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quinta-feira, 14 de setembro de 2017

O Cachorro e o Pato.


Numa fazenda muito distante da cidade, moravam vários animais, dentre eles o cachorro e pato, mas esses dois nunca se deram bem. Um dia, o cão resolveu ir embora sem avisar a ninguém. No caminho, ele começou a falar sozinho: -Eu só vou embora, por causa do pato. Ao amanhecer o dia, o pato não encontrou o cachorro, então começou a dizer: -Onde está aquele cachorro chato??? Aconteceu que, o cão começou a sentir falta do pato e o pato dele, assim o cão, com muita saudade, resolveu voltar. MORAL: É preciso perceber a importância que têm aqueles que convivem com a gente.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Não Quebre Uma Promessa Ao Orixá: Iroko.


A PROMESSA FEITA À IROKÔ Conta um iton (lenda) do Orixá Iroko que havia uma vendedora de Obi e Orobô que todos os dias, ao ir para o mercado, passava por um grande pé de Iroco e lhe deixava uma oferenda, pedindo que ajudasse a engravidar, assim mais tarde, teria alguém para ajudá-la com a mercadoria que carregava na cabeça num pesado balaio e, também companhia na velhice. Prometia a Iroco um bode, galos, obis, orobos e uma série de oferendas da predileção do Orixá sagrado da Arvore. A mulher concebeu e deu a luz a uma filha, esquecendo-se da promessa no mesmo instante. Ao ir para o mercado, escolhia outro caminho, esquivando-se de passar perto de Iroco, com medo que o Orixá cobrasse a promessa. A menina cresceu, forte e sadia e, um dia a mulher teve necessidade de passar, com a filha, perto de Iroko. Não tinha outro jeito se não por ali. Saudou a arvore, sem se deter, e seguiu seu caminho, com o balaio na cabeça. A criança parou junto a quem lhe tinha dado a vida (sem de nada saber), achando Iroco belo e majestoso. Apanhou uma folha caída no chão e não se deu conta que a mãe seguia em frente, andando mais depressa que de costume, quase correndo. Quando a mulher percebeu que tinha caminhado ligeiro demais, já estava muito afastada da menina. Olhando para trás. Viu a arvore bailando com a criança e falando da promessa abandonada. As enormes raízes abriram um buraco na terra, suficientemente grande para tragar a menina, propriedade do orixá. "Quem Prometer, Que Cumpra". O culto a Iroko é um dos mais populares na terra yorubá e as relações com esta divindade quase sempre se baseiam na troca: um pedido feito, quando atendido, sempre deve ser pago pois não se deve correr o risco de desagradar Iroko, pois ele costuma perseguir aqueles que lhe devem. Essa Lenda tem o ensinamento de que não importa o que foi pedido “o que é tratado não sai caro”, lembre-se de sempre que o Orixá lhe pedir alguma coisa por mais simples que pareça não deixe de pagar ou atender o que seu Orixá pediu.

sábado, 2 de setembro de 2017

Apenas "Duas Moedas".


Um jovem, estudante em uma das universidades, foi um dia dar um passeio com um professor, que era comumente chamado de amigo pelos alunos, isso por conta de sua bondade para com aqueles que esperaram por suas instruções. Andando juntos viram deitado no caminho de um par de sapatos velhos, que supostamente pertencia a um homem pobre que trabalhava em um campo por perto, e que tinha quase terminado seu trabalho diário. O aluno virou-se para o professor, dizendo: “Vamos fazer uma pegadinha sem maldade com o homem:. Vamos esconder seus sapatos, e esconder-nos atrás dos arbustos, e esperar para ver a sua perplexidade quando ele não encontrá-los” “Meu jovem amigo”, respondeu o professor, “nunca devemos nos divertir à custa dos pobres. Mas você é rico e pode dar-se um prazer muito maior por meio deste pobre homem. Coloque uma moeda em cada sapato, e depois vamos nos esconder e ver como isso afeta-lo. ” O aluno fez isso e ambos se colocaram atrás dos arbustos. O pobre homem logo terminou seu trabalho, saiu do campo para o caminho onde ele havia deixado seu casaco e sapatos. Depois de colocar o casaco, ele enfiou o pé em um de seus sapatos, mas sentindo algo duro, ele abaixou-se para ver o que era, e encontrou a moeda. Espanto e admiração eram vistos em seu rosto. Ele contemplava a moeda, virou-as várias vezes olhando sempre para ela. Ele então olhou em volta para todos os lados, mas não viu pessoa alguma. Depois ele colocou o dinheiro no bolso, e começou a colocar o outro sapato, mas sua surpresa foi dobrada ao encontrar a outra moeda. Seus sentimentos venceram, ele caiu de joelhos, olhou para o céu e pronunciou em voz alta um fervoroso agradecimento em que falou de sua esposa que estava doente e indefeso, e seus filhos sem pão, a quem esta graça oportuna, de alguma mão desconhecida , pouparia de perecer. O estudante ficou lá profundamente afetado, e seus olhos se encheram de lágrimas. “Agora”, disse o professor, não está muito mais satisfeito do que se tivesse feito a brincadeira maldosa? ” O jovem respondeu: “Você me ensinou uma lição que jamais esquecerei Sinto-me agora a verdade destas palavras, que eu nunca compreendi antes:.” É mais abençoado dar do que receber “. __________________________________________________

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

África.


Segundo a tradição, o culto de Egungun é originário da região de Oyò, na África. É um culto exclusivo de homens, sendo Alápini o cargo mais elevado dentro do culto, tendo, como auxiliares, os Ojés. Todo integrante do culto de egungun é chamado de Mariwó. Xangô (Sòngó) é o fundador do culto a egungum: somente ele tem o poder de controlá-los, como diz um trecho de um Itan: “ Em um dia muito importante, em que os homens estavam prestando culto aos ancestrais, com Xangô à frente, as Yàmi fizeram roupas iguais às de Egungum, vestiram-na e tentaram assustar os homens que participavam do culto. Todos correram mas Xangô não o fez, ficou e as enfrentou, desafiando os supostos espíritos. As Yàmi ficaram furiosas com Xangô e juraram vingança. Em um certo momento em que Xangô estava distraído atendendo a seus súditos, sua filha brincava alegremente, subiu em um pé de obi, e foi aí que as Yàmi atacaram e derrubaram Adubaiyni, a filha de Xangô que ele mais adorava. Xangô ficou desesperado, não conseguia mais governar seu reino, que, até então, era muito próspero. Foi até Orunmilà, que lhe disse que Yàmi é que havia matado sua filha. Xangô quis saber o que poderia fazer para ver sua filha só mais uma vez, e Orunmilà lhe disse para fazer oferendas ao orixá Ikù (Oniborun), o guardião da entrada do mundo dos mortos. Assim fez Xangô, seguindo à risca os preceitos de Orunmilà. Xangô conseguiu rever sua filha e pegou para si o controle absoluto dos egunguns (ancestrais), estando agora sob domínio dos homens este culto e as vestimentas dos egunguns, e se tornando terminantemente proibida a participação de mulheres neste culto. Por terem provocado a ira de Olorum, Xangô, Ikú e dos próprios egunguns, este foi o preço que as mulheres tiveram que pagar pela maldade de suas ancestrais, as Yami. ”

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Orixá Ossain Dá Uma Folha Para Cada Um Dos Orixás.


Conta o Iton (Lenda) que Ossaim dá uma folha para cada orixá, o senhor das folhas, também filho de Nanã e irmão de Oxumarê, Ewá e Obaluaê, era o senhor das ewê, da ciência e das ervas, o orixá que conhece o segredo da cura e o mistérios da vida. Todos os orixás recorriam a Ossaim para curar qualquer moléstia, qualquer mal do corpo Todos dependiam de Ossaim na luta contra a doença. Todos iam à casa de Ossaim oferecer seus sacrifícios. Em troca Ossaim lhes dava preparados mágicos: banhos, chás, infusões, pomadas, abô (banho de ervas), beberagens. Curava as dores, as feridas, os sangramentos; as disenterias, os inchaços e fraturas; curava as pestes, febres, órgãos corrompidos; limpava a pele purulenta e o sangue pisado; livrava o corpo de todos os males. Um dia Xangô, que era o deus da justiça, julgou que todos os orixás deveriam compartilhar o poder de Ossaim. conhecendo o segredo das ervas e o dom da cura. - Xangô Sentenciou .Que Ossaim Dividisse Suas Folhas Com Os Outros Orixás. Mas Ossãe negou-se a dividir suas folhas com os outros orixás Xangô então ordenou que Iansã soltasse o vento e trouxesse ao seu palácio todas as folhas das matas de Ossaim para que fossem distribuídas aos orixás, Yansã fez o que Xangô determinara. Gerou um furacão que derrubou as folhas das plantas e as arrastou pelo ar em direção ao palácio de Xangô. Ossaim percebeu o que estava acontecendo e gritou: *Euê uassá!*. "As folhas funcionam!" Ossaim ordenou às folhas que voltassem às suas matas 1 e as folhas obedeceram às ordens de Ossaim. Quase todas as folhas retomaram para Ossaim. As que já estavam em poder de Xangô perderam o axé, perderam o poder de cura. O orixá-reí, que era um orixá justo, admitiu a vitória de Ossaim. Entendeu que o poder das folhas devia ser exclusivo de Ossãe e que assim devia permanecer através dos séculos. Ossaim, contudo, deu uma folha para cada orixá, deu uma ewê para cada um deles. Cada folha com seus axés e seus ofós, que são as cantigas de encantamento, sem as quais as folhas não funcionam. Ossaim distribuiu as folhas aos orixás para que eles não mais o invejassem. Eles também podiam realizar proezas com as ervas, mas os segredos mais profundos ele guardou para si. Ossayim não conta seus segredos para ninguém, Ossain nem mesmo fala. Fala por ele seu criado Aroni. Os orixás ficaram gratos a Ossaim e sempre o reverenciam quando usam as folhas.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Lenda de Nanã Buruku.


Fez de fogo e o homem se consumiu. Tentou azeite, água e até vinho de palma, e nada. Foi então que Nanã veio em seu socorro e deu a Oxalá a lama, o barro do fundo da lagoa onde morava ela, a lama sob as águas, que é Nanã. Oxalá criou o homem, o modelou no barro. Com o sopro de Olorum ele caminhou. Orixás – Sobre Nanã e sua Lenda Com a ajuda dos Orixás povoou a Terra. Mas tem um dia que o homem tem que morrer. O seu corpo tem que voltar à terra, voltar à natureza de Nanã. Nanã deu a matéria no começo mas quer de volta no final tudo o que é seu. Nanã é considerada dentro do Culto ao Candomblé (culto orixá brasil) como um dos mais velhos orixás cultuados na atualidade, no video a seguir escute os canticos para este Orixá cultuado tanto no Candomblé quanto na querida Umbanda. Xirê De Nanã Em Ketu No Candomblé

YAMIM OXORONGÁ A MÃE ANCESTRAL UNIVERSAL.


Na liturgia tradicional Yoruba a que deu origem a Afro-brasileira, a Mãe Universal é denominada como a própria Terra-Negra, consequentemente possuindo vários nomes referentes a seus vários aspectos, não só dentro do âmbito natural como também dentro de vários âmbitos religiosos Yorubà. Um de seus títulos mais respeitado é ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ, ou Yamin Oxorongá como é pronunciado no Brasil nome que é cultuada na "Sociedade Òsòróngà". Já na sociedade Òrìsà onde é cultuada primordialmente junto com ÒÒRÌSÀNLÀ-ÒBÁTÁLÀ (Oxalá), principalmente por ser o âmbito que ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ entra ritualmente no contexto feminino na interação com o oposto através de tudo que é Branco, se relacionando intimamente no culto da cabaça de Efun, atuando como um significante complemento na formação do Par universal e sobrenatural, ou seja, a união dos opostos refletida numa visão da união de ÒÒRÌSÀNLÀ (Orinxalá) como o esposo mítico da grande Mãe Òrìsà ÌYÀMÌ-NLÀ, renomeada necessariamente com o nome de ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ onde é primordialmente proprietária da cor vermelha, cor símbolo da vida, fonte de energia, poder sobrenatural, vivacidade, crescimento, dinamismo, movimento, possibilidade, sensibilidade, fertilidade. Somente após a união ritual do branco com o vermelho, os quais unidos ritualmente são aspecto rituais capazes de dar existência à algo, tanto espiritual quanto físico, ou seja, a única forma de se fazer nascer ritualmente a força de um determinado Orixá no culto e principalmente numa cabeça de Yawo (recém iniciado), como também expressam a forma de união dos gêneros (macho e fêmea) presidindo o nascimento de seres físicos no planeta. O que é preciso distinguir sobre o nome ÒSÒRÓNGÀ, que é nada mais nada menos, que uma Sociedade executora de rituais aos ancestrais, onde ÌYÀMÌ encabeça como a matriarca das IYÁ-MI (minhas mães), ou seja, tanto Orixás Obirin (fêmeas) quanto os espíritos das Mães remotas e recentemente desencarnadas (Egungun feminino), cultuadas num complexo de ascensão a feminilidade, onde o homem principalmente tem seu precioso desempenho, administrando as foças femininas, num outro tipo de interação dos opostos, agora força sobrenatural feminina somada a força física masculina, ato precioso para ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ, que abençoa os homens com fecundidade através de Òòrìsà’nlà. No culto chamado Awo-Funfun, ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ é conhecida como a Mãe vermelha, onde necessariamente é mantida com esse mesmo nome, estruturalmente cultuada como esposa mítica de ÒÒRÌSÀNLÀ-OBATALA, onde entre muitos títulos classificados funfun’s (primordiais) é também chamada de IYEMOWO (mãe que possibilita dinheiro à suas filhas), ou seja, os búzios, elemento este símbolo da riqueza e ancestralidade de todas as Iyagbas, pertencendo primordialmente a Obaluaye o Orixá que possibilita riquezas matérias. Este fato é comprovado na iniciação de um Yawo seja à ÌYÀMÌ ou IYEMONJA, quando irrevogavelmente tanto em pequenos ou grandes rituais, seus Elegun’s (iniciados de santo) saem à público com suas roupas Vermelha ou Branca completamente cobertas de Aje ( Búzios), num pedido único de riqueza seguidamente expressando a antigüidade desse Supremo Òrìsà feminino, seja qual for seu aspecto. Dizer que ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ não é um Orixá, ou dizer que Ela simplesmente não tem iniciação num culto próprio, é indiscutivelmente incorrer numa enorme falta de conhecimento referente a ÌYÀMÌ-ÒSÒRÓNGÀ.Iyami-Oxorongá Autoria: Prof e Bàbálòrìsà: Wagner K.S. TI OLÒGÚN

Oya ganha de Obaluaiê o reino dos mortos.


Certa vez houve uma festa com todas as divindades presentes. Omulu-Obaluaiê chegou vestindo seu capucho de palha. Ninguém o podia reconhecer sob o disfarce e nenhuma mulher quis dançar com ele. Só Oya, corajosa, atirou-se na dança com o Senhor da Terra. Tanto girava Oya na sua dança que provocava vento. E o vento de Oya levantou as palhas e descobriu o corpo de Obaluaê. Para surpresa geral, era um belo homem. O povo o aclamou por sua beleza. Obaluaê ficou mais do que contente com a festa, ficou grato. E, em recompensa, dividiu com ela o seu reino. Fez de Oya a rainha dos espíritos dos mortos. Rainha que é Oya Igbalé, a condutora dos eguns. Oya então dançou e dançou de alegria. Para mostrar a todos seu poder sobre os mortos, quando ela dançava agora, agitava no ar o iruquerê, o espanta-mosca com que afasta os eguns para o outro mundo. Rainha Oya Igbalé, a condutora dos espíritos. Rainha que foi sempre a grande paixão de Omulu..

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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