer teu defeito, transformei-o em vantagem. Lancei sementes de flores no teu lado do caminho, e cada dia, enquanto voltamos do poço, tu as regas. Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Se não fosses do jeito que és, meu Mestre não teria essa beleza em sua casa.”; se o reconhecermos, eles poderão proporcionar beleza…

domingo, 26 de agosto de 2012

Vidas e sonhos!: Auto- Conhecimento

Vidas e sonhos!: Auto- Conhecimento: "Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram. O outro, ofendi...

Auto- Conhecimento


"Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram. O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO. Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA. Intrigado, o amigo perguntou: -- Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra? Sorrindo, o outro amigo respondeu: -- Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar. Porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar".

sábado, 25 de agosto de 2012

Os Espelhos das Fadas Celestes.


No palácio celeste, moram as fadas chinesas. Elas passam os dias tecendo nuvens. São elas que emprestam às nuvens formas de animais, de brinquedos e até de algodão-doce. Mas não é divertido para elas. Todos os dias são iguais, lá no céu. Um dia duas fadinhas resolveram: - Vamos conhecer a Terra? Partiremos em segredo. O Imperador, nosso pai, nunca permitiria essa viagem. Desceram à Terra e escolheram duas velhinhas para proteger. Com o tempo, seus corpos perderam a transparência e as fadas chinesas passaram a ser confundidas com seres humanos. Conheceram crianças, trabalharam como atrizes e pintoras. Nem se lembravam da antiga vida no céu. Só depois que as fadas já estavam na Terra havia cem anos foi que o Imperador descobriu a ausência delas. Isso porque no céu o tempo demora a passar. As outras fadas disseram ao pai celeste que suas irmãs tinham desaparecido havia apenas sete dias. Mesmo assim… o Imperador ficou furioso. Quando ele se aborrecia, os céus se turvavam. Cada grito que soltava se transformava imediatamente num raio luminoso. Cada gota de suor que brotava de sua testa se tornava uma horripilante tempestade. Na Terra… as fadinhas, ao verem as chuvas torrenciais e ouvirem os trovões, lembraram-se da voz do pai. - É preciso voltar – concluiu a mais velha – se não regressarmos, papai destruirá a Terra; nossos amigos sofrerão, traremos dor e danos àqueles que nos acolheram. Tristes, as fadinhas se despediram de todas as crianças das quaiis tinham ficado amigas e subiram para o caminho do céu. Sabiam que seria difícil retornar à Terra, pois de agora em diante o Imperador as vigiaria eternamente. - Eu gostaria tanto de voltar a ver a Terra – disse a mais jovem. - E eu, de oferecer um presente para as crianças… – acrescentou a mais velha. Foi então que tiveram uma idéia maravilhosa: tiraram os espelhos mágicos das longas mangas de suas vestes, que era onde costumavam guardá-los e os lançaram na Terra. Os espelhos desceram tão rápido que os olhos humanos não foram capazes de vê-los rodopiando no ar. Quando caíram, se transformaram em dois lagos redondos, cintilantes e cristalinos. Suas águas eram doces e límpidas, refletindo perfeitamente as florestas, as colinas e o rosto das crianças. E hoje sempre que uma criança nada nas águas desses lagos, sabe que recebe a proteção das fadas celestes, que continuam a tecer as brancas nuvens dos céus. Fonte : Os Espelhos das Fadas Celestes

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Se Tudo Fosse Perfeito.


Se as coisas fossem perfeitas Não existiria lições de vida Não haveriam arrependimentos E nem descobertas... Se tudo fosse perfeito Mãos não se uniriam E sonhos não seriam valorizados. Se tudo fosse perfeito Olhares não se completariam E gestos passavam despercebidos. Se tudo fosse perfeito As lágrimas não existiriam As palavras seriam perfeitas... Se tudo fosse perfeito Eu pularia no abismo Sem medo da morte Pois asas eu ganharia... Se tudo fosse perfeito Eu atravessaria o oceano Sem medo de ser levada pelas ondas Sem receios de me perder em suas profundezas. Se tudo fosse perfeito Dores não existiriam E a cura não seria procurada... Se tudo fosse perfeito Não haveria a busca pela perfeição... Nada é por acaso Pois nem o destino É Perfeito. Rafaea vsl

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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