Seguidores

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Parábola do bom médico.


Em determinada época vivia um médico, excelente no preparo de receitas de remédios. Ele tinha cerca de 100 filhos. Enquanto esteve fora de casa, numa viagem a um distante país, todos os seus filhos beberam veneno por engano, debatendo-se de dor e caindo ao chão à medida que o veneno penetrava em seus corpos. Ao retornar para casa, o médico encontrou seus amados filhos em agonia por toda a casa e ficou muito chocado e triste. Alguns dos que tomaram o veneno perderam completamente a razão, enquanto outros, ainda, estavam conscientes. Todas aquelas crianças, ao verem seu pai, ficaram contentes e correram ao seu encontro, lhe implorando: "Pai! Estamos muito felizes de encontrá-lo em boa saúde. Nós tomamos veneno por engano, por causa de nossa ignorância. Por favor, nos salve e nos dê forças." Imediatamente, o médico juntou muitas ervas medicinais de bom sabor, bom cheiro e linda cor receitando-as de várias maneiras como um maravilhoso remédio a suas crianças enfermas. Aqueles que ainda não haviam perdido a razão tomaram imediatamente o remédio e escaparam das dores agudas e sofrimentos. Os que não mais faziam uso da razão não tomaram o remédio apesar das recomendações do bom médico. O pai ficou muito triste e decidiu usar um último recurso para convencer seus filhos a se curarem. Ele disse: "Eu vou morrer de velhice. Antes de começar a minha jornada, deixarei este remédio bom com vocês. Se vocês tiverem problemas, tomem-no." E saiu de casa dirigindo-se a outro país. Lá chegando, enviou um mensageiro à sua casa, que disse a seus filhos: "Infelizmente seu pai faleceu." "Agora ninguém cuidará de nós com misericórdia e bondade", exclamaram os filhos diante da notícia, finalmente decidindo tomar o remédio. Logo se recuperaram completamente e o pai ciente de que isso aconteceria retornou para casa encontrando seus filhos felizes. Nesta famosa parábola, o remédio maravilhoso com bom sabor, linda cor e bom cheiro simboliza a oração Nam myoho rengue Kyo ensinada pelo bom médico, que é o Buda, e o veneno indica as religiões desencaminhadoras (que deixam as pessoas iludidas e desorientadas). Preciosa colaboração de Daisy Lúcia Ferreira de Moraes

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A compaixão do Buda.


Os pais amam a todos os filhos de maneira igual, mas seu amor se redobra com especial ternura para com um filho doente. A compaixão de Buda se volta igualmente para todos os homens, mas ela se dirige com especial carinho, àqueles que, por causa de sua ignorância, tem de suportar os mais pesados fardos de erros e sofrimentos. O sol surge no oriente e dissipa as trevas do mundo, sem detrimento ou favoritismo para com determinada região. Assim, a misericórdia de Buda a todos abarca, encorajando-os a seguir o caminho do bem e a evitar os labirintos do mal; destarte, Ele elimina as trevas da ignorância e conduz o povo à Iluminação. Buda é, ao mesmo tempo, pai e mãe: pai, por sua compaixão, e mãe, por sua bondade. Em sua ignorância e apego aos desejos mundanos, os homens agem muitas vezes, com excessiva paixão; assim não é Buda. Ele estende igualmente sua compaixão a todos. Sem a misericórdia de Buda os homens se perdem e, devem receber os meios de salvação como filhos de Buda.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

LUZ FANTASMAGÓRICA . Além da Imaginação.


É conhecido pelo mundo todo, relatos de pessoas que avistaram e que avistam até os dias de hoje misteriosas e inexplicáveis "luzes" em lugares afastados, as quais perseguem carros, motocicletas e até pessoas a pé, sendo que em alguns casos, chegam a hipnotizar quem presenciam suas aparições. Mas qual seria a origem e o objetivo dessas estranhas e assustadoras luzes que assustam e deixam perplexas as pessoas que as avistam?" O relato a seguir mostra uma dessas experiências! ================================================================================= Já contei uma vez o que ocorreu comigo a um tempo atrás no relato Visitante Noturno, e o que venho a descrever desta vez foi algo que nunca contei para ninguém, sendo que existem testemunhas desse relato. Vamos lá. Meu sogro é gerente de fazenda. Ele nasceu e se criou no interior do Ceará, e sempre cuidou de fazendas distantes da "civilização", o que sempre rendeu muitas histórias de "visagens" como eles gostam de nomear essas aparições por aqui. Em uma época, meu sogro estava cuidando de uma fazenda em Patos, um distrito muito pequeno pertencente ao município de Morada Nova no interior do Ceará. Na verdade a fazenda nem nesse distrito era, e para poder ir até lá, tinha que descer nesse povoado, pegar um carro de aluguel para só então chegar até o local. Essa fazenda fica entre dois "serrotes", que é como o pessoal do interior costuma nomear essas serras pequenas, sem muita importância. O interessante é que nesses dois serrotes, sempre surgiram histórias dessas tais visagens, a quem diga que já foi até perseguido por uma luz estranha que queimava onde batia no corpo. Eu gostava muito de escutar os relatos do meu sogro e dos meus cunhados, meio que descrente pois, sempre tive vontade de ver essas tal visagens (com exceção daquela que quis pegar minha filha), mas nunca tinha visto uma. Certo dia voltando de uma festa com meus cunhados, minha esposa tinha ficado com meus filhos na fazenda. Então resolvi armar a rede na varanda para dormir lá. Era por volta de 01:00' da manhã quando fui me deitar. Meus cunhados não quiseram de jeito nenhum dormir comigo na varanda, alegando que era noite de lua cheia e as "visagens" costumavam aparecer nessa época. Bom, não liguei muito e fui dormir. Quando foi mais ou menos umas 02:00' (sei porque tenho costume de dormir com o celular ligado), eu senti um clarão vindo da entrada da fazenda, onde lá tem uma casa que era de um dos peões, mas que estava abandonada. Acordei e senti uma luz muito forte vinda daquela direção. Não sei o que deu em mim naquela hora, que ao perceber aquilo era para ter corrido para dentro da casa, mas ao contrario, me senti atraído pela luz, que apesar de ser muito forte quase ao ponto de deixar a gente sem enxergar nada era muito bonita, tinha uma coloração branca e as vezes mudava para vermelho e azul. Então saí da rede e caminhei em direção aquela luz. Era uma distância de mais ou menos 100 m, e para chegar lá tinha que passar por um estábulo, local onde ficavam os bodes e cabras (não sei como se chamava) e o galinheiro. Bom, quando passei pelo curral das vacas, elas estavam todas assustadas, mas nem liguei, passei direto. Para falar a verdade, nem notei elas, e quanto mais eu me aproximava da luz, mais bonita ela ficava. Segundo um dos meus cunhados relatou, ele falou que ao me ver caminhando só de calção para aquela luz, começou a gritar pelo meu nome, mas eu nem respondia, como se tivesse hipnotizado, mas eu me lembrava de tudo, só não escutava os gritos dele. Foi quando já mais da metade do caminho eu senti meu cunhado e meu sogro me puxando forte pelo braço. Ele relatou que quando me segurou eu cai no chão e olhei para ele. Meus olhos, segundo ele disse, estavam brancos como se tivessem sem vida. Nesse instante, de repente a luz sumiu e eu desmaiei, sendo que acordei dentro da casa e sentindo meu corpo todo arder, parecia que eu tinha passado o dia na praia e não tinha passado protetor solar. Como eu sou branco, minha pele estava muito vermelha. Depois disso, passei uns três dias indisposto, e o ardor da pele não parava, e minha visão estava horrível. Sabe quando você olha diretamente para o sol? Pois parecia que estava assim. Como eu já uso óculos a muito tempo, fui a três oftalmologistas, e nenhum deles souberam me informar a causa. Só sei que depois que a visão melhorou, fui fazer um novo exame para comprar um óculos novo, e por incrível que pareça o grau tinha diminuído e muito. Já que meu problema é hereditário, e vários oftalmologistas afirmaram que meu grau não diminuiria de jeito nenhum, somente com intervenção cirúrgica, o máximo que poderia ocorrer era ele "estacionar", ou seja, nem aumentaria e nem diminuiria, mas para isso eu teria que ficar usando o óculos direto (como eu sempre fazia). Bom, eu não tenho a menor idéia do que era aquela luz, só sei que não quero mais vê-la, apesar de não ter sentido sentimento nenhum com relação à ela, para mim aquilo foi mais que uma prova de que não estamos sós nesse universo e que se eles quiserem podem nos dominar fácil, fácil, já que não foi necessário esforço nenhum para me fazer caminhar quase até lá. Bom esse foi o último caso que aconteceu comigo. Se houver mais, com certeza escreverei aqui. www.alemdaimaginacao.com Emanuel - Fortaleza - CE

A tartaruga tagarela (Fábula Hindu)


Era uma vez uma tartaruga que vivia num lago com dois patos, muito amigos dela. Ela adorava a companhia deles e conversava até cansar. A tartaruga gostava muito de falar. Tinha sempre algo a dizer e gostava de se ouvir dizendo qualquer coisa. Passaram muitos anos nessa feliz convivência, mas uma longa seca acabou por esvaziar o lago. Os dois patos viram que não podiam continuar morando ali e resolveram voar para outra região mais úmida. E foram dizer adeus à tartaruga. - Oh, não! Não me deixem! – suplicou a tartaruga. – Levem-me com vocês, senão eu morro! - Mas você não sabe voar! – disseram os patos. – Como é que vamos levá-la? - Levem-me com vocês! Eu quero ir com vocês! – gritava a tartaruga. - Pensamos num jeito que deve dar certo – disseram – se você conseguir ficar quieta um longo tempo. Cada um de nós vai morder uma das pontas de uma vara e você morde no meio. Assim, podemos voar bem alto, levando você conosco. Mas cuidado: lembre-se de não falar! Se abrir a boca, estará perdida. A tartaruga prometeu não dizer nada, nem mexer a boca; estava agradecídissima! Os patos trouxeram uma vara curta bem forte e morderam as pontas; a tartaruga abocanhou bem firme no meio. Então os patos alçaram voo, suavemente, e foram-se embora levando a silenciosa carga. Quando passaram por cima das árvores, a tartaruga quis dizer: “Como estamos alto!” Mas lembrou-se de ficar quieta. Quando passaram pelo campanário da igreja, ela quis perguntar: “O que é aquilo que brilha tanto?” Mas lembrou-se a tempo de ficar calada. Quando passaram sobre a praça da aldeia, as pessoas olharam para cima, muito espantadas. - Olhem os patos carregando uma tartaruga! – gritavam. E todos correram para ver. A tartaruga bem quis dizer: “E o que é que vocês tem com isso?”; mas não disse nada. Ela escutou as pessoas dizendo: - Não é engraçado? Não é esquisito? Olhem! Vejam! E começou a ficar zangada; mas ficou de boca fechada… Depois, as pessoas começaram a rir: - Vocês já viram coisa mais ridícula? – zombavam. E aí a tartaruga não aguentou mais. Abriu a boca e gritou: - Fiquem quietos, seus bobalhões…! Mas, antes que terminasse, já estava caída no chão. E acabou-se a tartaruga tagarela. Moral da história: “Há momentos na vida que é melhor ficar de boca fechada”

sábado, 26 de janeiro de 2013

Simpatia para ter sorte nos negócios.


Para ser bem sucedido nos negócios, nada melhor do que contar com as forças de uma simpatia. Portanto, quando tiver que entrar numa "jogada" um pouco mais arriscada, faça assim: Tome um banho de água morna com sal grosso e vista uma roupa clara, não esquecendo de colocar no bolso três folhas de arruda. Obs: O banho de água salgada e a arruda porão fora do seu caminho todas as forças negativas que poderiam lhe entravar o negócio que pretende realizar. Simpatia da Bruxinha Valentina.

Erva Mate .


Estudos detectaram a presença de muitas vitaminas, como as do complexo B, a vitamina C e a vitamina D e sais minerais, como cálcio, manganês e potássio. Combate os radicais livres. Auxilia na digestão e produz efeitos antirreumático, diurético, estimulante e laxante. Não é indicado para pessoas que sofrem de insônia e nervosismo, pois é estimulante natural. Contém saponina, que é um dos componentes da testosterona, razão pela qual melhora a libido. Pode ser usada verde ou tostada, no preparo de chás e chimarrão. Misturada com extrato de maracujá, pode ser usada como bebida quente ou gelada. Misturada com suco de limão natural e bem gelado, torna-se uma bebida muito refrescante para os dias quentes e também nos dias frios. Nos dias frios ou quentes, pode ser apreciada em um chimarrão. Análises e estudos sobre a erva-mate têm revelado uma composição que identifica diversas propriedades benéficas ao ser humano, pois estão contidos nas folhas da erva-mate alcalóides (cafeína, teofilina, teobromina etc.), ácidos fólicos e cafeico (taninos), vitaminas (A, B1, B2, C, e E), sais minerais (alumínio, ferro, fósforo, cálcio, magnésio, manganês e potássio), proteínas (aminoácidos essenciais), glicídeos (frutose, glucose, sacarose etc.), lipídios (óleos essenciais e substâncias ceráceas), além de celulose, dextrina, sacarina e gomas. O consumo da erva-mate está relacionado também ao poder que ela tem de estimular a atividade física e mental, atuando beneficamente sobre os nervos e músculos, combatendo a fadiga, proporcionando a sensação de saciedade, sem provocar efeitos colaterais como insônia e irritabilidade (apenas pessoas sensíveis aos estimulantes contidos na erva-mate podem sofrer algum efeito colateral). A erva também atua sobre a circulação, acelerando o ritmo cardíaco e harmonizando o funcionamento bulbo medular. Age sobre o tubo digestivo, facilitando a digestão sendo diurética e laxativa. É considerada ainda um ótimo remédio para a pele e reguladora das funções cardíacas e respiratórias, além de exercer importante papel na regeneração celular. Características: Digestiva É um moderado diurético Estimulante das atividades físicas e mentais Auxiliar na regeneração celular Elimina a fadiga Contém vitaminas - A, B1, B2, C e E É rica em sais minerais como Cálcio, Ferro, Fósforo, Potássio, Manganês É um estimulante natural que não tem contra-indicações É vaso-dilatador, atua sobre a circulação acelerando o ritmo cardíaco Auxiliar no combate ao colesterol ruim (LDL), graças a sua ação antioxidante Por ser estimulante possui também poderes afrodisíacos, graças a vitamina “E” presente na erva-mate É rica em flavonóides (antioxidantes vegetais) que protegem as células e previnem o envelhecimento precoce, tendo um efeito mais duradouro pela forma especial como se toma o mate Segundo o médico pesquisador, Dr. Oly Schwingel, é indicado o uso do chimarrão de duas a três vezes ao dia Previne a osteoporose, fortalecendo a estrutura óssea graças ao Cálcio e as vitaminas contidas na erva-mate Contribui na estabilidade dos sintomas da gota (excesso de ácido úrico no organismo) É rico em fibras que contribuem para o bom funcionamento do intestino Auxiliar em dietas de emagrecimento Atua beneficamente sobre os nervos e músculos Regulador das funções cardíacas e respiratórias Segundo o Instituto Pasteur da França e a sociedade científica de Paris, não existe no mundo outra planta que se iguale à erva-mate em suas propriedades e seu valor nutricional. vale a pena sempre beber Chá Mate.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A cabra que riu e chorou.


Um dia, enquanto o Buda estava em Jetavana, alguns "bhikkhus"(monges) perguntaram-lhe se havia algum benefício em sacrificar cabras, carneiros e outros animais como oferendas aos parentes falecidos. "Não, bhikkhus" - respondeu o Buda "Nenhum benefício virá do tirar-se a vida, nem com o propósito de fazer uma homenagem aos mortos". Então, contou-lhes essa história. Há muito muito tempo atrás, quando Brahmadatta reinava em Baranasi, um brahman decidiu oferecer uma festa aos mortos e comprou uma cabra para ser sacrificada. "Rapazes",ele disse aos seus discípulos, "Levem esta cabra até o rio para lavá-la, escová-la, pendurar uma guirlanda em seu pescoço, dar-lhe grãos para comer e depois, tragam-na de volta". "sim, senhor", eles responderam e levaram a cabra até o rio. Enquanto eles estavam enfeitando a cabra, ela começou a rir com um som semelhante ao de um pote se despedaçando. Depois, começou estranhamente a chorar bem alto. O jovens estavam espantados com o comportamento da cabra e perguntaram: "Por que você riu e chorou tão alto repentinamente?". A cabra respondeu:" Repitam a pergunta quando estivermos com o seu mestre". Os discípulos levaram a cabra de volta apressadamente e contaram ao mestre o sucedido. Após ouvir a história o próprio mestre perguntou à cabra a razão dela ter rido e chorado. "Em tempos passados, brahman", a cabra começou, "eu fui um brahman que ensinava os vedas da mesma forma que você. Eu também sacrificava uma cabra na festa dos mortos. Devido eu ter matado aquela única cabra, tive minha cabeça cortada 499 vezes. Ri alto quando compreendi que era meu último renascimento como animal a ser sacrificado. Hoje serei libertada da minha miséria. Por outro lado, chorei quando lembrei que por me matar você também poderá ser condenado a perder sua cabeça 500 vezes. Foi com pena de você que chorei." "Bem, cabra", disse o brahman, "nesse caso, não vou matá-la. Não se preocupe, eu irei protegê-la". "Você não compreende que a sua proteção é fraca. A força do meu destino é muito forte", disse a cabra. O brahman desamarrou a cabra e disse aos seus discípulos que não deixassem ninguém machucá-la. Obedientemente, eles seguiram o animal para protegê-lo. Livre, a cabra começou a pastar. Esticou o seu pescoço para alcançar as folhas de um arbusto que estava no topo de uma pedra enorme. Naquele exato momento, um raio caiu na pedra quebrando um pedaço pontiagudo que voou para o ar e cortou a cabeça da cabra. Uma multidão aglomerou-se em volta da cabra morta e começou a conversar sobre o espantoso acidente. Uma árvore deva tinha observado tudo desde a compra da cabra até a sua morte, esboçou uma lição do incidente e disse à multidão "Se as pessoas soubessem que o castigo transformará o renascimento em dor, parariam de tirar a vida. Um destino terrível aguarda aquele que escraviza". Com essa explanação da lei do carma a deva deixou os ouvintes com medo do inferno. Ficaram tão assustados que desistiram de praticar os sacrifícios de animais. A deva, depois, instruiu as pessoas sobre os preceitos e sobre a premência de se fazer o bem. Com o tempo aquela deva morreu. Por muitas gerações as pessoas permaneceram fervorosas nos preceitos, praticavam a caridade e trabalhos beneméritos, para que renascessem no paraíso. O Buda terminou sua lição e disse: "Naqueles dias, eu fui aquela deva". A tradução deste texto é uma preciosa colaboração de Sonia Giusti .

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

À procura das Pérolas.


Ananda disse ao Buda: “O senhor, ó Buda, nasceu em uma família real, permaneceu sentado sob uma árvore e meditou sobre a sabedoria durante seis anos. Obter assim (a dignidade) de Buda é lográ-la facilmente”. O Buda respondeu a Ananda: “Certa vez, Ananda, havia um senhor proprietário extremamente rico que possuía toda sorte de jóias, mas como não possuía as verdadeiras pérolas vermelhas, não se sentia satisfeito. Levando consigo outros homens, ele foi ao mar para recolher algumas pérolas; após superar vários perigos e obstáculos, conseguiu chegar ao local onde se encontravam as jóias. Ele cortou seu corpo para fazer correr o sangue, o qual colocou em um saco untado com óleo, suspenso no fundo do mar. As ostras, ao sentirem o odor do sangue, vieram sugá-lo. Então ele pôde retirar as ostras e, abrindo-as, fez saírem as pérolas; recolhendo-as dessa maneira durante três anos, ele chegou a formar um colar inteiro. Quando retornava, ao chegar à margem de um rio, seus companheiros, vendo que trazia jóias preciosas, armaram-lhe uma cilada. Enquanto o seguiam para pegar água, reuniram-se e o atiraram em um poço, que depois cobriram, e partiram. Passado um longo tempo desde que caíra no fundo do poço, o homem percebeu um leão que se aproximava por um orifício lateral para beber água. Ele novamente teve muito medo. Mas, quando o leão partiu, o homem procurou a passagem por onde o animal havia vindo, pôde sair (do poço) e voltar a seu país. Quando seus companheiros retornavam à sua casa, o homem os chamou e disse: “Vocês me roubaram um colar. Ninguém o sabe, nem que vocês também tentaram-me fazer perecer. Devolvam-no em segredo e eu não os denunciarei”. Temerosos, os homens devolveram as pérolas. De posse das jóias, o proprietário levou-as para casa. Ele tinha dois filhos que brincavam com as pérolas, colocando-as sobre o corpo, e perguntavam um ao outro: “De onde vêm essas pérolas?”. Um deles disse: “Elas vieram do saco que tenho na mão”. O outro disse: “Elas vieram de um jarro que está nesta sala”. Vendo aquilo, o pai começou a rir. Sua esposa lhe perguntou a razão, e ele respondeu: “Recolhi essas pérolas mediante um sofrimento extremo; essas crianças as receberam de mim, não sabem nada dessa história e pensam que as pérolas vieram de um jarro”. O Buda disse a Ananda: “Você me vê somente após ter-me tornado Buda, mas ignora com que esforço e pena me dediquei ao estudo por incontáveis kalpas. Agora cheguei ao objetivo e você pensa que foi fácil, tal como aquelas crianças que pensavam que as pérolas vinham do jarro”. Assim, podemos atingir o objetivo praticando inúmeras boas ações e acumulando mérito durante muitos kalpas, mas não se trata do resultado, nem de um só ato, de uma única ação ou de uma só vida.

..

Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...